Lição 7: Vitória em Ai (Josué 8:1-35)
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Quantas vezes Deus deve engendrar a derrota antes de poder engendrar a vitória. Por vezes, o sucesso entra pela porta dos fundos do fracasso. Ao iniciarmos este capítulo, recordo-me de alguns versículos no Salmo 119. “Antes de ser afligido, andava errado; mas agora, guardo a tua palavra” (vs. 67); e “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos” (vs. 71).
Neste capítulo, vemos novamente a graça de Deus e a verdade da restauração. As derrotas nunca têm de ser o fim. De facto, podem ser o início, se apenas respondermos à graça de Deus como um Pai celestial amoroso e cuidadoso, que age para produzir em nós crescimento espiritual e mudanças à semelhança de Cristo. Porém, tal não minimiza as consequências do pecado. No incidente em Ai, o nome de Deus fora desonrado, vidas tinham sido perdidas e uma família pagara o pecado com a morte. O ímpeto que Israel ganhara foi temporariamente perdido e o povo de Deus ficou cheio de melancolia e desespero.
A história de Ai é uma mensagem de aviso. Lembra-nos que o pecado não pode ser tolerado na vida cristã. Impede a bênção de Deus da perspectiva de uma existência cristã produtiva. O pecado entristece e extingue o Espírito.
A história de Ai é também uma proclamação de esperança. Recorda-nos que a bênção e a produtividade podem aparecer assim que se confessa e se lida com o pecado.
A Convocação para a Batalha (8:1-2)
1 Então disse o Senhor a Josué: Não temas, e não te espantes: toma contigo toda a gente de guerra, e levanta-te, sobe a Ai: olha que te tenho dado na tua mão o rei de Ai, e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra. 2 Farás, pois, a Ai, e a seu rei, como fizeste a Jericó e a seu rei: salvo que, para vós saqueareis os seus despojos e o seu gado: põe emboscadas à cidade, por detrás dela.
Conforto do Senhor (vs. 1a)
Estando o pecado de Acan julgado, o favor de Deus relativamente à nação foi recuperado. A próxima coisa que lemos diz respeito à nova revelação que Deus fez a Josué, para o encorajar e lhe fornecer orientações para a vitória. As primeiras palavras que Josué ouviu foram " Não temas, e não te espantes ". Josué já escutara estas palavras antes. São palavras especiais para encorajar o povo de Deus quando este enfrenta o inimigo:
- Foram as palavras que Moisés proferiu em Cades-Barneia ao enviar os doze espiões (Deut. 1:21).
- Foram também as palavras que Josué ouviu de Moisés 40 anos mais tarde, quando este entregou as rédeas da liderança a Josué, que ficaria assim responsável por levar a nação até à terra da promessa (Deut. 31:8).
- Depois, Josué escutaria palavras similares directamente do Senhor, quando Ele o comissionou para liderar o povo até à terra (Josué 1:9).
- Mais tarde, Josué usaria as mesmas palavras para encorajar a nação perante os seus inimigos, e seriam usadas em três outras ocasiões, quando Judá enfrentasse adversários e probabilidades terríveis (Josué 8:1; 10:25; 2 Crónicas 20:15, 17; 32:7).
Isto serve para nos recordar que Deus É um Deus de conforto, que quer consolar e encorajar-nos através da Sua Palavra (confira Isa. 40:1; 2 Cor. 1:3 ss; Rom. 15:4).
Orientações Do Senhor (vss. 1b-2)
Assegurada a bênção do Senhor através de palavras de conforto, foram dadas algumas orientações específicas.
(1) Não cometam o mesmo erro outra vez: a palavra de Deus a Josué era que usasse todos os guerreiros de Israel. Embora a causa primária para a derrota em Ai tivesse sido o pecado de Acan, uma causa secundária foi subestimarem o inimigo, sobrestimarem-se a si mesmos e fiarem-se no Senhor (confira 7:3‑4). Por isso, é-lhes agora dito que levem todos os homens de guerra e avancem às ordens de Deus, confiando no facto de que seria Deus que lhes daria a vitória.
(2) Transformem o lugar da derrota no lugar da vitória: Repare no que acontece aqui. É novamente dito a Josué que avance e ataque Ai. Ele deverá regressar ao local da derrota e, agora, uma vez que Josué e o povo se relacionam de forma correcta com o Senhor, Deus prometeu que poderiam transformar o lugar da derrota num lugar de vitória.
(3) A base da vitória é sempre a mesma: As palavras "como a Jericó" recordam-nos que a vitória em Ai não só seria tão completa como a que ocorrera em Jericó, mas também que, como em Jericó, aconteceria através do poder de Deus, independentemente da estratégia usada. Deus quer que os nossos lugares de derrota se transformem em lugares de vitória. Não é suposto vivermos na derrota ou aceitá-la como norma para a vida cristã. Mas, como sempre, a vitória chega através da fé na presença e provisão de Deus.
(4) Os prometidos despojos da vitória — a ironia da bênção de Deus: No versículo 2, foi dito a Josué que os despojos de Ai e o gado poderiam ser agora tomados por Israel. Enquanto primícia da terra, Jericó fora colocada sob anátema, mas tal não foi o caso de Ai. Que ironia! A impaciência de Acan, não reprimida por paciência e confiança no Senhor para a provisão das suas necessidades, levou na verdade a que perdesse precisamente aquilo que desejara e muito mais. Desperdiçou a sua vida. "Se Acan tivesse somente suprimido os seus desejos ambiciosos e egoístas e obedecesse à palavra de Deus em Jericó, teria mais tarde tudo o que o seu coração desejasse e também a bênção de Deus. Quão fácil é pegarmos nos assuntos com as próprias mãos e anteciparmo-nos ao Senhor!"1. O caminho da fé e da obediência é sempre o melhor.
(5) Uma mudança nas estratégias (vs. 2b): A estratégia usada em Ai diferia inteiramente da que fora empregue em Jericó. Tal é altamente instrutivo para nós no ministério, nas batalhas espirituais ou no caminho a que Deus nos conduz. "Os israelitas não marcharam à volta das muralhas de Ai por sete vezes, nem as muralhas caíram milagrosamente".2 Era agora ordenado a Israel que conquistasse a cidade através de um combate normal.
Princípio: Não devemos esperar que Deus aja da mesma forma ou nos conduza sempre ao mesmo caminho. Temos de estar abertos e sensíveis aos diversos caminhos a que Deus nos pode conduzir. Enquanto Soberano Deus do universo, Ele nunca está limitado a um método particular para alcançar os Seus propósitos. Quando a minha esposa e eu frequentávamos o seminário, Deus proveu as nossas necessidades de numerosas maneiras. Por vezes, agia de formas que pareciam quase miraculosas. Noutras ocasiões, actuava mais através de meios e métodos naturais mas, atrás de tudo, estava a obra soberana e a atenção do Senhor.
A Estratégia para a Batalha (8:3-13)
3 Então Josué levantou-se, e toda a gente de guerra, para subir contra Ai: e escolheu Josué trinta mil homens valentes e valorosos, e enviou-os de noite. 4 E deu-lhes ordem, dizendo: Olhai, poreis emboscadas à cidade, por detrás da cidade; não vos alongueis muito da cidade: e todos vós estareis apercebidos. 5 Porém eu, e todo o povo que está comigo, nos achegaremos à cidade: e será que, quando nos saírem ao encontro, como dantes, fugiremos diante deles. 6 Deixai-os, pois, sair atrás de nós, até que os tiremos da cidade; porque dirão: Fogem diante de nós, como dantes. Assim fugiremos diante deles. 7 Então saireis vós da emboscada, e tomareis a cidade: porque o Senhor, vosso Deus, vo-la dará na vossa mão. 8 E será que, tomando vós a cidade, poreis a cidade a fogo; conforme à palavra do Senhor fareis; olhai que vo-lo tenho mandado. 9 Assim Josué os enviou, e eles se foram à emboscada; e ficaram entre Betel e Ai, ao ocidente de Ai: porém Josué passou aquela noite no meio do povo.
10 E levantou-se Josué de madrugada e contou o povo; e subiram ele e os anciãos de Israel, diante do povo, contra Ai. 11 Subiu, também, toda a gente de guerra que estava com ele, e chegaram-se, e vieram em frente da cidade, e alojaram-se da banda do norte de Ai; e havia um vale entre ele e Ai. 12 Tomou também alguns cinco mil homens, e pô-los entre Betel e Ai, em emboscada, ao ocidente da cidade. 13 E puseram o povo, todo o arraial que estava ao norte da cidade, e a sua emboscada ao ocidente da cidade: e foi Josué aquela noite ao meio do vale.
A estratégia para a captura de Ai era engenhosa (vss. 3‑9). Envolvia montar uma emboscada atrás (a ocidente) da cidade. O próprio Deus dissera a Josué para assim fazer (vss. 2, 8). A concretização deste plano envolvia três destacamentos de soldados. O primeiro era um grupo de guerreiros tipo comando, que foram enviados durante a noite para se esconderem na parte oeste da cidade. A sua missão era entrar em Ai e incendiarem-na depois de os seus defensores a desertarem a fim de perseguirem Josué e o seu exército, como haviam feito anteriormente. É dito que esta unidade abrangia 30,000 soldados. A presença de grandes rochas na região possibilitaria que todos estes homens permanecessem escondidos; ainda assim, parece um número excessivo de soldados para esta missão em particular. Em relação aos 30,000, Ryrie salienta:
Um número aparentemente grande para uma emboscada. Tem sido sugerido que em vez de "mil" se deveria ler "comandante". Se assim for, Josué enviou 30 comandantes numa emboscada tipo comando. 3
O segundo contingente era o exército principal que, bem cedo na manhã seguinte, percorreu as 15 milhas (cerca de 24 quilómetros) desde Gilgal e acampou à vista desarmada no lado norte de Ai. Guiado por Josué, este exército constituía uma força de diversão, destinada a atrair os defensores de Ai para fora da cidade.
O terceiro contingente era outra emboscada, contando 5,000 homens que se encontravam posicionados entre Betel e Ai, de modo a impedir uma possível chegada de reforços desde Betel para ajudar os homens de Ai. 4
A Descrição da Batalha (8:14-29)
14 E sucedeu que, vendo-o o rei de Ai, se apressaram, e se levantaram de madrugada, e os homens da cidade saíram ao encontro de Israel ao combate, ele e todo o seu povo, ao tempo assinalado, perante as campinas: porque ele não sabia que se lhe houvesse posto emboscada detrás da cidade. 15 Josué, pois, e todo o Israel, se houveram como feridos diante deles, e fugiram pelo caminho do deserto. 16 Pelo que, todo o povo que estava na cidade foi convocado para os seguir: e seguiram a Josué e foram atraídos da cidade. 17 E nem um só homem ficou em Ai, nem em Betel, que não saísse após Israel: e deixaram a cidade aberta, e seguiram a Israel.
18 Então o Senhor disse a Josué: Estende a lança que tens na tua mão para Ai; porque a darei na tua mão. E Josué estendeu a lança que estava na sua mão para a cidade. 19 Então a emboscada se levantou do seu lugar, apressadamente, e correram, estendendo ele a sua mão, e vieram à cidade, e a tomaram; e apressaram-se, e puseram a cidade a fogo. 20 E, virando-se os homens de Ai para trás, olharam, e eis que o fumo da cidade subia ao céu, e não tiveram lugar para fugirem, para uma parte nem outra; porque o povo que fugia para o deserto se tornou contra os que os seguiam. 21 E, vendo Josué e todo o Israel que a emboscada tomara a cidade, e que o fumo da cidade subia, tornaram, e feriram os homens de Ai. 22 Também aqueles da cidade lhes saíram ao encontro, e assim ficaram no meio dos israelitas, uns de uma, e outros de outra parte: feriram-nos, até que nenhum deles ficou, que escapasse. 23 Porém ao rei de Ai tomaram vivo, e o trouxeram a Josué.
24 E sucedeu que, acabando os israelitas de matar todos os moradores de Ai no campo, no deserto onde os tinham seguido, e havendo todos caído ao fio da espada, até todos serem consumidos, todo o Israel se tornou a Ai, e a puseram a fio de espada. 25 E todos os que caíram aquele dia, assim homens como mulheres, foram doze mil: todos os moradores de Ai. 26 Porque Josué não retirou a sua mão, que estendera com a lança, até destruir, totalmente, a todos os moradores de Ai. 27 Tão somente os israelitas saquearam para si o gado e os despojos da cidade, conforme à palavra do Senhor, que tinha ordenado a Josué. 28 Queimou, pois, Josué a Ai: e a tornou num montão perpétuo, em assolamento, até ao dia de hoje. 29 E ao rei de Ai enforcou num madeiro, até à tarde; e ao pôr-do-sol ordenou Josué que o seu corpo se tirasse do madeiro; e o lançaram à porta da cidade, e levantaram sobre ele um grande montão de pedras, até ao dia de hoje.
O plano decorreu com toda a regularidade (vss. 14‑22). Assim que o rei de Ai avistou o exército de Israel, mordeu a isca e perseguiu os israelitas, que fingiram retirar-se com medo como antes haviam feito. À ordem de Deus, Josué estendeu a lança na sua mão e, tendo isto como sinal, as tropas escondidas em emboscada do lado oeste correram até à cidade e incendiaram-na. Tal deixou cercados os soldados de Ai, sem lugar para fugirem já que, nesse momento, Josué e os seus homens, acompanhados dos 5,000 escondidos em emboscada, voltaram-se para combater os homens de Ai. "Mas, antes que se pudessem orientar, foram apanhados por um movimento em tenaz dos soldados israelitas, e destruídos." 5
Depois de matar todos os soldados de Ai, o exército de Israel reentrou na cidade e matou os seus habitantes (23‑29). Os soldados e cidadãos mortos totalizaram 12,000. Foi retirado saque da cidade, conforme Deus dissera que se poderia fazer (vs. 2). A cidade foi transformada num monte de ruínas.
O rei de Ai, previamente poupado, foi enforcado numa árvore até à tarde, sendo depois sepultado debaixo de um montão de pedras (confira o sepultamento semelhante de Acan, 7:26). O corpo do rei foi removido da árvore ao pôr-do-sol devido à ordem de Deus (Deut. 21:22‑23; confira Josué 10:27). Desta forma, Israel, tendo recuperado o favor de Deus, tornou-se vitorioso sobre a cidade de Ai. Do seu fracasso surgiu não apenas uma segunda oportunidade, mas também uma grande vitória, acompanhada de algumas lições bem necessárias. Embora nunca devamos procurar falhar, o fracasso pode ser a porta dos fundos para o sucesso, já que Deus está disposto a perdoar e a restaurar-nos, caso lidemos com o nosso pecado do modo prescrito na Palavra.
A Peregrinação Depois da Batalha (8:30-35)
30 Então Josué edificou um altar ao Senhor, Deus de Israel, no monte de Ebal, 31 Como Moisés, servo do Senhor, ordenou aos filhos de Israel, conforme ao que está escrito no livro da lei de Moisés, a saber: um altar de pedras inteiras, sobre o qual se não movera ferro: e ofereceram sobre ele holocaustos ao Senhor, e sacrificaram sacrifícios pacíficos. 32 Também escreveu ali, em pedras, uma cópia da lei de Moisés, que já tinha escrito diante dos filhos de Israel. 33 E todo o Israel, com os seus anciãos, e os seus príncipes, e os seus juízes, estavam de uma e outra banda da arca, perante os sacerdotes levitas, que levavam a arca do concerto do Senhor, assim estrangeiros como naturais; metade deles em frente do Monte Gerizím, e a outra metade em frente do monte Ebal; como Moisés, servo do Senhor, ordenara, para abençoar primeiramente o povo de Israel. 34 E depois, leu em alta voz todas as palavras da lei, a bênção e a maldição, conforme a tudo o que está escrito no livro da lei. 35 Palavra nenhuma houve, de tudo o que Moisés ordenara, que Josué não lesse perante toda a congregação de Israel, e das mulheres, e dos meninos, e dos estrangeiros que andavam no meio deles.
Depois da vitória em Ai, Josué fez o que parecia ser tolo humana e militarmente falando (30‑31). Parecer-nos-ia melhor prosseguir de imediato com a campanha militar e avançar rapidamente, de modo a capturar e assumir o controlo do sector central da terra. Mas não, Josué conduziu os israelitas por uma peregrinação espiritual, destinada a um tempo especial de adoração. Porquê? Moisés ordenara-o (Deut. 27:1‑8) por causa daquilo que este evento simbolizaria nas vidas dos israelitas.
Novamente, tal ilustra o princípio das prioridades principais: a nossa aptidão na vida está sempre dependente da nossa capacidade espiritual e orientação rumo ao plano de Deus. Muitos cristãos enfrentam continuamente a derrota nos seus caminhos porque são incapazes de reservar tempo para estarem sozinhos com o Senhor e reflectirem n'Ele, vestindo a sua armadura espiritual.
Por conseguinte, Josué conduziu sem demora toda a nação – homens, mulheres, crianças e o gado – desde o seu acampamento em Gilgal, para norte do Vale do Jordão, até ao local especificado por Moisés, os montes de Ebal (Josué 8:30) e Gerizím (v. 33), localizados em Siquém. Tratava-se de um percurso de cerca de 30 milhas (aproximadamente 48 quilómetros) e, evidentemente, não seria difícil nem perigoso, pois passariam por uma área escassamente povoada.
Os israelitas defrontavam-se com a possibilidade de um confronto com os homens da cidade de Siquém, uma fortaleza que vigiava a entrada no vale entre estas montanhas. Talvez os siquemitas tenham permanecido fechados na sua cidade, temerosos devido ao que haviam ouvido acerca das vitórias de Israel, ou quiçá Israel tenha conquistado a cidade pelo caminho. Campbell salienta: "É claro que a Bíblia não regista cada batalha da Conquista, e o registo da captura de Siquém poderá ter sido omitido. Por outro lado, a cidade poderia encontrar-se naquela altura em mãos aliadas, ou quiçá se tenha simplesmente rendido sem resistência”. 6
Poderemos porém perguntar, por que foi escolhida esta localização? As montanhas referidas estão localizadas no centro geográfico da terra, sendo grande parte da Terra Prometida visível de ambos os cumes. Portanto, tratava-se de uma localização que representava toda a terra, quer no momento da entrada em Canaã, quer quando a liderança de Josué estava a chegar ao fim (confira 24:1). Com a sua liderança a terminar, Josué reuniu novamente todas as tribos em Siquém e desafiou o povo a renovar os seus votos de aliança com o Senhor.
James Boice escreve:
Os Montes, que se encontram a cerca de três mil pés (914 metros) acima do nível do mar ou mil pés (305 metros) acima do vale entre ambos, são bastante áridos. O vale é frequentemente verde e, no local onde as montanhas se juntam, existe um anfiteatro natural. F. B. Meyer descreve-o como um lugar onde os montes são escavados "e o estrato de pedra calcária se quebra numa sucessão de saliências, apresentando a aparência de séries de bancos regulares". Este anfiteatro era o destino do povo, e foi ali que acamparam para a cerimónia. 7
Este local possui propriedades acústicas extraordinárias, sendo alguém que se encontre num dos montes facilmente ouvido por uma pessoa que esteja no outro.
As cerimónias aqui referidas envolviam três coisas. Campbell comenta sobre estes pontos:
Primeiramente, foi erigido no Monte Ebal um altar de pedras inteiras, e foram oferecidos sacrifícios (consistindo em holocaustos e sacrifícios de comunhão; confira Lev. 1; 3) ao Senhor. Jericó e Ai, nas quais eram adorados os falsos deuses dos cananeus, haviam caído. Israel adorava e proclamava agora publicamente a sua fé no único Deus verdadeiro.
Em segundo lugar, neste mesmo local, em Ebal mas talvez referindo-se a pedras diferentes, Josué também organizou algumas pedras de grandes dimensões. Na sua superfície, escreveu uma cópia da Lei de Moisés. Não foi registada a extensão gravada da Lei. Alguns sugerem que apenas foram escritos os Dez Mandamentos, enquanto outros pensam que a inscrição na rocha incluiria pelo menos o conteúdo de Deuteronómio 5‑26. Arqueólogos descobriram no Médio Oriente estelas ou pilares insculpidos similares, com seis a oito pés de comprimento (cerca de 1,8 a 2,4 metros). No Irão, a Inscrição de Behistun tem três vezes a extensão de Deuteronómio.
Terceiro, Josué leu… a Lei ao povo. Metade do povo estava posicionada nas encostas do Monte Gerizím, a sul, e a outra metade nas encostas do Monte Ebal, a norte, estando a arca da aliança rodeada de sacerdotes no vale entre os montes. À medida que as maldições da Lei eram lidas uma a uma, as tribos no Monte Ebal respondiam “Ámen!”. De modo similar, à medida que as bênçãos eram lidas, as tribos no Monte Gerizím respondiam “Ámen!” (Deut. 11:29; 27:12‑26). O enorme anfiteatro natural que ainda existe ali possibilitou que as pessoas escutassem cada palavra e, com toda a sinceridade, Israel afirmou que a Lei do Senhor era de facto a Lei da terra. 8
Assim, o Monte Ebal simbolizava as maldições, enquanto o Monte Gerizím representava as bênçãos. Este evento entre as duas montanhas constituiu uma enorme aula prática. O que aconteceria aos israelitas na terra, a história de Israel, iria depender de onde vivessem, quer fosse no Monte Ebal, em desobediência e sob maldição, ou no Monte Gerizím, em obediência e sob a bênção de Deus.
Campbell escreve: "A partir deste ponto, a história dos judeus dependeria da sua atitude relativamente à Lei que escutaram ser lida naquele dia. Quando eram obedientes, havia bênção; quando eram desobedientes, havia julgamento (confira Deut. 28). É trágico que as afirmações desta hora tão importante se tenham tão rapidamente desvanecido ".9 A verdade deste exemplo prático fora já demonstrada na vitória em Jericó e na derrota e posterior vitória em Ai. Quando se verificava obediência à Lei de Deus, existia vitória, mas a presença de desobediência resultava em derrota. Porém, há aqui mais conteúdo no qual deveríamos pensar, pois ninguém pode cumprir a lei. Neste exemplo prático, somos também recordados da graça e provisão de Deus. A cerimónia encenada ensina-nos mais do que o princípio de que a obediência traz bênção e a desobediência acarreta maldição.
O que acontece primeiro nesta cerimónia, antes da redacção e leitura da Lei? Foi erigido um altar feito de pedras inteiras, com vista à oferta de holocaustos e sacrifícios pacíficos, que apontam para a pessoa e obra de Cristo e solução de Deus para a maldição da Lei, mediante um sacrifício de substituição (8:31). Repare em três princípios importantes:
(1) A primeira coisa que Deus fez foi apontar para a graça e Sua solução para o pecado através da fé. Nesta ocasião, tanto a importância da Lei como o futuro de Israel, baseado na sua resposta à Lei, foram postos diante do povo. Ainda assim, a solução para o problema do pecado e fracasso foi a primeira coisa exposta. Porquê? Porque ninguém alcança uma obediência perfeita à Lei.
A mesma coisa era verdade no Sinai: ao mesmo tempo que Deus deu os Dez Mandamentos e os juízos, também deu os decretos, os sacrifícios. Ao mesmo tempo que dava Moisés aos israelitas, deu-lhes de igual modo o sumo sacerdote Aarão. Era como se Deus estivesse a dizer: "não devereis fazer isto, mas sei que o fareis, e aqui está a forma de escapardes à condenação".
(2) Moisés deu ordem para se construir o altar no Monte Ebal, o local onde as maldições destinadas à desobediência seriam lidas. Mas porquê este local em vez do lugar que representava a bênção pela obediência? Porque o altar era para pecadores. Era para aqueles que reconheceriam o seu pecado e viriam ao local de sacrifico não como justos, mas sim como pecadores.
Recorda-se das palavras da mulher samaritana em João 4? Os samaritanos construíram um altar em Gerizím, não em Ebal. A escolha de Gerizím para o altar sugere que se aproximavam de Deus não como pecadores, mas na sua própria justiça (confira João 4:20). Porém, as palavras do Senhor à mulher samaritana expuseram a ignorância espiritual desta, "Vós adorais o que não sabeis…" (vs. 22), descobrindo depois o seu pecado, "... tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido…" (vs. 18).
(3) O altar foi construído com pedras inteiras, sem trabalho humano. Tratava-se de uma completa negação do humanismo e da salvação (ou espiritualidade) pelas obras. Mostra que o ser humano nada pode acrescentar à obra de Deus para a salvação ou para a espiritualidade. Tudo acontece pela graça através da obra de Deus em Cristo. Tal torna-se um forte lembrete de que:
- Temos de reconhecer a nossa pecaminosidade e aproximarmo-nos de Deus como pecadores (Rom. 3:23).
- Temos de nos dirigir ao local do sacrifício, a cruz, reconhecendo a nossa necessidade de que outra pessoa morra no nosso lugar.
- Temos de repudiar as nossas obras humanas para a salvação: reconhecer que não há nada que possamos fazer ou acrescentar à obra do substituto de Deus para o nosso pecado, a pessoa e obra de Cristo.
A adoração no Monte Ebal fez o povo focar-se na Lei de Deus como aquela revelação especial de Deus, tão crucial para o seu bem-estar futuro enquanto Seu povo. A Lei dirigia a nação para aqueles estatutos justos que deveriam permitir a Israel tornar-se uma nação santa, um povo remido especial, um povo da propriedade de Deus e uma luz para as nações (veja Êx. 19:4-6; Deut. 4:1-8). A Lei dirigia Israel e todos os homens para os estatutos morais que são tão vitais para a justiça, lei e ordem dentro das nações. Mas fazia ainda mais. Demonstrava a santidade de Deus e, em virtude da incapacidade do homem quanto a guardar a Lei, mostrava ao homem o pecado que o separava de Deus. Através do tabernáculo, dos sacrifícios e do sacerdócio, apontava para a frente, em direcção a um Salvador em sofrimento, o Cordeiro de Deus, que deveria morrer pelo pecado do homem de modo a que este pudesse ter uma relação com Deus e fazer parte do povo de Deus num mundo caído.
Mas quão rapidamente o seu compromisso em relação a esta revelação especial de Deus se desvaneceu das suas mentes pois, no livro bíblico seguinte, Juízes, lemos acerca daquilo que caracterizava a nação aquando do tempo dos juízes: “Naqueles dias, não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia recto aos seus olhos” (Juízes 21:25).
Hoje em dia, não nos comportamos de modo diferente no nosso país. Embora a nossa nação tenha sido fundada nos preceitos da Escritura como a Lei moral de Deus, temo-nos basicamente afastado da Bíblia, no intuito de fazermos aquilo que é correcto aos nossos próprios olhos. Por termos rejeitado a Palavra de Deus e negado a sua relevância, voltámo-nos para as nossas imaginações fúteis (Efésios 4:17 ss). Em resultado, tornámo-nos como aqueles contra os quais Isaías clamou, experimentando não apenas a perversão do nosso próprio pensamento, mas também o julgamento de Deus sobre a nossa sociedade:
20 Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! 21 Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos! 22 Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens forçosos para misturar bebida forte: 23 Dos que justificam o ímpio por presentes, e ao justo negam justiça. 24 Pelo que, como a língua de fogo consome a estopa, e a palha se desfaz pela chama, assim será a sua raiz, como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel (Isaías 5:20-24).
Um mero olhar casual sobre a sociedade de hoje proporciona evidência clara de que necessitamos desesperadamente de uma renovação espiritual e moral e de um retorno às nossas raízes piedosas, tal como nos foram dadas pelos nossos antepassados. A ruína moral na sociedade a na nossa liderança, especialmente para uma nação com o nosso começo, está para lá do imaginável. Quanto a isto, somos muito parecidos com Israel. Concordo com Campbell, que diz:
A sobrevivência da nossa sociedade pode bem depender da prontidão de todo o povo, dos líderes em Washington e dos cidadãos espalhados pela terra quanto a permitir que os absolutos da Palavra de Deus se tornem a lei da terra. E os cristãos devem mostrar o caminho. Eu e você devemos realizar um compromisso diário com a tarefa de limpar e purgar o “Acan” de nós mesmos. Temos de nos comprometer com sermos pessoas de pureza, fé e integridade, por dentro e por fora, em público e em privado. Então – e apenas então – estaremos prontos a marchar contra as fortalezas inimigas que se intrometem no nosso caminho – e conquistar a vitória. 10
Texto original de J. Hampton Keathley, III.
Tradução de C. Oliveira.
1 Campbell, Joshua: Leader Under Fire, p. 68.
2 Campbell, p. 68.
3 Charles Caldwell Ryrie, Ryrie Study Bible, Expanded Edition, Moody Press, Chicago, 1995, p. 343.
4 Campbell, p. 69.
5 Campbell, p. 69.
6 Campbell, p. 70.
7 Boice, Joshua: We Will Serve the Lord, Revell, New Jersey, 1989, p. 89.
8 John F. Walvoord, Roy B. Zuck, Editors, The Bible Knowledge Commentary, Victor Books, Wheaton, 1983,1985, versão electrónica.
9 Walvoord/Zuck, versão electrónica.
10 Campbell/ Denny, p. 129.
La Revue Internet Des Pasteurs, Fre Ed 22, Edition de l’hiver 2017
Édition de l’hiver 2017
Auteur: Dr Roger Pascoe, Président
The Institute for Biblical Preaching
Cambridge, Ontario, Canada
(http://tibp.ca/)

“Renforcer les capacités de l’Église dans la prédication biblique et le leadership”
Première Partie: La Puissance Dans La Prédication, Pt. 5
« La puissance des Écritures »
A. La Puissance Des Écritures Dans La VIe Personnelle Du Prédicateur
Les Écritures doivent tout d’abord être à l’œuvre et puissantes dans la vie personnelle du prédicateur. Un prédicateur qui est appelé par Dieu proclame avant tout « tout le conseil de Dieu » (Actes 20:27) et croit que ...
1. La Bible est inspirée de Dieu (litt. « insufflée par Dieu »)
2. La Bible a été préservée miraculeusement par Dieu au fil des siècles
3. La Bible constitue l’autorité divine pour toutes les questions de foi et de pratique religieuse
4. La Bible accomplit parfaitement les desseins de Dieu (És. 55:11)
5. La Bible révèle de manière fiable le projet rédempteur de Dieu (2 Tim. 3:16-17)
Le prédicateur doit donc être dévoué aux Écritures, en dépendre et être dirigé par elles.
1. Le Prédicateur Doit Se Consacrer Aux Écritures
Il doit, tout comme Timothée, obéir à l’injonction divine « demeure dans les choses que tu as apprises, et reconnues certaines, sachant de qui tu les as apprises » (2 Tim. 3:14). Un attachement aux Écritures développé dans un esprit de persévérance et d’obéissance exige de la discipline.
2. Le Prédicateur Doit Dépendre Des Écritures
Pour dépendre des Écritures, il faut d’abord les connaître intimement. Et pour ce faire, il doit les lire. Premièrement, vous devez lire les Écritures par vous-même. C’est un des domaines les plus négligés dans la vie de tant de prédicateurs. Ils lisent beaucoup d’autres documents, mais pas les Écritures. Cela est l’œuvre de Satan en vue d’affaiblir notre prédication. Assurez-vous de prendre du temps chaque jour pour lire et méditer les Écritures afin de nourrir votre âme dans la Parole jusqu’au point de saturation. Ce n’est pas un temps d’étude, mais un rendez-vous de méditation (Ps. 42:2; 1:2).
Jésus dit « l’homme ne vivra pas de pain seulement… » (Matt. 4:4). Nous devons dépendre des Écritures, tout comme nous dépendons du pain pour vivre.
Lisez la Bible de manière méthodique et suivie. Planifiez vos lectures. Pensez à ce que vous avez lu. Demandez-vous, il y a-t-il...
(a) Une promesse à réclamer?
(b) Une leçon à apprendre?
(c) Une bénédiction à recevoir?
(d) Un commandement à suivre?
(e) Un péché à éviter?
Que ses « paroles demeurent en vous » (Jn 15:7). Intégrez les idées suscitées par votre lecture à vos prières à Dieu. Laissez ses paroles produire du fruit en vous. Partagez aux autres ce que vous avez appris à un moment approprié. Obéissez à ce que vous avez lu.
Deuxièmement, vous devez lire les Écritures en public. « Appliquez-vous à la lecture »(1 Tim. 4:13). Quand Paul demande à Timothée de lire la Parole, il pense aussi à la lecture publique en assemblée. À cette époque, cela répondait au besoin de lecture pour ceux qui n’avaient pas accès aux Écritures ou qui ne pouvaient pas les lire. Aujourd’hui, cela répond au besoin de donner une place proéminente aux Écritures dans un esprit d’adoration.
3. Le Prédicateur Doit Être Dirigé Par Les Écritures
« Toi, demeure dans les choses que tu as apprises, et reconnues certaines, sachant de qui tu les as apprises; dès ton enfance, tu connais les saintes lettres, qui peuvent te rendre sage à salut par la foi en Jésus-Christ. Toute Écriture est inspirée de Dieu, et utile pour enseigner, pour convaincre, pour corriger, pour instruire dans la justice, afin que l’homme de Dieu soit accompli et propre à toute bonne oeuvre. » (2 Tim. 3:14-17)
Tous les chrétiens, et les prédicateurs en particulier, doivent trouver leur inspiration dans les Écritures et considérer celles-ci comme la Parole de Dieu. Il est impossible de prêcher avec puissance sans avoir une haute idée de l’inspiration de la Bible. Croire en l’inerrance des Écritures fait partie de la prédication biblique. En collant au texte inspiré, le prédicateur et la congrégation restent centrés sur la vérité apportée par la Bible. La Bible inspirée de Dieu est notre règle de foi et de conduite par excellence. Il s’ensuit que les Écritures sont porteuses d’autorité et de puissance. Plus que cela, les Écritures sont complètement suffisantes et tout à fait fiables pour tout ce dont nous avons besoin dans notre vie et notre ministère.
Chaque prédicateur doit être dirigé par les Écritures. Elles sont la source de tout ce dont en quoi nous croyons, de nos comportements et de ce que nous prêchons. Nous n’avons besoin de rien d’autre. En effet, la source suffisante des Écritures constitue la base de notre prédication.
a) Les Écritures sont suffisantes pour le salut. « …les saintes lettres, qui peuvent te rendre sage à salut… » (15)
La Bible nous montre notre condition de pécheur devant Dieu et nous donne le remède en Christ. Aucun autre livre ne peut faire cela.
b) Les Écritures sont suffisantes pour la révélation. « Toute Écriture est inspirée de Dieu. » (16)
Par inspiration, on entend celle de Dieu. Le mot inspiration est le terme utilisé pour décrire le processus au moyen duquel Dieu, par le biais d’intermédiaires humains, a donné une révélation de lui-même sous forme écrite (la Bible). Dieu a communiqué cette révélation de lui-même aux auteurs humains au moyen du Saint-Esprit de telle manière que les mots qu’ils écrivaient étaient les paroles prononcées par Dieu (inspiration verbale). Aucune partie de la Bible n’est pas inspirée (inspiration complète).
Le prédicateur doit être engagé envers l’inspiration verbale (les mots exacts) et (l’intégralité) par Dieu des Écritures (cf. 2 Pi. 1:21), ce qui signifie donc qu’elles sont inerrantes (sans erreur) et infaillibles (incapable d’induire en erreur) et que Dieu nous parle encore à travers elles aujourd’hui – elles sont toujours pertinentes.
Il s’ensuit que nous croyons que ...
i) La Bible est « inspirée de Dieu »
ii) La Bible ne contient ni erreur ni contradiction (inerrante)
ii) La Bible ne peut pas induire en erreur (infaillible)
iii) La Bible est la vérité dans tout ce qu’elle affirme
(iv) La Bible est entièrement fiable
Le fait même qu’elle soit inspirée est ce qui donne à la Bible son autorité et garantit sa fiabilité. Ce n’est pas un livre humain écrit par des auteurs faillibles, mais un livre divin écrit par un Dieu infaillible. Pour nous les croyants, ce fait accorde à la Bible une pleine fiabilité et autorité. Parce que les Écritures sont inspirées de Dieu, elles sont profitables – utiles, bénéfiques et empreintes d’autorité.
Afin de prêcher avec puissance, un prédicateur doit avoir une haute idée des Écritures. Avoir une haute idée des Écritures signifie que nous croyons que la Bible est la Parole écrite de Dieu, qu’elle est la révélation de Dieu, qu’elle est complète, qu’elle est entièrement fiable et qu’elle est notre règle de foi et de conduite par excellence.
Comme John Stott l’a dit : « C’est une chose que de croire que Dieu a agi, en se révélant par des actes salvateurs historiques, et avant tout au travers de la Parole faite chair. Cela en est une autre que de croire que Dieu a parlé, en inspirant des prophètes et des apôtres pour interpréter ses actions. Et c’est une troisième étape de croire que le discours divin, qui enregistre et explique l’activité divine, a été couché par écrit. » (John R. W. Stott, Entre deux mondes, 96).
La Bible nous révèle Dieu. Aucun autre livre ne le fait de cette façon. La Bible est unique. C’est cela d’avoir une haute idée des Écritures.
Avoir une haute idée de l’inspiration des Écritures est vital pour pouvoir prêcher la Bible avec puissance parce que c’est la seule autorité sur laquelle baser ce que l’on prêche; c’est la voix/la Parole de Dieu pour nous. Avoir une faible idée de l’inspiration rend la Parole de Dieu moins fiable et dénuée d’autorité.
Le prédicateur ne peut pas prêcher avec autorité et puissance spirituelle s’il n’est pas pleinement convaincu que la Parole de Dieu fait autorité, qu’elle ne contient aucune contradiction ou erreur et qu’elle est entièrement fiable et digne de confiance. Comment un prédicateur peut-il prêcher avec puissance si le livre sur lequel il appuie ce qu’il affirme est dénué d’autorité? Un prédicateur qui ne croit pas que la Bible est inerrante, infaillible et totalement inspirée par le Saint-Esprit ne peut pas lui-même faire confiance aux Écritures et ne peut donc pas la proclamer comme faisant pleinement autorité et étant pleinement fiable. Une telle prédication ne peut pas être revêtue de puissance.
Si le prédicateur pense que la Parole de Dieu n’est pas fiable, il va de soi qu’il doit aussi penser que Dieu ne l’est pas non plus. Et si Dieu n’est pas fiable, tous les sermons sur Dieu et basés sur sa Parole ne sont donc pas dignes de confiance. Un sermon auquel on ne fait pas confiance ne peut pas avoir de puissance.
Toute prédication qui ne reflète pas l’autorité et la puissance de la Bible ne fait elle-même pas autorité et est dénuée de puissance. On ne peut pas séparer la puissance de la proclamation de la Bible de l’autorité de ce livre. Le prédicateur est seulement le porte-parole du texte qui parle pour lui-même avec puissance.
Tout comme Jésus l’a enseigné dans la parabole du semeur (Matt. 13), la Parole de Dieu, comme la bonne semence, porte beaucoup de fruits. Quand la Parole de Dieu pénètre dans le cœur humain, elle produit de la vie parce qu’elle est vivante (cf. Héb. 4:12). La Bible est vivante parce qu’elle est inspirée de Dieu (2 Tim. 3.16), et parce qu’elle est vivante, elle génère sa propre puissance. Donc, quand elle est proclamée avec foi, elle est porteuse de puissance et accomplit les desseins de Dieu (És. 55.11).
Il est essentiel d’avoir une haute idée de l’inspiration des Écritures pour pouvoir étudier la Bible avec soin. Si nous croyons que la Bible est en effet la Parole inspirée, inerrante et infaillible de Dieu, nous devons alors l’étudier avec diligence pour comprendre ce qu’elle signifie dans son contexte historique et pour l’appliquer de manière pratique dans nos vies et dans celle de nos congrégations.
Une telle haute idée des Écritures oblige le prédicateur à faire des recherches soigneuses et à bien comprendre le texte. Les prédicateurs doivent faire un exposé des Écritures en les décortiquant, tout comme les habitants de Bérée (Actes 17.11), pour pouvoir apporter avec précision sa signification à leur auditoire.
Une haute idée de l’inspiration des Écritures met l’accent sur le traitement précis du texte plutôt que sur un traitement divertissant. L’obligation principale du prédicateur en préparant un plan de sermon est de s’assurer d’abord et avant tout qu’il reflète la vérité et soit précis. Si nous avons une haute idée de l’inspiration, nous obéirons au commandement biblique de « prêcher la Parole » (2 Tim. 4:2) et rien d’autre. Une aptitude à l’homilétique ne devrait jamais occulter le devoir de précision et de fidélité en matière d’herméneutique.
c) Les Écritures sont suffisantes pour la doctrine – « enseigner » et « convaincre »
Notez bien que les deux premières caractéristiques des Écritures (enseigner et convaincre) touchent la doctrine; les deux suivantes (corriger et instruire) touchent les comportements. Aussi, prenez note qu’enseigner est un énoncé positif et que, convaincre est un énoncé négatif.
Sur le plan positif, les Écritures sont « utiles pour enseigner » (16). Les Écritures sont la source fiable et toute-suffisante pour étayer ce en quoi nous croyons, enseignons et pratiquons. Les Écritures seules constituent la base de la prédication pastorale, de l’enseignement, des conseils offerts – pas des mythes ou des légendes, pas de la psychologie, pas de la philosophie, pas de l’expérience et pas de la culture ou des valeurs sociétales. Elles contiennent tout ce dont nous avons besoin pour vivre notre vie en toute sainteté. Elles sont notre règle de foi et de comportement.
Sur le plan négatif, les Écritures sont « utiles…pour convaincre » (16). Dans l’original, le verbe convaincre signifie réfuter, reprendre, persuader. Les Écritures sont entièrement suffisantes et notre seule ressource pour réfuter et reprendre les faux docteurs et leur enseignement erroné. Les Écritures convainquent ceux qui professent de fausses doctrines. Elles exposent la noirceur des faux enseignements au moyen de la lumière émanant de la Bible. Les Écritures sont le modèle scriptural normatif pour connaître la vérité (1:13) que nous devons garder (1:14) et utiliser pour convaincre ceux qui sont dans l’erreur. C’est la seule manière de réfuter les erreurs doctrinales et morales (cf. Tit. 1:9; Jude 3; Éph. 5:11; 1 Tim. 5:20). Nous réfutons les erreurs doctrinales et morales au moyen des Écritures. La vérité ne change pas en fonction de l’évolution des mœurs. Les prédicateurs doivent tenir ferme en se fondant sur la vérité révélée et réfuter les erreurs.
Alors qu’« enseigner » (positif) et « convaincre » (négatif) touchent la doctrine, les caractéristiques des Écritures ci-dessous touchent les comportements.
d) Les Écritures sont suffisantes pour le comportement – « corriger » et « instruire »
Encore une fois, il y a un énoncé négatif et un énoncé positif. Sur le plan négatif, toute écriture est « utile… pour corriger » (16). Le but de la correction est le rétablissement d’une relation appropriée avec Dieu. Les Écritures peuvent corriger et restaurer une personne à un état approprié de conduite et de caractère chrétiens. Elles sont puissantes et peuvent changer les lacunes comportementales, les croyances et les attitudes pour les redresser afin de corriger les croyances ou les comportements erronés ou inappropriés. Ceux qui s’éloignent de la vérité doivent être corrigés et ensuite restaurés.
Sur le plan positif, les Écritures sont « utiles pour instruire (formation) dans la justice ». Les Écritures sont nécessaires et suffisantes pour former/instruire les chrétiens afin qu’ils vivent une vie vertueuse, droite et juste. Le processus négatif de « correction » est compensé par le processus positif de « l’instruction dans la justice », qui vise la restauration de la personne à une bonne relation avec Dieu et avec les autres. Tous les chrétiens, et plus particulièrement les prédicateurs, doivent être formés pour vivre d’une manière juste devant Dieu et devant le monde (cf. Tit. 2:11-12). C’est la formation obtenue par la discipline et la correction (comme l’éducation donnée à un enfant). Les Écritures contiennent la vérité en laquelle nous croyons et la direction pour notre comportement en accord avec nos croyances. Il s’agit de la vie de sainteté qui vient lorsque nous sommes dirigés par les Écritures.
Nous passons maintenant de la suffisance des Écritures pour la doctrine et le comportement à leur objet.
e) Les Écritures sont suffisantes pour l’édification - « …afin que l’homme de Dieu soit accompli et propre à toute bonne œuvre » (17)
Le but ultime des Écritures est de rendre le serviteur de Dieu spirituellement équilibré et capable d’exécuter les tâches que Dieu l’a appelé à accomplir. Les Écritures fournissent la formation requise pour le ministère. Tout comme un athlète a besoin d’entrainement pour développer sa musculation, son endurance et son aptitude à un sport particulier, le serviteur de Dieu est formé et rendu apte à son ministère. Les Écritures sont la seule source pleinement suffisante pour obtenir les connaissances et l’orientation nécessaires pour le ministère.
Grâce aux Écritures, l’« homme (ou la femme) de Dieu » est rendu « propre (capable) à toute bonne œuvre ». Notre capacité d’exercer notre ministère n’est pas une question de talent naturel ou de capacité intellectuelle, mais d’appel de Dieu et de suffisance de sa Parole. Pour être capable de faire l’œuvre de Dieu, vous devez être très expérimenté en matière de connaissance et d’utilisation de l’Écriture. Cela afin de penser bibliquement et d’appliquer les Écritures à la vie quotidienne, à la vôtre pour commencer, et à celle des autres. Les Écritures nous édifient en maturité spirituelle (« pour instruire dans la justice ») ... et en activité spirituelles (« pour toute bonne œuvre »).
Les Écritures sont notre principale ressource dans le ministère. Notre éducation, notre éloquence et nos relations ne peuvent en aucun cas remplacer votre connaissance, votre compréhension et votre mise en application des Écritures.
Avec l’Écriture, l’homme ou la femme de Dieu est « propre à toute bonne œuvre » – vous n’avez besoin de rien d’autre. Les Écritures constituent notre manuel de référence complet pour le travail spirituel. Elles sont complètement suffisantes pour équiper tout pasteur, leader d’église et enseignant pour « toute bonne œuvre » qui, d’une perspective pastorale, consiste essentiellement à (i) enseigner; (ii) convaincre; (iii) corriger; et (iv) instruire dans la justice.
Les Écritures sont la ressource complète pour notre ministère de la Parole – « pour enseigner, pour convaincre, pour corriger, pour instruire dans la justice… reprendre, censurer, exhorter » (2 Tim. 3:16 ... 4:2). Les Écritures nous édifient dans notre foi et nous équipent pour le travail du ministère. Grâce à elles, nous sommes « accomplis » (compétents) et propres à toute bonne œuvre ». Grâce à la suffisance des Écritures, les prédicateurs sont rendus capables de faire le travail du ministère. Nous sommes équipés par la Parole pour notre ministère en vue d’équiper les autres (Éph. 4:12). Dieu ne nous limite pas à nos ressources propres lorsqu’il nous appelle au service. Nous avons les Écritures inspirées qui ne rendent pas seulement sages à salut, mais qui contiennent aussi tout ce dont nous avons besoin pour la vie et la sainteté. Elles « nous équipent de pied en cap pour toute bonne œuvre » (cf. Éph. 2:10).
Deuxième Partie : Préparation De La Prédication
Donner les grandes lignes du sermon, 3e partie : Validation de vos grands points
Nous poursuivons notre sujet « Donner les grandes lignes du sermon » que nous avons vu dans les deux dernières éditions de cette Revue Internet des pasteurs. Dans cette édition, je veux vous montrer comment valider les grands points de votre plan de sermon qui doit être structuré de manière à révéler deux composantes essentielles :
1. Les Grands Points Doivent Être « Distincts Sur Le Plan Homilétique »
Ce que je veux dire, c’est que les points de votre sermon doivent être des idées distinctes qui émanent du texte. Le langage utilisé dans vos points doit suivre une structure naturelle (c.-à-d., le développement d’idées) dans le texte. Pour produire un sermon dont les points sont distincts sur le plan homilétique, vous devez vous poser trois questions pour chaque passage :
A) Qu’elle Est Le Thème Dominant, C.-À-D., Le Sujet?
En découvrant le sujet d’un passage biblique, vous exposez la pensée ou la vérité unifiante qui maintient le passage ensemble. Et en reliant tous les points de votre sermon à ce sujet, celui-ci aura une unité. Alors, posez-vous cette question : quel est le thème dominant (l’idée principale, la thèse, le sujet) de ce passage?
Notre tâche consiste à prêcher le message du texte et pas notre propre message. Il s’ensuit que nous ne créons pas le sujet du sermon, mais c’est le texte qui le fait. Une fois que nous avons déterminé le sujet traité par l’auteur, notre tâche consiste à construire un message autour de ce sujet.
Comme vous ne pouvez pas prêcher sur plus d’un sujet à la fois (à moins que vous ne vouliez complètement dérouter votre auditoire), lorsqu’un passage des Écritures semble porter sur plus d’un sujet, sélectionnez le thème dominant qui émerge du texte comme celui qui doit guider votre message. C’est une bonne habitude de mentionner le sujet de votre message dans votre introduction.
B) Quelles Sont Les Idées Intégratrices C.-À.-D., Les Grands Points?
Les grands points sont les idées intégratrices qui offrent une structure et un mouvement au passage et, par conséquent, à votre sermon. Posez-vous cette question : quelles sont les « idées intégratrices » de ce passage?
Le sujet est exposé et développé par l’auteur au moyen des idées intégratrices qui émergent du passage et qui sont connectées ensemble pour fournir la structure et le flux des idées du sermon.
Alors, posez-vous ces questions : « Quelle est la structure de ce passage? Quelles idées sont développées et exposent le thème global? Qu’est-ce que l’auteur a à dire sur le sujet traité? Quels sont les divers compléments au sujet? Quel est le flux des idées dans ce passage? Comment l’auteur intègre-t-il ses idées pour développer son sujet? Quelles sont les idées individuelles et comment sont-elles reliées pour former un argumentaire, une explication ou une exhortation? » Ces questions vous obligent à rechercher la structure et les idées développées dans le passage.
Chaque idée est une expansion du sujet. Les idées de l’auteur deviennent les crochets sur lesquels vous pouvez accrocher votre sermon, les panneaux indicateurs qui vont l’orienter, l’infrastructure autour de laquelle vous allez le bâtir, les grands points qui divisent votre message en parties (ou en chapitres).
N’imposez pas des points en ajoutant votre propre structure au passage. N’amenez pas le texte à dire ce que vous voulez dire. Vous devez dire ce que la Parole de Dieu dit, c’est la prédication expositoire!
Les grands points de votre sermon doivent être « distincts sur le plan homilétique », c.-à-d., clairs et indépendants l’un de l’autre pour que votre auditoire puisse suivre le développement de votre sermon. Vous pouvez valider vos points en vous posant les questions ci-dessous
- Chaque point est-il biblique?
Est-ce que je laisse la Parole de Dieu parler elle-même (exégèse) ou est-ce que j’impose mes idées à partir de la Parole (eisegèse, mot peu répandu en français – interprétation subjective)? Est-ce la vérité en relation avec le contexte? – historique, littéraire, grammatical, théologique, syntactique (même les points secondaires doivent provenir du texte et s’intégrer au grand point tout en le soutenant). Est-ce que votre auditoire peut le voir par lui-même dans le texte?
- Est-ce que chaque point est logique?
Vos points sont-ils séquentiels? Est-ce qu’ils coulent avec le texte? Est-ce que chaque point est progressif en ce sens qu’il fait avancer les idées du message? La progression tombe-t-elle sous le sens? Est-ce que chaque point aide le sermon à atteindre un objectif? Est-ce que vos points suivent le flux du texte (est-ce que l’auditoire peut voir intuitivement comment vous êtes passé du point 1 au point 2 et du point 2 au point 3? Et est-ce qu’il peut voir comment le texte passe successivement du point 1 au point 2, puis au point 3? Est-ce que chaque point touche au sujet? Est-ce que chaque point est mutuellement exclusif, c.-à-d., qu’il ne chevauche pas un ou plusieurs autres points?
- Est-ce que chaque point est pratique et pertinent?
Est-ce qu’il répond à ces questions : « Qu’est-ce que cela signifie pour moi? En quoi cela me concerne-t-il? » Fait-il bien la transition de la compréhension dans le contexte biblique à une application actuelle pour votre congrégation? L’exposé doit être avant tout pratique. Il s’ensuit que l’application doit être pratique et illustrée de manière pertinente. « La présentation du message ne doit jamais être dissociée de l’application et de l’illustration » (Stephen Olford, Anointed Expository Preaching, page 76).
Je suggère que vous ne laissiez jamais l’application pour la fin du sermon, mais que chaque point en soit imprégné pour répondre aux besoins de vos auditeurs. Sinon, ils ne feront pas le lien entre votre explication et votre application.
- Est-ce que chaque point est essentiel?
Est-ce que chaque point est nécessaire? Vous devez avoir un objectif et une raison pour chaque point. N’intégrez pas de points ou de sous-points qui n’apportent rien d’utile et qui n’ajoutent pas au flux de pensée et au développement de l’argument.
Ne soyez pas trop zélé pour diviser vos grands points en sous-points (de premier, de deuxième, de troisième niveau, etc.). Cela apporte de la confusion dans l’esprit de vos auditeurs et ne sert à rien. Si vous avez des sous-points parce qu’ils figurent dans le texte, il n’est pas nécessaire de les exprimer à votre auditoire – intégrez-les simplement à votre explication.
Pour vous assurer que chaque point est nécessaire et utile, vous devez jeter un œil critique sur votre structure.
- Est-ce que chaque point est mémorable?
Cela n’est pas une exigence propre à la prédication expositoire; c’est juste un bon principe pour toute présentation orale. Si vous voulez que votre auditoire parte en se rappelant au moins les points de base de ce que vous avez dit, chaque point doit être mémorable. Alors, formulez vos grands points pour les « auditeurs », pas pour les « lecteurs » (pour l’oreille, pas l’œil).
Vous pouvez rendre vos points mémorables de plusieurs manières :
(i) En utilisant diverses techniques de structuration dans vos grands points – p. ex.
*Des énoncés « équilibrés » – c.-à-d., une phrase répétée dans chaque point
*Des énoncés parallèles – c.-à-d., une similarité de grammaire et de vocabulaire
*Des allitérations. L’allitération peut s’avérer très efficace pour faciliter la rétention de l’information ou elle peut être très inefficace en étant ennuyante, forcée ou artificielle.
(ii) En utilisation des répétitions
Votre plan de sermon doit être suffisamment bien préparé pour que votre auditoire puisse le déceler – reconnaître la feuille de route; voir la progression, le mouvement, les idées principales – mais pas de telle manière qu’il soit dominant. Nous ne prêchons pas pour les renvoyer à la maison avec un plan de sermon, mais avec un message de la Parole de Dieu qui est pertinent pour leurs vies.
c) Quel est le facteur de motivation – c.-à-d., le but?
C’est le facteur de motivation qui donne une orientation et un but à votre sermon. Il s’agit de la vérité universelle enseignée par le texte sur laquelle le prédicateur va s’appuyer pour amener ses auditeurs à réagir adéquatement.
Le fait de déterminer le facteur de motivation donne une importance et un but au sermon. Voici quelques-unes des questions que vous pourriez vous poser à ce sujet :
- Pourquoi l’auteur a-t-il écrit ceci? Qu’est-ce que je veux accomplir au moyen de ce sermon?
- Que demande la vérité enseignée? Que voulez-vous que vos auditeurs fassent?
- Quels sont le but et la portée de ce qui est dans le texte?
- Quelle application allez-vous en faire?
- Quel est le résultat attendu?
- Quel est le facteur de motivation derrière ce message? Pourquoi est-ce important de le donner?
Tout le processus de structuration de votre plan de sermon commence tout d’abord par le sujet. Celui-ci donne une unité au sermon, parce qu’à partir du sermon coulent les « idées intégratrices » (grands points) et le « facteur de motivation » (le but) du sermon. Voici donc la formule à retenir : unité (du sujet) + mouvement (les grands points) = but.
2. Les Points Doivent Être Liés De « Manière Harmonieuse »
Bien que les points doivent être distincts sur le plan homilétique (c.-à-d., de présenter une idée différente et de ne pas répéter les autres points), ils doivent en même temps être « liés de manière harmonieuse ». Par « liés de manière harmonieuse », nous voulons dire qu’il doit y avoir une continuité de pensée. C’est ce que nous devons nous efforcer d’avoir pour chaque plan de sermon. Tout comme l’auteur a une continuité de pensée dans ce qu’il a écrit, votre plan de sermon, qui est basé sur ce qu’il a écrit, doit suivre la même pensée continue. En d’autres termes, le texte contrôle la structure. C’est la base de la prédication expositoire!
(a) Les idées liées de manière harmonieuse donnent au sermon son unité - c.-à-d., elles tiennent le tout ensemble. Et l’unité découle d’un même dénominateur commun pour chaque sermon – le sujet. Quand chaque point est relié au sujet, l’ensemble de la structure est alors liée de « manière harmonieuse ».
(b) Les points liés de manière harmonieuse donnent au sermon sa progression - c.-à-d., que le message nous amène quelque part. La progression découle du flux et de la continuité des idées grâce auxquelles chaque point est relié au point précédent (mais ne le réplique pas), au point suivant (sans duplication), et tous les points sont reliés au sujet et, ainsi, sont liés de manière harmonieuse.
Il s’ensuit que chaque point doit :
a) Être rattaché au sujet du passage et du sermon. Cela apporte une unité et une harmonie à l’ensemble.
b) Être rattaché aux points qui l’entourent (celui qui le précède et ceux qui le suivent). Cela donne une progression. « Sans cette structure et ce traitement séquentiel du texte, on a de la confusion dans la chaire et dans l’assemblée » (Stephen Olford, Anointed Expository Preaching, 76).
Un sermon lié de manière harmonieuse est comme un corps dont les parties fonctionnent en interdépendance. La tête est rattachée au cou; le cou au torse; le torse aux bras et aux jambes, etc. Le corps a donc une symétrie (équilibre et proportions) et une continuité (chaque partie travaille en harmonie avec les autres). C’est comme ça que fonctionnent les bons sermons.
Troisième Partie : Exposé Dévotionnel
« La communication de l’Évangile » (1 Cor. 2:1-5)
Par : Dr Stephen F. Olford
Après avoir prouvé que l’Évangile, bien que ne s’appuyant pas sur la sagesse humaine, est néanmoins l’instrument de la puissance de Dieu ainsi que la manifestation de sa sagesse, l’apôtre continue en parlant de la communication du message. En tant que prédicateur, il connaissait les dangers inhérents aux méthodes et aux motivations de l’art oratoire. En fait, l’église de Corinthe était divisée sur cette même question. Il y en a qui préféraient l’approche de Paul au style d’Apollos alors que d’autres étaient plus satisfaits du style plus rustique de Pierre, un ancien marin-pêcheur.
Dans cette optique, l’apôtre se donne comme tâche de corriger les idées erronées relatives à la communication de l’Évangile en deux volets :
I. La Passion Suprême D’un Prédicateur
« Pour moi, frères, lorsque je suis allé chez vous, ce n’est pas avec une supériorité de langage ou de sagesse que je suis allé vous annoncer le témoignage de Dieu. Car je n’ai pas eu la pensée de savoir parmi vous autre chose que Jésus-Christ, et Jésus-Christ crucifié » (1 Cor. 2:1-2). En s’appuyant beaucoup sur sa propre expérience, Paul nous communique en deux volets le secret de la passion dévorante d’un prédicateur. Voici le premier :
1) Dévouement envers le Maître : « … je n’ai pas eu la pensée de savoir parmi vous autre chose que Jésus-Christ … » (1 Cor. 2 :2). Paul utilise ici une expression pour décrire sa résolution dans la consécration. Il nous dit, « … je n’ai pas eu la pensée de savoir parmi vous autre chose que Jésus-Christ … ». Cela constitue le vrai secret de la prédication. Cet homme était tellement centré sur Christ et contrôlé par lui que rien d’autre que Jésus-Christ ne comptait dans le monde.
Paul pouvait affirmer, « Car Christ est ma vie… » (Phil. 1:21). « …je regarde toutes choses comme une perte, à cause de l’excellence de la connnaissance de Jésus-Christ mon Seigneur… Ainsi je connaîtrai Christ… » (Phil. 3:8, 10). « …je fais une chose : oubliant ce qui est en arrière et me portant vers ce qui est en avant, je cours vers le but, pour remporter le prix de la vocation céleste de Dieu en Jésus-Christ » (Phil. 3:13-14). Combien il est vrai que « …c’est de l’abondance du cœur que la bouche parle » (Matt. 12:34). Quand une personne est remplie de Christ, elle ne peut pas s’empêcher de parler de son Sauveur et Seigneur. Il y avait donc un dévouement envers le Maître. Et le deuxième :
2) Concentration sur le message : « Car je n’ai pas eu la pensée de savoir parmi vous autre chose que Jésus-Christ, et Jésus-Christ crucifié » (1 Cor. 2:2). Plutôt que de se conformer à une approche philosophique ou à une excellence oratoire qui étaient tellement caractéristiques des orateurs de Corinthe, Paul est déterminé de manière délibérée à présenter Christ dans toute la simplicité des faits essentiels de sa mort et de sa résurrection. Sa passion suprême était « Jésus-Christ et Jésus-Christ crucifié » – « pas dans sa gloire, mais dans son humiliation afin que la folie de la prédication soit doublement folle et que la faiblesse soit doublement faible. L’incarnation en elle-même constituait une pierre d’achoppement; la crucifixion était bien plus que cela » (évêque Lightfoot).
Certains érudits de la Bible soutiennent que l’emphase par Paul de la croix à Corinthe faisait suite à l’échec de l’approche philosophique qu’il aurait prétendument adoptée à Athènes. Mais une étude d’Actes 17 nous montre de toute évidence que sa prédication là-bas n’était pas à la base philosophique. Son sermon a commencé par une révélation biblique de la création et s’est terminé par une mention de la résurrection (Actes 17:24, 31). En d’autres termes, même à Athènes, son message central était centré sur Christ et sur Christ crucifié. Paul savait trop bien que seul le message de la croix pourrait répondre au besoin du monde païen. Cela pouvait sembler une folie pour les philosophes et une pierre d’achoppement pour les religieux, mais pour les sauvés, c’était la sagesse et la puissance de Dieu.
La prédication de Martin Luther a réveillé l’église après une torpeur de mille ans connue comme le millénaire du diable. Il est facile de comprendre pourquoi quand nous découvrons comment Luther a prêché. Il a dit « Je prêche comme si Christ avait été crucifié hier; comme s’il était ressuscité des morts aujourd’hui; comme s’il revenait demain ». En gardant à l’esprit la suprême passion du prédicateur, nous nous penchons maintenant sur ce que Paul décrit comme :
II. La Puissance Spirituelle D’un Prédicateur
« Moi-même j’étais auprès de vous dans un état de faiblesse, de crainte et de grand tremblement; et ma parole et ma prédication ne reposaient pas sur les discours persuasifs de la sagesse, mais sur une démonstration d’Esprit et de puissance » (1 Cor. 2:3-4). L’apôtre Paul savait que le contenu de son message était tellement inacceptable à l’esprit charnel qu’il n’avait aucune confiance en sa capacité de le communiquer. En fait, il déclare qu’il est venu à Corinthe « … dans un état de faiblesse, de crainte et de grand tremblement » (v. 3). J. B. Phillips le rend de manière encore plus dramatique lorsqu’il paraphrase Paul en disant : « Loin de me sentir fort, j’étais nerveux et je tremblais comme une feuille ».
En même temps, on pourrait ajouter que cette peur était plus de Dieu que des hommes. C’était une peur à la lumière de la tâche qui lui était confiée ou envers ce que Kay appelle « un désir ardent d’accomplir sa tâche ». Alors, il déclare, « … ma parole et ma prédication ne reposaient pas sur les discours persuasifs de la sagesse, mais sur une démonstration d’Esprit et de puissance » (v. 4). Cela signifie que Paul ne dépendait pas de ce qui était connu comme la norme corinthienne d’excellence en matière d’art oratoire et de persuasion poétique; sa confiance reposait plutôt en :
1) La puissance de la révélation divine : « … Moi-même, j’étais auprès de vous dans un état de… une démonstration d’Esprit et de puissance » (1 Cor. 2:3-4). Le mot traduit par « démonstration »signifie « la preuve la plus rigoureuse ». Comme le Dr Leon Morris le dit, « il est possible qu’un argument soit logiquement irréfutable tout en nous laissant sceptiques ». La prédication de Paul, cependant, convainc grâce à la puissance du Saint-Esprit. C’est essentiellement en cela que tient la différence entre le raisonnement humain et la révélation divine.
Si les prédicateurs de l’Évangile avaient confiance en leur propre capacité oratoire pour convaincre les hommes et les femmes de péché et de la vertu et du jugement, ils échoueraient lamentablement. Seul le Saint-Esprit peut faire cela (cf. Jean 16:8-11). En plus de cela, ce passage montre clairement que Paul a aussi mis sa confiance en :
2) La puissance de l’application divine : « Moi-même, j’étais auprès de vous dans un état de… une démonstration d’Esprit et de puissance » (1 Cor. 2:3-4). L’expression « de puissance » nous ramène à ce que Paul a dit concernant la dynamique de Dieu (1 Cor. 1:18). Il y a quelque chose d’inhérent dans l’Évangile de notre Seigneur Jésus-Christ qui a une pertinence dynamique, et ainsi une application pour la vie de tous les jours. Prêchez l’Évangile à toute créature, dans n’importe quel pays, à n’importe quelle époque et vous trouverez que la Parole fait autant autorité et est autant applicable qu’au temps de l’apôtre. Voilà pourquoi Paul s’exclame : « Car je n’ai point honte de l’Évangile : c’est la puissance de Dieu pour le salut de quiconque croit, du Juif premièrement, puis du Grec » (Rom. 1:16).
Quand un prédicateur croit que le message qu’il prêche peut performer un miracle, il a appris le secret de la puissance spirituelle. Quelles que soient ses appréhensions, il peut être sûr que Dieu lui donnera la victoire et fera la démonstration de la puissance de la croix dans les vies transformées. Pour terminer, Paul touche :
III. Le But Unique Du Prédicateur
« …afin que votre foi soit fondée, non sur la sagesse des hommes, mais sur la puissance de Dieu » (1 Cor. 2:5). Cela était le seul but de Paul parce que c’était le but divin. Aucune prédication de l’Évangile ne peut exécuter les desseins que Dieu a conçus à moins que les hommes placent leur confiance dans la puissance de Dieu. Comme nous l’avons déjà souligné, la puissance d’un prédicateur n’est rien de moins que la Parole de l’Évangile, soit la crucifixion et la résurrection de notre Seigneur Jésus-Christ. Le problème à Corinthe était que les membres de l’église essayaient de mettre leur foi en Paul, en Apollos ou en Céphas. L’apôtre était donc déterminé à corriger une telle mauvaise attribution de leur confiance. Pour ce qui concerne l’Évangile, il a compris que les hommes et les femmes doivent être amenés à exercer :
1) Une foi solide : « … afin que votre foi soit fondée, non sur la sagesse des hommes … » (1 Cor. 2:5). Paul nous a convaincus dans les versets précédents de la nature terrestre, sensuelle ou démoniaque de la sagesse humaine. Pour qu’une foi soit solide, elle doit s’appuyer sur le Sauveur lui-même, sans dépendance de la sagesse humaine. Paul amplifie ce point lorsqu’il parle plus loin de la mort et de la résurrection du Seigneur Jésus : « …si Christ n’est pas ressuscité, votre foi est vaine, vous êtes encore dans vos péchés » (1 Cor. 15:17). Si Christ n’était pas revenu à la vie, alors le péché serait toujours là, l’Évangile ne serait pas vrai, les Corinthiens auraient cru un mensonge, les apôtres auraient été de faux témoins et les êtres chers qui se sont endormis seraient partis pour toujours. Alors, pour avoir une foi fondamentalement solide, une personne doit croire au Fils de Dieu qui est littéralement et physiquement ressuscité des morts. Tous les autres dogmes de la foi évangélique sont compris et implicites dans ce fait central et focal de la résurrection de Christ.
Votre foi est-elle solide? Est-ce que le fait que le Seigneur Jésus-Christ est ressuscité des morts signifie plus que toute autre chose au monde pour vous?
2) Une foi qui sauve : « …afin que votre foi soit fondée, non sur la sagesse des hommes, mais sur la puissance de Dieu » (1 Cor. 2:5). Paul nous a interprété la signification de la puissance de Dieu dans un autre verset. Vous vous rappelez comment il a dit « …car la prédication de la croix est une folie pour ceux qui périssent; mais pour nous qui sommes sauvés, elle est une puissance de Dieu » (1 Cor. 1:18). Pour Paul, une foi qui sauve était une foi qui opérait une transformation puissante dans l’âme du croyant. Cela signifiait, de connaître le Seigneur Jésus-Christ dans tous les sens du mot. Est-ce que Christ est un Sauveur qui vit, qui manifeste une présence constante et qui vous transforme dans votre vie? Mais cette foi, interprétée comme telle par Paul, était aussi :
3) Une foi inébranlable : « …afin que votre foi soit fondée, non sur la sagesse des hommes, mais sur la puissance de Dieu » (1 Cor. 2:5). Il a été bien dit que ce qui dépend d’un argument adroit est aussi à la merci d’un autre argument habile. Cela n’est pas le cas pour la foi quand elle s’appuie sur l’immuable Fils de Dieu. Voilà pourquoi Paul utilise le mot « fondée » qui sous-entend l’idée de stabilité. Deux fois dans cette épitre, il exhorte les croyants à être « fermes dans la foi ». La première mention suit le traitement glorieux des faits inaltérables de la mort et de la résurrection de notre Seigneur Jésus-Christ dans le chapitre 15. Après avoir déclaré que le Sauveur est victorieux, il déclare : « …soyez fermes, inébranlables, travaillant de mieux en mieux à l’œuvre du Seigneur, sachant que votre travail ne sera pas vain dans le Seigneur » (1 Cor. 15:58). La deuxième référence coïncide avec la conclusion de l’épitre où l’apôtre exhorte : « Veillez, demeurez fermes dans la foi, soyez des hommes, fortifiez-vous » (1 Cor. 16:13).
Conclusion : Vous avez donc vu ce que Paul veut dire par la communication de l’Évangile. Il a clairement établi que cette révélation unique du ciel est quelque chose qui ne peut pas être communiqué ou compris sans passion, puissance et but communiqués par Dieu. Toute personne qui prétend être un prédicateur doit être en mesure de rendre témoignage au fait qu’il a une seule détermination, et c’est de connaître Jésus-Christ, Jésus-Christ crucifié. Un prédicateur doit avoir une seule dynamique et c’est la démonstration de l’Esprit et de la puissance de Dieu. Un prédicateur de l’Évangile doit avoir un seul dessein, et c’est que ses auditeurs ne doivent pas écouter la sagesse des hommes, mais vivre dans la puissance de Dieu. Tout comme Paul, le prédicateur doit reconnaître que l’Église de Jésus-Christ ne peut jamais passer au travers des tempêtes de la vie à moins qu’elle ne soit édifiée sur le rocher de la révélation divine, plutôt que sur le sable de la philosophie humaine. Allons donc dans le monde avec la passion, la puissance et le but du prédicateur – jusqu’à ce que toute créature entende le message de Jésus-Christ et de Jésus-Christ crucifié. Une telle commission ne laisse aucune place pour les divisions dans nos églises et Dieu ajoutera chaque jour ceux qui auront été sauvés!
Quatrième Partie : Plans De Messages
Pour écouter la version audio de ces sermons en anglais, cliquez sur ces liens : Link 1 - Jn 11:25; Link 2 - Jn 11:26-27
Titre : Jésus est la résurrection et la vie (Jn 11:25-27)
Point 1 : Jésus affirme que la puissance lui a été donnée (25a)
1. Jésus affirme détenir la puissance de la résurrection
2. Jésus affirme détenir la puissance de la vie
Point 2 : Jésus promet la vie qui est en lui (25b-26)
1. Il promet la résurrection et la vie (25b)
2. Il promet une vie immortelle (26)
(1) À condition d’avoir la foi – « quiconque croit en moi »
(2) À condition d’avoir une foi personnelle – « Crois-tu cela? »
Point 3 : Jésus honore la foi de ceux qui mettent leur confiance en lui (27)
1. Il honore la foi qui répond à sa Parole – « Oui »
2. Il honore la foi qui se soumet à son autorité - « Seigneur »
3. Il honore la foi qui confesse sa personne – « Christ »
- Il est le Christ promis, le Fils de Dieu
- Il est celui qui devait venir dans le monde
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Jurnalul Electronic Al Păstorilor, Rom Ed 22, Ediția de Iarnă 2017
Ediția de Iarnă 2017
Autor: Dr. Roger Pascoe, Președinte,
Institutul de Predicare Biblică
Cambridge, Ontario, Canada
(http://tibp.ca/)

“Întărind Biserica în Predicare biblică și Conducere”
Partea I: Putere Pentru Predicare, Pt. 5
“Puterea Scripturii”
A. Puterea Scripturii Pentru Predicator La Nivel Personal
Întâi de toate Biblia trebuie să fie puternică și eficientă cel mai mult în predicator, la nivel personal. Un predicator chemat de Dumnezeu în lucrare este unul care va transmite „tot sfatul lui Dumnezeu” (Fapte 20:27); este o persoană care crede că:
1. Biblia este inspirată divin (lit. „insuflată de Dumnezeu)
2. Biblia este păstrată divin de-a lungul veacurilor
3. Biblia este cu autoritate în toate chestiunile de credință și practică
4. Biblia își atinge scopurile intenționate de Dumnezeu (Is. 55:11)
5. Biblia revelează cu fidelitate planul divin de răscumpărare (cf. 2 Tim. 3:16-17)
Prin urmare, predicatorul trebuie să fie dedicat, dependent și călăuzit de Sfintele Scripturi.
1. Predicatorul Trebuie Să Fie Dedicat Scripturilor
El trebuie să fie ca Timotei: „să rămâi în lucrurile pe care le-ai învățat și de care ești deplin încredințat, căci știi de la cine le-ai învățat.” (2 Tim. 3:14). Devotamentul față de Scripturi prin perseverență și ascultare de ele presupune disciplină.
2. Predicatorul Trebuie Să Fie Dependent De Scripturi
A fi dependent de Biblie înseamnă să o cunoști în profunzime, iar acest lucru implică, desigur, citirea ei. Mai întâi, este necesar să citiți Biblia în mod privat. Aceasta este o zonă neglijată în viața multor predicatori. Ei citesc multe alte materiale, însă nu și Biblia. Așa ceva nu este decât lucrarea celui rău care dorește să slăbească puterea predicării noastre. Asigurați-vă că vă luați timp în fiecare zi să citiți și să meditați asupra Scripturilor pentru a vă hrăni sufletul din Cuvânt, pentru a fi saturați de El. Acesta nu va fi timpul tău de studiu, ci timpul devoțional (cf. Ps. 42:2; 1:2).
Isus a spus că „omul nu trăiește numai cu pâine…” (Mat. 4:4). Este nevoie să depindem de Biblie, la fel cum depindem de pâine, pentru a trăi.
Fiți sistematici și secvențiali în citirea Bibliei. Planificați citirea. Gândiți-vă la ce citiți. Întrebați-vă, există…
(a) O promisiune de primit?
(b) O lecție de învățat?
(c) O binecuvântare de îndrăgit?
(d) O poruncă de ascultat?
(e) Un păcat de evitat?
Lăsați „cuvintele să rămână în voi” (Ioan 15:7). Rugați-vă bazați pe gândurile născute în urma citirii Scripturii. Lăsați ca acele cuvinte să producă rod în voi. La momentul potrivit, împărtășiți ceea ce ați învățat și cu alte persoane. Ascultați de Cuvântul citit.
În al doilea rând, trebuie să citiți Scripturile public. „Ia seama la citire.” (1 Tim. 4:13). Când Pavel îl instruiește pe Timotei să citească Cuvântul, el are în minte și citirea publică, în cadrul adunării. În acele zile era nevoie de citire și pentru cei ce nu aveau în posesie Scriptura, sau nu puteau să o citească. Astăzi va împlini nevoia de a acorda Bibliei locul cuvenit în cadrul închinării.
3. Predicatorul Trebuie Să Fie Călăuzit De Scripturi
„Tu să rămâi în lucrurile pe care le-ai învăţat şi de care eşti deplin încredinţat, căci ştii de la cine le-ai învăţat; din pruncie cunoşti Sfintele Scripturi, care pot să-ţi dea înţelepciunea care duce la mântuire, prin credinţa în Hristos Isus. Toată Scriptura este insuflată de Dumnezeu şi de folos ca să înveţe, să mustre, să îndrepte, să dea înţelepciune în neprihănire,. pentru ca omul lui Dumnezeu să fie desăvârşit şi cu totul destoinic pentru orice lucrare bună” (2 Tim. 3:14-17).
Fiecare creștin, și predicatorii în particular, trebuie să fie direcționați de Scripturi în calitatea lor de Cuvânt al lui Dumnezeu. Este imposibil să predici cu putere dacă nu țineți cu tărie la adevărul inspirației Scripturii. A crede în ineranța Bibliei face parte din predicarea biblică. Când rămân fideli textului inspirat, atât predicatorul, cât și adunarea vor adera la adevărul Bibliei. Scripturile inspirate sunt cea mai înaltă autoritate pentru credință și practică, ele având deci autoritate și putere. Mai mult, Scripturile sunt pe deplin suficient și cu totul vrednice de încredere în tot ce ține de viață și lucrare.
Fiecare predicator trebuie să fie călăuzit de Scripturi. Ele sunt sursa pentru ceea ce credem, pentru conduita noastră și pentru conținutul predicării noastre. Nu avem nevoie de altceva. Într-adevăr, suficiența Scripturii este baza predicării noastre.
a) Scripturile sunt suficiente pentru salvare „Scripturile pot să-ți dea înțelepciunea care duce la mântuire” (15).
Biblia ne învață despre starea noastră păcătoasă înaintea lui Dumnezeu și descoperă soluția prin Hristos. Nicio altă carte nu poate face acestea.
b) Scripturile sunt suficiente pentru revelație. „ Toată Scriptura este insuflată de Dumnezeu (16). Insuflată de Dumnezeu înseamnă că este „inspirată de Dumnezeu”. Inspirația este termenul folosit pentru a descrie procesul prin care Dumnezeu, prin agenții umani, a dus la păstrarea revelației de Sine în formă scrisă (Biblia). Dumnezeu S-a revelat pe Sine autorilor umani prin Duhul Sfânt în așa fel încât cele scrise de ei să fie cuvintele lui Dumnezeu (inspirație verbală). Nu există vreo parte din Biblie care să nu fie inspirată (inspirație plenară).
Predicatorul trebuie să fie dedicat inspirației verbale (cuvintele în sine) și plenare (completă) a Cuvântului lui Dumnezeu (cf. 2 Pet. 1:21), ceea ce înseamnă că Biblia este inerantă (fără greșeală) și inefabilă (fără a putea greși) și că prin Scripturi Domnul încă vorbește astăzi – relevanța.
Așadar noi credem că…
i) Biblia este „insuflată de Dumnezeu” (inspirată)
ii)Biblia este fără greșeală sau contradicție (inerantă)
iii)Biblia nu poate greși (inefabilă)
iv)Biblia este adevărată în tot ceea ce afirmă
v)Biblia este totalmente vrednică de crezare
Faptul că Biblia este inspirată face ca aceasta să aibă autoritate și îi garantează calitatea de a fi demnă de încredere. Aceasta nu este o carte omenească scrisă de autori supuși greșelii, ci este o carte divină scrisă de un Dumnezeu care nu poate greși. Pentru noi, credincioșii, înseamnă că biblia este autoritativă și credibilă. Dat fiind faptul că Biblia este „inspirată de Dumnezeu” putem afirma că ea este și „de folos” – utilă, benefică, de ajutor, plină de autoritate.
Pentru a predica cu putere este nevoie ca predicatorul să țină la adevărul că Biblia are autoritate. Aceasta înseamnă să credem că Biblia este Cuvântul scris al lui Dumnezeu, că este descoperirea de Sine a lui Dumnezeu, că este complete, demnă de crezare și că este autoritatea finală în materie de credință și practică.
După cum afirmă John Stott: „Una este să crezi că „Dumnezeu a acționat” descoperindu-Se pe Sine prin faptele istorice ale salvării și în mod suprem prin Cuvântul întrupat. Altceva este să crezi că „Dumnezeu a vorbit”, inspirându-i pe profeți și pe apostoli pentru a interpreta faptele Sale. Mai există și un al treilea stadiu, să crezi că vorbirea divină, prin care se păstrează și se explică activitatea divină, a fost încredințată scrierii.” (John R. W. Stott, Between Two Worlds, 96).
Biblia ni-l descoperă pe Dumnezeu. Nicio altă carte nu face acest lucru așa cum o face Biblia – este unică. Asta înseamnă să ai o perspectivă înaltă cu privire la Biblie. O astfel de perspectivă legată de inspirația Scripturii este vitală pentru predicarea biblică într-o manieră puternică din pricină că Biblia este singura autoritate care stă la baza a ceea ce vestim noi – este vocea/Cuvântul lui Dumnezeu pentru noi. A privi cu suspiciune inspirația Bibliei înseamnă să vezi Cuvântul Domnului ca fiind mai puțin autoritativ și vrednic de încredere.
Predicatorul nu poate vesti Cuvântul cu autoritate și putere spirituală dacă nu este convins că acesta are autoritate, că este fără contradicție sau greșeală și că este total credibil și vrednic de urmat. Cum poate un predicator să predice cu putere dacă însăși cartea din care vestește mesajul este jefuită de autoritate? Un predicator care nu crede că Biblia este inerantă, inefalbilă și inspirată total de Duhul Sfânt nu poate avea încredere totală în Biblie și, prin urmare, nu poate proclama Scriptura către o audiență într-o manieră credibilă și cu autoritate. O astfel de predicare nu poate fi puternică.
Dacă mesagerul crede că Biblia nu este demnă de încredere, atunci el trebuie să considere că nici Dumnezeu nu este demn de încredere. Și dacă Dumnezeu nu este demn de încredere, atunci nici predicile despre Dumnezeu, bazate pe Cuvântul Său, nu pot fi credibile. Dacă o predică nu este credibilă, nu poate avea putere.
Orice gen de predicare unde nu se reflectă autoritatea și puterea Biblie este ea însăși lipsită de autoritate și putere. Puterea în proclamarea Cuvântului nu poate fi separată de autoritatea Bibliei însăși predicatorul este pur și simplu canalul prin care textul vorbește el însuși cu putere.
După cum învăța Isus în pilda semănătorului (Mat. 13), Cuvântul lui Dumnezeu însuși, în calitatea lui de sămânță bună, aduce mult rod. Când Cuvântul lui Dumnezeu pătrunde în inima umană produce viață fiindcă El este viu (vezi Ev. 4:12). Biblia este vie din pricină că este inspirată de Dumnezeu (2 Tim. 3:16) și, mai departe, această calitate de a fi vie face ca ea să își genereze propria putere. Așadar, atunci când este afirmată cu credincioșie, Biblie este însoțită de putere și îndeplinește scopurile lui Dumnezeu (Is. 55:11).
O perspectivă înaltă cu privire la inspirația Scripturii este esențială pentru studierea Bibliei cu atenție. Dacă credem cu adevărat că Biblia este Cuvântul lui Dumnezeu inspirat, inerant și inefabil, atunci ar trebui să o studiem cu strădanie astfel încât să putem înțelege ce înseamnă în contextul ei istoric și să o putem aplica în mod practic la viețile noastre și cele ale membrilor din adunările noastre.
Atașamentul față de autoritate Scripturii îl obligă pe predicator să cerceteze cu atenție textul și să caute să-l înțeleagă. Predicatorii sunt datori să expună textul Scripturii cercetându-l cu atenție, așa cum făceau credincioșii din Bereea (Fapte 17:11). În felul acesta ei vor putea să transmită cu acuratețe semnificația și aplicația textului pentru o audiență anume.
Atașamentul față de inspirația Bibliei pune accent pe mânuirea corectă a textului, mai degrabă decât pe o abordare a acestuia în direcția divertismentului. Obligația cea mai de seamă a predicatorului atunci când pregătește schița unei predică este să se asigure că aceasta este adevărată și corectă. Dacă avem o perspectivă înaltă cu privire la inspirație atunci vom asculta de porunca biblică de a „predica Cuvântul” (2 Tim. 4:2) și nu altceva. Aptitudinile omiletice ar trebui să nu camufleze niciodată acuratețea hermeneutică și credincioșia.
c) Scripturile sunt suficiente pentru doctrină - „învățătură” și „mustrare”
Observați că primele două caracteristici ale Bibliei (învățătură și mustrare) au de-a face cu doctrina; următoarele două (corectarea și instruirea) se ocupă de conduită. De asemenea, remarcați că învățătura ține de o dimensiune pozitivă, iar mustrarea de una negativă.
De partea pozitivă, Biblia este „de folos pentru învățătură” (16). Biblia este demnă de încredere, o sursă suficientă pentru tot ce ține de credință, învățătură și practică. Scriptura este singura bază pentru predicarea pastorală, pentru învățătură și consiliere – nu miturile și legendele, nu psihologia, nu filosofia, nu experiența și nici cultura ori societatea. Ea conține tot ce este necesar pentru viață și evlavie. Este standardul pentru credința și practica noastră.
Abordând un aspect negativ Biblia este „de folos… să mustre” (16). A mustra înseamnă a confrunta, a da pe față. Scripturile sunt pe deplin suficiente și constituie singura noastră sursă credibilă pentru mustrare și confruntarea învățătorilor falși alături de doctrinele lor. Biblia îi confruntă pe cei cu doctrine false. Expune prin lumina ei tot întunericul învățăturilor greșite. Biblia este standardul și șablonul adevărului (1:13) pe care trebuie să-l păzim (1:14) și să-l folosim pentru a-i convinge pe cei aflați în eroare. Aceasta este singura mustrare cu autoritate a derapajelor morale sau doctrinare (cf. Tit 1:9; Iuda 3; Ef. 5:11; 1 Tim 5:20). Noi confruntăm deviațiile morale sau doctrinare cu ajutorul Scripturii. Adevărul nu se schimbă odată cu trecerea vremii. Predicatorii trebuie să rămână fermi lângă adevărul revelat și să mustre erorile.
„Învățătura” (pozitiv) și „mustrarea” (negativ) se ocupă de partea doctrinară, iar următoarele trăsături ale Scripturii au de-a face cu partea comportamentală.
d) Scripturile sunt suficiente pentru comportament - „îndreptare” și „instruire”
Din nou există o afirmație negativă și una pozitivă. De partea negativă, Scripturile sunt „de folos pentru… îndreptare” (16). Scopul corectării este restaurarea relației într-o poziție corectă față de Dumnezeu. Biblia poate să îl restaureze pe cineva și să îl ducă într-o stare corespunzătoare cu caracterul și conduita creștină.
Scripturile sunt puternice în vederea schimbării defectelor de caracter ale unei persoane, convingerile greșite și comportamentul necorespunzător. Ele pot aduce corecții în aceste domenii, iar cei ce se depărtează de adevăr trebuie să fie mustrați, corectați și restaurați.
De partea pozitivă, Scripturile sunt „de folos… pentru instruire în neprihănire”. Biblia este necesară și suficientă pentru pregătire/instruire în trăirea creștină virtuoasă și dreaptă. Procesul negativ de „corectare” este înlocuit cu procesul pozitiv de „instruire în neprihănire”, avându-se în vedre restaurarea unei relații corecte cu Dumnezeu și alți oameni.
Toți creștinii, și în mod specific predicatorii, trebuie să fie instruiți să trăiască vieți curate înaintea lui Dumnezeu și a lumii (cf. Tit 2:!1-12). Această instruire are loc prin disciplină și corecție (asemenea instruirii unui copil). Biblia conține adevărul pe care-l credem și direcția pentru trăirea noastră în linie cu acel adevăr. Aceasta este viața de sfințenie care vine din disponibilitatea de a fi modelați de adevărul Scripturii.
Acum trecem de la suficiența Scripturii pentru doctrină și comportamente la scopul ei.
e) Scripturile sunt suficiente pentru edificare „…astfel încât omul lui Dumnezeu să fie desăvârșit (potrivit capabil) și cu totul destoinic pentru orice lucrare bună” (17)
Scopul ultim al Bibliei este să ne facă să fim robi ai Domnului potriviți și în stare să ducem la îndeplinire slujba la care Dumnezeu ne-a chemat. Scriptura ne oferă pregătirea necesară pentru lucrare. La fel cum un atlet are nevoie de pregătire pentru a se dezvolta muscular, pentru a fi rezistent și capabil pentru un sport anume, tot așa robul lui Dumnezeu se pregătește pentru a face față lucrării. Biblia este singura sursă suficientă pentru a cunoaște direcția în care trebuie să mergem în slujire.
Cu ajutorul Bibliei „omul (sau femeia) lui Dumnezeu” ajunge destoinic pentru orice lucrare bună.” Abilitatea noastră în lucrare nu ține de talente naturale sau de inteligență, ci de chemarea lui Dumnezeu și suficiența Cuvântului. Pentru a-ți face cu bine lucrarea la care te-a chemat Dumnezeu trebuie să fii destoinic în cunoașterea și folosirea Scripturilor, să gândești biblică și să aplici Biblia la problemele vieții – mai întâi la viața ta, apoi la viețile altor oameni. Biblia ne zidește, ne ajută să creștem spiritual („ne instruiește în neprihănire). De asemenea ne ajută în activitățile spirituale („pentru orice lucrare bună”).
Biblia este sursa noastră primară pentru lucrare – nu educația, nu elocința, nu relațiile, ci familiaritatea cu Scriptura, înțelegerea ei și aplicarea Scripturii la viața de zi cu zi.
Biblia îi echipează pe oamenii lui Dumnezeu pentru a fi „destoinici pentru orice lucrare bună” – nu ai nevoie de altceva. Biblia este manualul nostru complet pentru nevoile slujirii spirituale. Ea este suficientă pentru a-l echipa pe fiecare pastor, lider de biserică și învățător pentru „orice lucrare bună”, ceea ce din punct de vedere pastoral înseamnă în esență (i) învățătură; (ii) mustrare; (iii) corectare și (iv) trăire în neprihănire.
Biblia este sursa noastră completă pentru lucrarea cu Cuvântul – „să învețe, să mustre, să îndrepte, să dea înțelepciune în neprihănire… să convingă, să mustre, să îndemne” (2 Tim. 3:16…4:2). Biblia ne zidește în credința noastră și ne echipează pentru lucrare. Prin Biblie suntem „destoinici (competenți) pe deplin echipați, gata pentru orice lucrare bună”.
Prin suficiența Scripturii predicatorii sunt împuterniciți să își facă lucrarea. Suntem echipați prin Cuvânt în vederea lucrării de a-i echipa pe alții (Ef. 4:12). Dumnezeu nu ne lasă în seama propriilor noastre resurse atunci când ne cheamă la lucrare. Noi avem la dispoziție Biblia inspirată, ceea ce nu numai că ne dă înțelepciunea care duce la mântuire, ci ne oferă tot ceea ce avem nevoie pentru viață și evlavie. Ea este „în stare să ne echipeze pentru orice lucrare bună” (cf. Ef. 2:10).
Partea A II-A: Pregătire Pentru Predicare
Alcătuirea schiței de predică, Partea 3: Testarea punctelor principale
Continuăm subiectul „alcătuirii schiței de predică”, cel început în ultimele două ediții ale acestui Jurnal Pastoral. În această ediție vreau să vă arăt cum să testați punctele principale din schița de predică. Schița voastră de predică ar trebui să fie structurată în așa fel încât să arate două componente esențiale:
1. Punctele Principale Trebuie Să Fie „Distincte Din Punct De Vedere Homiletic”
Prin aceasta mă refer la faptul că punctele schiței de predică trebuie să fie o serie de gânduri separate care curg din text. Limbajul folosit în formularea punctelor trebuie să curgă natural din structura (dezvoltarea ideilor) textului. Pentru a alcătui o predică ale cărei puncte să fie distincte din punct de vedere homiletic este nevoie să puneți în cazul fiecărui pasaj trei întrebări de bază:
A) Care Este Tema Dominantă – Subiectul?
Atunci când găsești subiectul pasajului biblic vei pune în lumină gândul sau adevărul unificator, cel care ține textul laolaltă. Apoi, legând toate punctele predicii de acest subiect, predica ta va fi caracterizată de unitate. Întreabă-te: care este tema dominantă (ideea mare, teza, subiectul) acestui pasaj?
Datoria noastră este să predicăm mesajul textului, nu propriul nostru mesaj. Prin urmare, noi nu creăm subiectul predicii – textul o face, mai degrabă. Imediat ce am identificat subiectul autorului, slujba noastră este să construim un mesaj în jurul acelui subiect.
Dat fiind faptul că poți predica un singur subiect odată (asta dacă nu vrei să aduci confuzie în mintea ascultătorilor tăi), atunci când un pasaj al Scripturii pare să aibă mai mult decât un singur subiect, alege-l pe cel „dominant” care reiese din text și lasă ca acesta să-ți guverneze mesajul. Este bine să afirmi subiectul mesajului tău în introducere.
B) Care Sunt Punctele Integratoare – Punctele Principale?
Punctele principale sunt cele integratoare, cele care îți furnizează structura și mișcarea textului și, desigur, a predicii tale. Întreabă-te „Care sunt ideile integratoare” ale acestui pasaj?
Subiectul este exprimat și dezvoltat de către autor prin idei integratoare care reies din text și care împreună formează structura și mișcarea unei predici.
Așadar, întreabă: „Care este structura pasajului? Ce gânduri construiesc și pun în lumină tema generală? Ce spune autorul despre subiect? Care sunt diversele „complemente” ale subiectului? (dacă este să folosim terminologia lui Haddon Robinson)? Care este mișcarea (curgerea ideii) acestui pasaj? Cum reușește autorul să integreze gândurile laolaltă așa încât să dezvolte subiectul? Care sunt ideile individuale și cum se leagă ele împreună pentru a forma un argument, o explicație, un îndemn? Aceste întrebări te obligă să te uiți la structura și mișcarea unui pasaj biblic.
Fiecare idee este o dezvoltare a subiectului. Gândurile autorului devin cârligele de care ne agățăm predicile, semnele care dau direcție predicii, infrastructura în jurul căreia ne construim predica, punctele principale care divid predica în subpuncte (sau, capitole).
Nu forțați punctele impunând propria voastră structură asupra textului. Nu forțați textul să spună ceea ce voi vreți să spuneți. trebuie să spuneți ceea ce afirmă Cuvântul lui Dumnezeu – aceasta înseamnă predicarea expozitivă.
Punctele principale ale predicii trebuie să fie „distincte din punct de vedere homiletic” – clare și distincte unele față de altele așa încât audiența să poată urmări dezvoltarea predicii tale. Puteți să vă testați punctele principale punând următoarele întrebări:
- Este fiecare punct biblic?
Las eu Cuvântul lui Dumnezeu să vorbească de la sine (exegeză) sau impun eu gândurile mele asupra Cuvântului (eisegeză)? Există fidelitate față de context? – istoric, literar, gramatical, teologic, sintactic (chiar și subpunctele trebuie să reiasă din text și să fie integrate alături de punctele principale). Pot ascultătorii să vadă ei înșiși acele puncte în text?
- Este fiecare punct logic?
Sunt punctele tale secvențiale? Curg ei în linie cu textul? Este fiecare punct progresiv, în sensul că face ca ideea mesajului să înainteze? Are sens această progresie? Ajută fiecare punct ca predica să înainteze către o țintă? Urmează ele curgerea textului? Pot ascultătorii să vadă în mod intuitiv cum ai trecut de la punctul#1 la punctul #2 la punctul #3? Și pot ei vedea cum textul trece de la punctul #1 la #2 la #3? Se relaționează fiecare punct la subiect? Este fiecare punct diferit – nu se suprapunere cu celelalte puncte?
- Este fiecare punct practic, aplicabil?
Răspunde la întrebarea: „Și ce anume? Ce are de-a face cu mine?” Se realizează tranziția de la acel „atunci” al lumii biblice către „acum” al ascultătorilor? Expunerea trebuie să fie una practică. Așadar, trebuie să fie aplicată practic și ilustrată în mod relevant. „Expunerea nu trebuie să fie niciodată separată de ilustrație și aplicație” (Stephen Olford, Anointed Expository Preaching, 76).
Sugerez să nu lăsați niciodată aplicația spre sfârșitul predicii, ci să legați fiecare punct afirmat de viața ascultătorilor. Altminteri aceștia nu vor vedea legătura între ceea ce ați explicat și cum ați aplicat ideea respectivă.
- Este fiecare punct critic?
Este nevoie de fiecare punct? Trebuie să existe un scop, un motiv pentru fiecare punct în parte. Nu adăugați puncte și subpuncte care nu au nici un scop și care nu adaugă nimic la curgerea ideii și la dezvoltarea argumentului. Nu fiți prea zeloși în a încerca să faceți puncte, sub-puncte, sub-sub-puncte etc. Acestea vor aduce confuzie în mintea ascultătorilor și nu vor fi benefice. Dacă ai subpuncte fiindcă acestea există în text nu trebuie să le expui în această manieră ascultătorilor tăi – pur si simplu fă-le o parte din explicațiile pe care le dai.
Pentru a te asigura că fiecare punct este necesar și cu scop este nevoie să te uiți la structura ta într-un mod critic.
- Este fiecare punct memorabil?
Aceasta nu este o cerință a predicării expozitive – este un principiu bun pentru orice tip de comunicare publică. Dacă vreți ca audiența să își poate aminti cel puțin punctele de bază din predică, acestea trebui să fie memorabile. Așadar, formulează punctele principale pentru „ascultători” nu pentru „cititori” ( pentru ureche nu pentru ochi).
Poți face ca un punct să devină memorabil în câteva moduri:
(i) Folosind diverse tehnici structurale în cadrul punctelor principale:
*Afirmații „echilibrate” – o expresie care se repetă în fiecare punct
*Afirmații paralele – similaritate de gramatică și frazare
*Aliterație – poate fi foarte eficientă ajutând la memorare sau poate fi ineficientă din pricină că este supărătoare, forțată, nenaturală.
(ii) Prin repetiție.
Schița de Predica trebuie să fie suficient de bine făcută astfel încât audiența să o poată recunoaște – să o vadă ca pe o hartă, să vadă progresia, mișcarea, ideile principale – însă nu așa încât să fie dominantă. Nu predici pentru a-i trimite pe oameni acasă cu o schiță, ci cu un mesaj din Cuvântul lui Dumnezeu, relevant pentru viețile lor.
C) Care Este Motivația De Bază – Scopul?
Motivația de bază oferă direcție și scop predicii tale. Motivația de bază ține de adevărul universal pe care textul îl transmite și față de care predicatorul îi va îndemna pe ascultători să reacționeze.
Determinarea motivației de bază oferă semnificație și scop predicii. Câteva întrebări pe care să ți le pui:
- De ce a scris autorul aceasta? Ce intenționez să ating prin această predică?
- Ce presupune acest adevăr? Ce îți dorești ca ascultătorii să facă?
- Care este scopul ei, semnificația?
- Ce aplicație vei face?
- Care este „ideea de bază” a predicii?
- Ce motivație stă în spatele mesajului? De ce vă predici acel mesaj, până la urmă?
Întregul proces de structurare a schiței de predică începe cu subiectul. Acesta din urmă oferă predicii unitate din pricină că din subiect curg „gândurile integratoare” (punctele principale” și ”motivația de bază” (scopul) predicii. Așadar, „formula” este: Unitate (din subiect) + mișcare (punctele principale)= scop.
2. Punctele Terbuie Să Se Lege “În Mod Armonios”
În vreme ce punctele trebuie să fie distincte din punct de vedere homiletic (să afirme ceva unic și nu să repete, pur și simplu, ceea ce afirmă alte puncte), totodată ele trebuie să fie și „legate armonios ” unele de altele. Prin această „legătură armonioasă” ne referim la faptul că trebuie să existe o „continuitate a ideii”. Această continuitate este ținta urmărită de noi în fiecare schiță de predică. La fel cum autorul are o continuitate de gândire în ceea ce scrie, tot așa, schița de predică bazată pe acel text trebuie să aibă o continuitate a ideii. Cu alte cuvinte, textul stabilește structura. Aceasta înseamnă predicare expozitivă!
(a) Ideile armonizate între ele oferă predicii unitate –o ține laolaltă. Unitatea reiese din elementul dominant în orice predică – subiectul. Atunci când fiecare punct este relaționat la subiect, întreaga structură este „închegată în mod armonios.”
(b) Ideile armonizate între ele oferă predicii progresie – adică predica se îndreaptă într-o anumită direcție. Progresia derivă din curgerea și continuitatea ideii prin intermediul căreia fiecare punct se leagă de punctul precedent (fără însă a-l duplica) și de punctul care urmează (nici pe acesta nu îl repetă), iar toate punctele împreună se relaționează la subiect. De aici rezultă că toate sunt legate între ele în mod armonios.
Astfel, dar, fiecare punct trebuie:
a) Să se relaționeze la subiectul pasajului predicii. Aceasta va da unitate și armonie.
b) Să se relaționeze la punctele din jurul său (precedente și succesoare). Aceasta va da progresie. „Fără această structură și abordare secvențială a textului va exista confuzie la amvon și în bănci. (Stephen Olford, Anointed Expository Preaching, 76).
O predică închegată în mod armonios este ca un trup bine legat. Capul este prins de gât, gâtul de bust, bustul de brațe și picioare etc. așadar, trupul are simetrie (echilibru, proporție) și continuitate (fiecare parte lucrează în armonie cu altele). Așa funcționează predicile bune.
Partea A III-A. Devoțioanl
“Comunicarea Evangheliei” (1 Cor. 2:1-5)
De: Dr. Stephen F. Olford
După ce arată că evanghelia, deși nu se bazează pe înțelepciunea omenească, este totuși instrumentul puterii lui Dumnezeu, precum și manifestarea înțelepciunii Sale, apostolul continuă și vorbește despre Comunicarea mesajului. Ca predicator, el cunoștea pericolele inerente regăsite în metodele și motivațiile oratoriei. Într-adevăr, biserica din Corint era împărțită în privința aceasta. Unii preferau abordarea lui Pavel în detrimentul stilului lui Apolo, pe când altora le plăcea mai mult abordarea mai necizelată a lui Petru, fostul pescar.
Cu aceste lucruri în minte, apostolul începe să corecteze concepțiile greșite cu privire la comunicarea evangheliei în două puncte:
I. Pasiunea Supremă A Unui Predicator
„Cât despre mine, fraţilor, când am venit la voi, n-am venit să vă vestesc taina lui Dumnezeu cu o vorbire sau înţelepciune strălucită. Căci n-am avut de gând să ştiu între voi altceva decât pe Isus Hristos, şi pe El răstignit” (1 Cor. 2:1-2). Inspirându-se din propria sa experiență, Pavel ne împărtășește secretul pasiunii arzătoare a unui predicator, acesta având două aspecte. Primul este:
1) Dedicarea față de Stăpân: „… n-am avut de gând să ştiu între voi altceva decât pe Isus Hristos…” (1 Cor. 2:2). Pavel folosește un anume termen aici pentru a descrie determinarea sa plină devotament. El spune: „…n-am avut de gând să ştiu între voi altceva decât pe Isus Hristos…”. Acesta este adevăratul secret al predicării. Omul acesta era atât de concentrat pe Hristos și se afla atât de mult sub controlul Său, încât nimic altceva din lumea aceasta nu mai conta pentru el, în afară de Isus Hristos.
Pavel a putut să spună: „Pentru mine a trăi este Hristos…” (Fil. 1:21). „… privesc toate aceste lucruri ca o pierdere, faţă de preţul nespus de mare al cunoaşterii lui Hristos Isus, Domnul meu… ca să-L cunosc pe El…” (Fil. 3:8, 10). „… Fac un singur lucru: uitând ce este în urma mea şi aruncându-mă spre ce este înainte, alerg spre ţintă, pentru premiul chemării cereşti a lui Dumnezeu, în Hristos Isus” (Fil. 3:13-14). Este atât de adevărat că “… din prisosul inimii vorbește gura” (Mat. 12:34). Atunci când un om este plin de Hristos, nu poate să nu vorbească despre Domnul și Salvatorul său. Așadar, este vorba despre dedicare față de stăpân. Iar apoi mai este și:
2) Concentrarea asupra mesajului: „Căci n-am avut de gând să ştiu între voi altceva decât pe Isus Hristos, şi pe El răstignit” (1 Cor. 2:2). În loc să utilizeze abordarea filosofică și măiestria oratorică, specifice oratorilor din Corint, Pavel este hotărât să Îl prezinte pe Hristos, doar prin prisma realității morții și învierii Sale. Pasiunea sa supremă a fost „Hristos și El răstignit” – „nu în gloria Sa, ci în smerenia Sa, pentru ca nebunia predicării să fie de două ori mai nebunească, iar slăbiciunea de două ori mai slabă. Întruparea a fost în sine o piatră de poticnire, iar răstignirea a fost mult mai mult de-atât” (Episcopul Lightfoot).
Unii cercetători susțin că accentul pe care îl pune Pavel în Corint pe cruce este din cauza eșecului așa-zisei abordări filosofice abordate în Atena. Însă, dacă studiem Fapte 17, vom vedea că predica lui Pavel din Atena nu a fost în esență filosofică. Predica lui a început cu revelația biblică despre creație și s-a încheiat cu învierea (Fapte 17:24, 31). Cu alte cuvinte, chiar și în Atena, mesajul lui Pavel a fost despre Hristos și despre El răstignit. El știa prea bine că numai mesajul crucii putea împlini nevoia unei lumi păgâne. Poate că pentru filosofi aceasta era o nebunie, iar pentru oamenii religioși o piatră de poticnire, însă pentru cei mântuiți era înțelepciunea și puterea lui Dumnezeu.
Predicarea lui Martin Luther a trezit biserica dintr-un somn lung de o mie de ani, perioadă cunoscută ca mileniul diavolului. Și nu e greu să înțelegem de ce s-a întâmplat asta atunci când vedem cum a predicat Luther. El spunea: „Predic ca și cum Hristos a fost răstignit ieri, a înviat astăzi și se va reîntoarce mâine.” Având în minte pasiunea supremă a predicatorului, mergem mai departe la ceea ce Pavel descrie ca:
II. Puterea Spirituală A Predicatorului
“Eu însumi, când am venit în mijlocul vostru, am fost slab, fricos şi plin de cutremur. Şi învăţătura şi propovăduirea mea nu stăteau în vorbirile înduplecătoare ale înţelepciunii, ci într-o dovadă dată de Duhul şi de putere” (1 Cor. 2:3-4). Apostolul știa că mesajul său era inacceptabil pentru mintea umană și de aceea nu avea încredere în capacitatea sa de a o comunica. De fapt, el chiar spune că a venit în Corint „… slab, fricos şi plin de cutremur” (v. 3). J. B. Phillips ne oferă o traducere și mai grăitoare: “Nu mă simțeam nicidecum puternic, aveam emoții și tremuram.”
Totuși, trebuie să mai spunem că această frică era mai mult față de Dumnezeu decât față de oameni. Era o frică față de sarcina încredințată lui sau ceea ce Kay numește „o dorință plină de nerăbdare de a-și îndeplini sarcina”. Așa că spune: „… învăţătura şi propovăduirea mea nu stăteau în vorbirile înduplecătoare ale înţelepciunii, ci într-o dovadă dată de Duhul şi de putere” (v. 4). Aceasta înseamnă că Pavel nu s-a bazat pe cunoscutele „cuvinte corintene” ale artei oratorice și ale elocvenței poetice, ci încrederea lui a fost în:
1) Puterea revelației divine: „Am venit în mijlocul vostru… într-o dovadă dată de Duhul…” (1 Cor. 2:3-4). Termenul tradus aici prin „dovadă” înseamnă „cea mai precisă demonstrație”. După cum spune Dr. Leon Morris, „un argument poate fi incontestabil din punct de vedere logic și totuși să nu fie convingător”. Predicarea lui Pavel, însă, era convingătoare, datorită puterii Duhului. Aceasta este principala diferență dintre argumentația umană și revelația divină.
Dacă predicatorii evangheliei s-ar baza pe propria lor putere de convingere pentru a-i convinge pe oameni de păcat, neprihănire și judecată, ar eșua lamentabil. Numai Duhul Sfânt poate face aceasta (vezi Ioan 16:8-11). Pe lângă aceasta reiese clar din pasajul de față că Pavel și-a mai pus încrederea și în:
2) Puterea aplicației divine: „Când am venit în mijlocul vostru… într-o dovadă dată de Duhul şi de putere” (1 Cor. 2:3-4). Expresia „de putere” ne duce înapoi la ceea ce spusese Pavel despre dinamica lui Dumnezeu (1 Cor. 1:18). Există ceva inerent în evanghelia Domnului nostru Isus Hristos, care are o relevanță dinamică și se aplică, prin urmare, la viața de zi cu zi. Predică evanghelia la orice ființă din orice țară și de orie vârstă și vei vedea că are aceeași autoritate și aplicabilitate ca și în vremea apostolului. De aceea Pavel exclamă: „Căci mie nu mi-e ruşine de Evanghelia lui Hristos; fiindcă ea este puterea lui Dumnezeu pentru mântuirea fiecăruia care crede: întâi a iudeului, apoi a grecului” (Rom. 1:16).
Dacă predicatorul crede că mesajul pe care îl proclamă poate face o minune, atunci a învățat secretul puterii spirituale. Chiar dacă tremură, el va fi sigur că Dumnezeu va demonstra puterea crucii prin vieți transformate. În încheiere, Pavel vorbește despre:
III. Unicul Scop Al Predicatorului
„… pentru ca credinţa voastră să fie întemeiată nu pe înţelepciunea oamenilor, ci pe puterea lui Dumnezeu” (1 Cor. 2:5). Acesta era unicul scop al lui Pavel, pentru că acesta era, de fapt, scopul divin. Predicarea evangheliei nu reușește să îndeplinească ceea ce Dumnezeu a plănuit decât atunci când oamenii își pun credința în puterea lui Dumnezeu. După cum am văzut deja, puterea unui predicator nu este altceva decât cuvântul evangheliei și, mai mult, chiar Domnul nostru Isus Hristos, crucificat și înviat din morți. Problema în Corint era că membrii bisericii căutau să-și ancoreze credința în Pavel sau în Apolo sau în Chifa. De aceea, apostolul era hotărât să corecteze această ancorare greșită a credinței, care producea și divizare. Pentru scopul evangheliei, el și-a dat seama că oamenii trebuie să fie conduși către:
1) O credință sănătoasă: „… pentru ca credinţa voastră să fie întemeiată nu pe înţelepciunea oamenilor…” (1 Cor. 2:5). Pavel ne-a arătat în versetele anterioare natura lumească, imorală și chiar drăcească a înțelepciunii omenești. Pentru ca credința să fie sănătoasă, ea trebuie să fie pusă în Salvatorul Însuși, fără a depinde de înțelepciunea omenească. Pavel își întărește argumentul mai târziu, atunci când scrie despre moartea și învierea Domnului Isus: „…dacă n-a înviat Hristos, credinţa voastră este zadarnică, voi sunteţi încă în păcatele voastre” (1 Cor. 15:17). Dacă Hristos n-ar fi înviat din morți, atunci păcatul n-ar fi îndepărtat, evanghelia nu ar fi adevărată, corintenii ar fi crezut o minciună, apostolii ar fi martori mincinoși, iar cei dragi ai lor care adormiseră, ar fi plecați pentru totdeauna. Așadar, pentru a avea o credință fundamental sănătoasă, omul trebuie să creadă în Fiul lui Dumnezeu, care literalmente a înviat din morți în trup. Toate celelalte învățături ale credinței evanghelice sunt atât incluse, cât și deduse din această învățătură centrală și acest eveniment central al învierii lui Hristos.
Tu ai o credință sănătoasă? Faptul că Domnul Isus Hristos a înviat din morți este cel mai important lucru pentru tine?
2) O credință salvatoare: „… pentru ca credinţa voastră să fie întemeiată nu pe înţelepciunea oamenilor, ci pe puterea lui Dumnezeu” (1 Cor. 2:5). Pavel ne-a explicat ce înseamnă puterea lui Dumnezeu într-un verset anterior. Vă amintiți că spunea: „…Fiindcă propovăduirea crucii este o nebunie pentru cei ce sunt pe calea pierzării; dar pentru noi, care suntem pe calea mântuirii, este puterea lui Dumnezeu” (1 Cor. 1:18). Pentru Pavel, credința salvatoare era aceea care producea o schimbare majoră în sufletul credincios. Aceasta presupunea să Îl cunoști pe Domnul Isus ca Salvator în adevăratul sens al cuvântului. În experiența ta, Hristos este Salvatorul viu, care locuiește în tine și te transformă? Credința aceasta, după cum o descrie Pavel, este și:
3) O credință statornică: „… pentru ca credinţa voastră să fie întemeiată nu pe înţelepciunea oamenilor, ci pe puterea lui Dumnezeu” (1 Cor. 2:5). S-a spus pe bună dreptate că ceea ce are la bază un argument inteligent va fi întotdeauna la mila unui argument inteligent. Însă lucrurile stau altfel atunci când credința este pusă în Fiul lui Dumnezeu, care nu se schimbă. De aceea Pavel folosește de două ori termenul „stați”, care transmite ideea de statornicie. În scrisoarea aceasta, el îi îndeamnă de două ori pe credincioși să fie „tari în credință”. Prima dată apare îndemnul acesta după o descriere glorioasă a adevărurilor neschimbabile despre moartea și învierea Domnului Isus Hristos în capitolul 15. După ce L-a declarat pe Salvatorul ca fiind Cel triumfător, Pavel spune: „… fiţi tari, neclintiţi, sporiţi totdeauna în lucrul Domnului, căci ştiţi că osteneala voastră în Domnul nu este zadarnică” (1 Cor. 15:58). Cea de-a doua referință coincide cu încheierea apostolului, unde apostolul îndeamnă: „Vegheaţi, fiţi tari în credinţă, fiţi oameni, întăriţi-vă” (1 Cor. 16:13).
Concluzie: Așadar, am văzut ce vrea să spună Pavel prin comunicarea evangheliei. El arată foarte clar aici că această revelație cerească unică este ceva ce nu poate fi comunicat sau înțeles fără pasiunea, puterea și scopul pe care le primim de la Dumnezeu. Oricine pretinde că este predicator trebuie să poată spune că are o singură dorință, și anume să Îl știe pe Hristos și pe El răstignit. Predicatorul trebuie să aibă o singură putere, și anume dovada dată de Duhul şi de putere. Predicatorul evangheliei trebuie să un singur gând, și anume ca ascultătorii săi să nu se bazeze pe înțelepciunea omenească, ci pe puterea lui Dumnezeu. Ca și Pavel, predicatorul trebuie să recunoască faptul că biserica lui Isus Hristos nu poate trece cu bine prin furtunile vieții decât dacă este zidită pe stânca revelației divine și nu pe nisipurile filosofiei umane. Haideți să mergem în toată lumea cu pasiunea, puterea și scopul predicatorului, până când orice om va auzi mesajul despre Hristos și despre El răstignit. O astfel de însărcinare nu va lăsa loc divizării în bisericile noastre și Dumnezeu îi va adăuga la numărul nostru pe cei care vor fi mântuiți!
Part A IV. Schițe De Predică
Pentru a asculta versiunea audio a acestor predici în limba Engleză accesați următoarele link-uri: Link 1 - In. 11:25; Link 2 - In. 11:26-27
Titlu: Isus este Învierea și Viața (In. 11:25-27)
Punctul #1: Isus face apel la puterea care I-a fost dată (25a)
1. Isus face apel la puterea învierii
2. Isus face apel la puterea vieții
Punctul#2: Isus promite viața care este în El (25b-26)
1. El promite viața învierii (25b)
2. El promite viața veșnică (26)
(1) Condiționată de credință – “celor ce cred”
(2) Condiționată de credința personală – “crezi tu aceasta?”
Punctul #3: Isus onorează credința care se încrede în El (27)
1. El onorează credința care răspunde la Cuvântul Său – “Da”
2. El onorează credința care se supune autorității Lui - “Doamne”
3. El onorează credința care mărturisește cine este El – “Mesia”
- El este Mesia cel promis, Fiul lui Dumnezeu
- El este Cel ce va veni în lume
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The Net Pastors Journal, Rus Ed 22, Зимнее Издание 2017
Зимнее издание 2017
Автор:
Др. Роджер Паскоу, президент
Институт Библейской Проповеди
Кембридж, Онтарио, Канада
(http://tibp.ca/)

“Укреплять Церковь через Проповедование Библии и Руководство”
ЧАСТЬ I: СИЛА Проповеди, Ч. 5
A. Сила Писания В Самом Проповеднике
Проповедник должен быть наполнен Словом Божьим сам и хорошо знать Писание до того, как проповедовать Слово другим. Проповедник, который призван Богом, это тот, кто провозглашает “всю волю Божью” (Деяния 20:27) и кто считает, что ...
1. Библия богодухновенна (букв “Бог вдохнул в нее”)
2. Библия божественным образом сохранена на протяжении веков
3. Библия - божественно авторитетна во всех вопросах веры и на деле
4. Библия достигает своей божественной поставленной цели (Ис. 55:11)
5. Библия достоверно раскрывает Божий план искупления ( 2 Тим. 3: 16-17)
Таким образом, проповедник должен быть посвящен Писанию, зависим от него и направляем им.
1. Проповедник Должен Быть Посвящен Писанию
Он должен, как и Тимофей, “пребывай в том, чему научен, и что тебе вверено, зная, кем ты научен” (2 Тим. 3:14). Преданность Писанию через постоянство в нем и послушании ему требует постоянной дисциплины.
2. Проповедник Должен Зависеть От Писания
Для того, чтобы зависеть от Писания вы должны глубоко знать его. Для того, чтобы очень хорошо знать его, вы должны читать его всегда. Во-первых, вы должны читать Священное Писание самостоятельно. Это - наиболее игнорируемая вещь в жизни многих проповедников. Они читают много другого материала, но не Писание. Это работа сатаны, чтобы сделать проповедь слабой. Убедитесь, что вы каждый день уделяете время, чтобы читать и размышлять над Писанием, чтобы питать свою душу Словом; чтобы насыщаться Словом. Это - не ваше время исследовать Писание, но ваше время посвятить время для него (Пс 42: 2.; 1: 2).
Иисус сказал: “Никто не должен жить хлебом единым ...» (Мф. 4: 4). Мы должны зависеть от Писания, так же, как мы живем, питаясь хлебом.
Будьте систематическими и последовательными в своем чтении Писания. Планируйте чтение. Подумайте о том, что вы читаете. Спросите, есть ли там ...
а) обещание?
б) урок для научения?
в) благословение для наслаждения?
г) заповедь для послушания?
д) грех, чтобы избежать?
Пусть “слово пребывает в вас» (Ин. 15: 7). Молитесь о мыслях, что появляются у вас при чтении Слова. Пусть Слово производит плоды в вас. Поделитесь тем, что вы узнали в нужное время с другими. Будьте послушны Слову, которое вы прочитали.
Во-вторых, вы должны читать Священное Писание публично. “Занимайся чтением” (1 Тим. 4:13). Когда Павел наставляет Тимофея, чтобы читать Слово, он также имеет в виду громкое чтение вслух в собрании. Раньше это делалось для тех, кто не имел Писания или не мог прочитать его. Сегодня это нужно делать для того, чтобы дать надлежащую известность Писанию в богослужении.
3. Проповедник Должен Быть Направлен Писанием
“А ты пребывай в том, чему научен и что тебе вверено, зная, кем ты научен.
Притом же ты из детства знаешь священные писания, которые могут умудрить тебя во спасение верою во Христа Иисуса. Все Писание богодухновенно и полезно для научения, для обличения, для исправления, для наставления в праведности, да будет совершен Божий человек, ко всякому доброму делу приготовлен. “(2 Тим. 3: 14-17).
Каждый христианин, и проповедники, в частности, должны быть направлены Писанием, как и Словом Божьим. Невозможно проповедовать с силой Духа, если вы не вдохновлены постоянно Его Словом. Веря в непогрешимость Писания является частью библейской проповеди. Придерживаясь богодухновенного текста, как проповеднику, так и собранию важно будет придерживаться истины Библии. Вдохновленное Писание - наш предельный стандарт для веры и дел веры. Таким образом, они несут власть и силу. Более того, Писания вполне достаточно, и оно абсолютно надежно для всего, что нам нужно в жизни и в служении.
Каждый проповедник должен быть направлен Писанием. Оно является нашим источником веры, наших поступков и действий, и того, что мы проповедуем. Нам ничего больше не нужно. Действительно, все-достаточность Писания является основой для нашей проповеди.
а) Писания достаточно для того, чтобы спасать. “Священное Писание в состоянии дать вам спасение” (15)
Библия учит нас тому, что мы греховны перед Богом, и она показывает нам, как измениться через Христа. Ни одна другая книга не может сделать это.
б) Писания достаточно для получения откровения. “Все Писание богодухновенно” (16)
Бог вдохнул означает “богодухновенно”. Вдохновение это термин, используемый для описания процесса, посредством которого Бог, через людей записал в письменной форме (т.е. Библии) откровение о Себе. Бог явил откровение о Себе людям через Святого Духа таким образом, что слова, которые они написали, были словами Бога (словесное вдохновение). Нет ни одной части в Библии, которая бы не вдохновляла (полное вдохновение).
Проповедник должен быть посвящен словесному (сами слова) и полному вдохновению Писания Богом (2 Пет. 1:21), что означает, таким образом, что они являются точными (без ошибок) и непогрешимыми (неспособными на ошибки) и что через них Бог по-прежнему говорит сегодня - то есть, они по-прежнему актуальны.
Поэтому мы считаем, что ...
а) Библия “богодухновенна” (вдохновлена)
б) Библия без ошибок или противоречий (безошибочное)
в) Библия не может быть ошибочной (непогрешимым)
г) Библия истинна во всем, что она утверждает
д) Библия полностью заслуживает доверия
Факт вдохновения Богом дает Библии власть и гарантию ее достоверности. Это - не человеческая книга, написанная грешными авторами, а божественная книга, написанная Непогрешимым Богом. Этот факт для нас, как верующих, делает Библию полностью надежной и авторитетной. Поскольку Писание “богодухновенно” оно “выгодно” - полезно, обогащает, помогает, и авторитетно.
Для того, чтобы проповедовать с властью, проповедник должен ценить Писание. Ценность Писания означает, что мы считаем, что Библия представляет собой написанное Слово Божье, которое является Божьим откровением Его Самого, что она - завершенная, что она полностью заслуживает доверия, и что она является нашим главным стандартом для веры и ее дел.
Джон Стотт пишет: “Одно дело верить, что« Бог действовал », показывая себя в исторических событиях спасения, и в высшей степени в Слове, ставшем плотью. Другое - верить “, что Бог сказал”, вдохновляя пророков и апостолов истолковать его дела. И еще третий этап - полагать, что божественная речь, записи и объяснения божественной деятельности было совершено в письменной форме. “(Джон Р. У. Стотт, Между двумя мирами, с. 96).
Библия открывает нам Бога. Ни одна другая книга не делает этого, как эта. Она - уникальна. Это - высокий взгляд на Писание.
Высокий взгляд на вдохновение Писания имеет жизненно важное значение для проповеди Библии мощно, потому что это единственный авторитет для того, что мы проповедуем; это голос / слово Божие к нам. Для того, чтобы иметь уменьшенный взгляд на вдохновение Писания, нужно воспринять Слово Божье, как не вполне заслуживающее доверия и авторитета.
Проповедник не может проповедовать с властью и духовной силой, если он не полностью убежден в том, что Слово Божье имеет авторитет, не имеет противоречий или ошибок, и абсолютно надежно и заслуживает доверия. Как проповедник может проповедовать с властью, если сама книга, которую он проповедует, лишена авторитета? Проповедник, который не верит в то, что Библия свята, правдива и полностью вдохновлена Святым Духом, не может полностью доверять самой библии и, следовательно, не может проповедовать из нее другим, как имеющей авторитет и заслуживающей доверие слушателей и читателей. Такие проповеди, следовательно, не могут иметь силу.
Если проповедник думает, что Слово Божье ненадежно, то он должен также думать, что сам Бог - не Надежный. И если Бог не является Надежным, то любой проповеди о Боге, основанной на Его Слове, нельзя доверять. Если проповеди нельзя доверять, то она не может иметь силу.
Любая проповедь, которая не отражает власть и силу Библии, сама по себе не является авторитетным, и не имеет силы. Сила в провозглашении Библии не может быть отделена от силы самой Библии. Проповедник является лишь рупором для текста, который говорит с властью сам по себе.
Как учил Иисус в притче о сеятеле (Мф. 13), Слово самого Бога, как доброе семя, которое приносит много плода. Когда Слово Божие входит в человеческое сердце, оно производит жизнь, потому что оно - живое (Евр 4:12). Библия жива, потому что она - богодухновенна (2 Тим. 3:16), и из-за того, что она жива, она производит свою собственную силу. Поэтому, когда она в полноте провозглашается, она несет власть с собой и выполняет Божью задачу (Ис. 55:11).
Высокий взгляд на вдохновение Писания жизненно важен для тщательного изучения Библии. Если мы верим, что Библия - это, действительно, вдохновленное, безошибочное, непогрешимое Слово Божье, то мы должны усердно изучать его, чтобы понять, какое значение придается историческому контексту, а также для того, как мы можем применить его на практике в нашей жизни и в жизни людей в наших церквях.
Такая высокая точка зрения Писания заставляет проповедника тщательно исследовать и понимать текст. Проповедники должны разбирать текст Писания, тщательно выискивая, так же, как жители Верии (Деяния 17:11), так что они могли бы точно передать его смысл и как Слово применить в жизни людей.
Высокий взгляд на вдохновение от Писания делает упор на точный и тщательный разбор текста, а не просто на его развлекательные аспекты. Основная обязанность проповедника при подготовке к плану проповеди, удостовериться, что он - верный и четкий. Если у нас есть высокий взгляд на вдохновение от Писания, мы будем послушны библейской заповеди “проповедовать Слово” (2 Тим. 4: 2), и больше ничего. Гомилетика не должна замаскировывать герменевтическую точность и верность.
в) Писания достаточно для выявления доктрины - “обучение” и “обличение”
Отметим, что первые две характеристики Писания (обучение и обличение) имеют дело с доктриной; вторые два (обличение и обучение) имеют дело с поведением. Кроме того, обратите внимание, что обучение - положительное утверждение, а обличение - отрицательное.
С положительной стороны, Писание “полезно для научения” (16). Писание - надежный, самодостаточный источник для того, во, что мы верим, что мы изучаем и практикуем. Только Писание является основанием для проповеди, учения, консультирования - ни мифы, ни легенды, ни психология, ни философия, ни опыт, ни культура или общество не могут быть основанием. Писание содержит все, что нам нужно для жизни и благочестия. Оно является стандартом для веры и ее дел.
С отрицательной стороны, Писание “выгодно ... для обличения” (16). Порицать значит опровергать, запрещать, убеждать. Писания вполне достаточно, и оно - наш единственный надежный ресурс для опровержения и обличения лжеучителей и лжеучений. Писание обличает тех, кто придерживается лжеучения. Оно выявляет темноту лжеучения своим светом. Писание является стандартом и примером истины (1:13), которую мы должны охранять (1:14) и использовать, чтобы обличать тех, кто во грехе. Оно - единственный авторитетный обличитель доктринальных и моральных ошибок (Тит 1:. 9; Иуды 3; Еф 5:11; 1 Тим 5:20..). Мы отвергаем доктринальные и моральные ошибки Писания. Истина не меняется с изменением времени. Проповедники должны твердо стоять на открытой истине и обличать и опровергать ошибки.
Где “обучение” (положительный) и “обличение” (отрицательный) имеют дело с доктриной, следующие характеристики Писания имеют дело с поведением.
г) Писания достаточно для поведения - “обличение” и “обучение”
Опять же есть отрицательное утверждение и положительное утверждение. С отрицательной стороны, Писание “выгодно ... для обличения» (16). Целью обличения является восстановление в правильных отношениях с Богом. Писание может исправить и восстановить кого-то в правильном состоянии христианского поведения и характера. Писание сильно, чтобы изменить недостатки характера, убеждения и поведение человека, чтобы сделать их прямыми, чтобы исправить неправильные ложные убеждения и поведение. Те, кто отклоняются от истины должны быть обличены, исправлены, а затем восстановлены.
С положительной стороны, Писание “выгодно ... для обучения (наставления) в праведности”. Писания необходимы и достаточны для обучения / наставления христиан к добродетельной и праведной жизни. Негативный процесс “обличения” компенсируется положительным процессом “обучения в праведности”, который имеет в виду восстановление личности для того, чтобы были правильные отношения с Богом и другими людьми. Все христиане, и здесь конкретно, проповедники, должны быть обучены жить праведно перед Богом и в мире (Тит. 2: 11-12). Это обучение достигается за счет дисциплины и исправления (как в обучении ребенка). Писание содержит истину, что, по нашему мнению, и направляет наше поведение в соответствии с нашей верой. Это жизнь святости, которая приходит от следования за Писанием.
Теперь мы переходим от достаточности Писания для доктрины и поведения к их назначению.
д) Писания достаточно для назидания - “... так, что человек Божий может быть совершен (пригоден, способен), приготовлен ко всякому доброму делу” (17)
Конечная цель Писания в том, что слуга Божий духовно пригоден и способен довести до конца ту работу, для которой его Бог призвал. Писание обеспечивает подготовкой, что нам нужна для служения. Подобно тому, как спортсмен нуждается в подготовке, чтобы нарастить его или ее мышцы, нужна выносливость и способность для конкретного вида спорта, так и Божьему слуге нужно обучаться, чтобы быть пригодным для своего служения. Священное Писание - единственный и самодостаточный источник знаний и направления, что нам нужно для служения.
Через Писание “мужчина (или женщина) Божья” оказывается “пригодными (способными) на всякое доброе дело”. Наша способность в служении не является вопросом природного таланта или интеллекта, но призвания Божьего и достаточности Его Слова. Чтобы быть способным выполнять свою работу для Бога, вам нужно владеть своими знаниями и использовать Писание, думать по-библейски и применять Писание к жизни - в своей жизни сначала, а потом в жизни людей в ваших церквях. Писания воспитывают в нас духовную зрелость («наставление в праведности”) ... и даны для духовной деятельности (“на всякое доброе дело»).
Они - наш основной ресурс в служении - не ваше образование, и не ваше красноречие, и не ваши отношения - но ваше знание Писаний, ваше понимание Священного Писания, и ваше применение Писания в жизни.
Через Писания мужчина или женщина Божьи “полностью приготовлены для всякого доброго дела” - ничего другого не нужно. Писания - наше полное справочное руководство для нашей духовной работы. Их вполне достаточно для того, чтобы снарядить каждого пастора, лидера в церкви, и учителя для “всякого доброго дела”, которое, с точки зрения пастора, заключено в сущности 1) обучения; 2) обличения; 3) исправления; и 4) наставления в праведности.
Писание - полный ресурс для нашего служения Слова - «для научения, для обличения, для исправления, для наставления в праведности ... чтобы убеждать, запрещать, увещевать” (2 Тим 3:16 ... 4:2. ). Писание укрепляет в нас нашу веру и оснащает нас для служения. В нем мы “опытны (компетентны), полностью оснащены, приготовлены для всяких добрых дел.” Благодаря достаточности Писания, проповедники способны служить. Мы оснащены Словом для нашего служения обучения других (Еф. 4:12). Бог не оставляет нам лишь наши собственные ресурсы, когда Он призывает нас к Себе на служение. У нас есть вдохновленные Писания, которые не только обеспечивают нам спасение, но и содержат все, что нам нужно для жизни и благочестия. Они “тщательно снаряжают нас ко всякому доброму делу» (Еф. 2:10).
Часть II:Подготовка К Проповеди
План проповеди, Часть 3: Проверяя основные пункты
Мы продолжаем тему “с подготовкой проповеди”, мы начали разговор об этом в двух последних изданиях нашего журнала. В этом издании я хочу показать вам, как проверить основные моменты чернового варианта вашей проповеди. Ваша проповедь должна быть выстроена так, чтобы выявить два основных компонента:
1. Основные Пункты Должны Быть “Гомилетически Четкими”
Под этим я подразумеваю, что пункты вашей проповеди должны отражать основные идеи, которые вытекают из текста. Язык, используемый вами в пунктах должен соотносится с естественной структурой (т.е. развитием идей) в тексте. Чтобы составить проповедь с пунктами гомилетическими и четкими, важно задать три главных вопроса к каждому отрывку:
А) Что Такое Главная Тема - Т.Е. Предмет Темы?
Обнаружив предмет отрывка Писания, вы выявляете объединяющую идею или истину, которая объединяет отрывок. И, связывая все ваши пункты проповеди с этой темой, ваша проповедь будет единой. Итак, спросите себя: что является доминирующей темой (большой идеей, тезисом, предметом) этого отрывка?
Наша задача состоит в том, чтобы проповедовать послание текста,а не наше собственное послание. Таким образом, мы не создаем тему проповеди - скорее, текст делает это за нас. После того, как мы определили тему автора, наша задача состоит в том, чтобы выстроить послание вокруг этой темы.
Так как вы можете проповедовать только одну тему за раз (если вы не хотите, полностью запутать аудиторию), где отрывок из Писания, кажется, имеет больше, чем одну тему, выберите “главную” тему, которая выходит из текста, которая направит ваше послание. Хорошо, если вы объявите тему послания в самом начале проповеди.
Б) Какие Интегрирующие Идеи - То Есть Основные Моменты?
Основные пункты - объединенные идеи, которые обеспечивают структуру и движение к отрывку и, следовательно, к вашей проповеди. Спросите себя: “Какие объединяющие идеи” есть в этом отрывке?
Тема выявлена и разработанный автором путем объединения тем, которые вытекают из отрывка Писания, и которые связывают его вместе, чтобы обеспечить структуру и ход проповеди.
Так спросите себя: “Какова структура этого отрывка? Какие идеи создают и раскрывают общую тему? Что автор говорит о своей теме? Каковы различные «дополнения» к этому вопросу (если использовать терминологию Haddon Робинсон)? Какое движение (поток мысли) в отрывке? Как писатель интегрирует свои мысли, чтобы развить свою тему? Каковы индивидуальные идеи, и как они объединены, чтобы сформировать аргументы, объяснение, или увещевание? “Эти вопросы заставляют вас искать структуру и движение в отрывке.
Каждая мысль раскрывает тему. Мысли автора становятся крючками, на которые вы прикрепите вашу проповедь, основные пункты, которые направят проповедь, инфраструктура, вокруг которой вы построите свою проповедь, основные моменты, которые делят проповедь на подпункты (главы).
Не пренебрегайте пунктами отрывка, составляя собственную структуру. Пусть текст говорит сам за себя. Вы должны сказать то, что говорит Слово Божье - это экспозиционная проповедь!
Основные моменты вашей проповеди должны быть “гомилетическими и различными” - то есть ясными и отличающимися друг от друга, так чтобы люди могли следить за развитием вашей проповеди. Вы можете проверить свои пункты, задавая следующие вопросы к ним
- Является ли каждый пункт проповеди библейским?
Позволяю ли я Слову Божьему говорить за себя (экзегез) или я навязываю свои мысли Слову Бога (эйзегез)? Верны ли они в отношении контекста? - Исторически, литературно, грамматически, синтаксически, богословски (даже подпункты должны согласовываться с текстом и интегрировать и поддерживать основные мысли). Может ли ваша аудитория увидеть это из текста?
- Является ли каждый пункт логичным?
Являются ли ваши пункты последовательными? Вытекают ли они из текста? Прогрессивен ли каждый пункт так, что он переходит плавно из одной темы и направляет послание? Есть ли в этой прогрессии смысл? Помогает ли каждый пункт проповеди двигаться к цели? Следуют ли они за потоком текста? Может ли аудитория видеть интуитивно, как вы перешли из пункта А в пункт Б, а затем к пункту В? Видят ли они это перемещение на примере текста? Связан ли каждый пункт с вашей темой? Является ли каждый пункт взаимоисключающим - т.е. не перекликается с другими пунктами?
- Является ли каждый пункт практичным, применимым?
Отвечает ли он на вопрос: “Ну и что? Как это связано со мной? “Переходит ли он от слова библейского понимания “тогда” к слову “сегодняшнего собрания “теперь”? Экспозиция должна быть предварительно в высшей степени практичной. Следовательно, она должна быть применена на практике и представлена относительно. “Экспозиция никогда не должна быть оторвана от применения и иллюстрации” (Стивен Олфорд, Помазанная разъяснительная проповедь, с. 76).
Я полагаю, что вы никогда не оставляете применение до конца проповеди, но вы соотносите каждый пункт проповеди с жизнью слушателей. В противном случае, они не получат связь между тем, что вы объяснили и как вы применили это.
- Является ли каждый пункт важным?
Нужен ли каждый из пунктов? Должна быть цель, причина, для каждого пункта. Не пишите пункты или подпункты, которые не имеют никакой цели, и которые не добавляют ничего к потоку мыслей и развития идей.
Не усердствуйте слишком в попытках разбить ваши основные пункты на подпункты, и т.д. Это запутает ваших слушателей и ничего им не даст. Если у вас есть подпункты, потому что они находятся в тексте, то вы не должны выражать их как таковые для вашей аудитории - просто поместите их в ваше объяснение.
Для того, чтобы гарантировать необходимость и целесообразность каждого пункта, вам нужно будет подойти к структуре вашей проповеди критически.
Чтобы гарантировать, что каждый пункт необходимым и целесообразен, вам нужно будет рассмотреть вашу структуру критически.
- Запоминающийся ли каждый из пунктов?
Это не требование экспозиционной проповеди; это просто хороший принцип для любого публичного выступления. Если вы хотите, чтобы ваша аудитория, уходя, помнила проповедь, по крайней мере, основные ее моменты, тогда она должна быть запоминающейся. Поэтому, озвучьте ваши основные моменты проповеди для ваших “слушателей”, не “читателей” (то есть ухо, а не не глаз).
Вы можете сделать пункты очки запоминающимся следующим образом:
1. С помощью различных структурных методов в основных пункта - например,
“Сбалансированные” утверждения - т.е. повторяющаяся фраза в каждом пункте
Параллельные утверждения - то есть сходство грамматики и формулировок
Аллитерация. Аллитерация может быть очень эффективной, будучи запоминающейся, или может быть очень неэффективна будучи раздражающей, принудительной, неестественной.
2. При повторении
План вашей проповеди должен быть достаточно хорошо сделан, чтобы ваша аудитория могла увидеть его - узнать дорожную карту; увидеть прогрессии, движение, основные идеи - но не так, что она превалирует над всем. Мы не проповедуем, чтобы отправить их домой с планом, но с посланием из Слова Божьего, что имеет отношение к их жизни.
В) Что Такое Мотивирующий Толчок - Т.Е. Цели?
Мотивирующий толчок обеспечивает направление и цель вашей проповеди. Мотивирующий толчок - универсальная истина, которой учит текст и к которой проповедник будет призывать своих слушателей, чтобы те применили это в своей жизни.
Определение мотивирующего толчка дает значение и цель проповеди. Некоторые вопросы, чтобы задать себе вопрос здесь:
- Почему писатель написал это? Какую проповедь он намеревался написать?
- Чего требует истина? Что вы хотите, чтобы они сделали?
- Какова ее цель, значение?
- Какое применение здесь для вас?
- Что такое “итог”?
- Что является мотивирующим толчком для этого послания? Зачем о нем говорить?
Весь этот процесс структурирования плана вашей проповеди начинается с темы проповеди. Тема обеспечивает единство проповеди, потому что из темы выходят “интегрирующие мысли” (основные моменты) и “мотивирующий толчок” (цель) проповеди. Таким образом, «формула» следующая: Единство (из темы) + движение (основные пункты) = цель.
2. Пунктами Должны Быть “Гармонически Соотносящимися”
В то время как пункты должны быть гомилетически различными (т.е. иметь свой собственный отдельный пункт, и он не должен повторять какой-либо из других пунктов), в то же время они должны быть “гармонично связаны между собой.” Под “гармонично связанными” мы имеем в виду то, что должна быть “непрерывность мыслей”. Непрерывность мыслей в том, что мы должны стремиться в каждом плане. Подобно тому, как автор последователен в своих мыслях в том, что он написал, также и план вашей проповеди, исходя из написанного им, должен иметь такую же непрерывность мысли. Другими словами, текст определяет структуру. Это экспозиционная проповедь!
а) Гармонично связанные мысли дают единство проповеди - то есть удерживают ее вместе. И единство вытекает из одного общего знаменателя каждой проповеди - темы. Когда каждый пункт проповеди связан с темой, то вся структура “гармонично связана между собой.”
б) Гармонично связанные пункты дают движение проповеди - т.е. она куда-то движется. Движение исходит из потока и непрерывности мыслей в ней, с помощью которого каждый пункт проповеди соотносится с другим, что был до него и с предыдущим, но не дублирует его, пункт, который идет после него не дублирует прежний), и все пункты относятся к одной теме, а, следовательно, гармонично связаны между собой.
Таким образом, каждый пункт должен:
а) относится к теме отрывка и проповеди. Это дает единство и гармонию.
б) соотноситься с пунктами вокруг него (то есть предыдущие и последующие пункты). Это дает движение. “Без этой структуры и последовательной обработки текста, будет путаница за кафедрой в проповеди. “(Стивен Олфорд, Помазанная экспозиционная проповедь, с. 76).
Гармонично связанная проповедь, как гармонично связанное тело. Голова соединяется с шеей; шея с туловищем; туловище с руками и ногами и т.д. Таким образом, тело имеет симметрию (баланс, пропорции) и непрерывность (каждая часть работает в гармонии с другими). Вот как работают хорошие проповеди.
Часть III. Экспозиция Размышления
“Коммуникация евангелия” (1 Кор. 2:1-5)
Стивен Ф. Олфорд
Доказав, что Евангелие, не по человеческой мудрости, это не просто орудие Божьей силы, а также проявление Его мудрости, апостол продолжает говорить о коммуникации Послания. Как проповедник, он знал о присущих опасностях в методах и мотивах публичных выступлений. Действительно, церковь в Коринфе была разделена по этой самой причине. Были некоторые, кто предпочитал стиль проповеди Павла стилю Аполлоса; в то время как другим нравилось прочное проповедование Петра, который был раньше рыбаком.
Имея это в виду, апостол излагает, как исправить ошибочные представления относительно сообщения Евангелия в двух разграничениях:
I. Высшая Страсть Проповедника
“И я, братья, когда я пришел к вам, не пришел с превосходстве слова или мудрости возвещать вам свидетельство Божие. Ибо я решил не знать ничего среди вас, кроме Иисуса Христа, и притом распятого »(1 Кор. 2: 1-2). Опираясь в большей степени на свой собственный опыт, Павел делится с нами двойственным секретом поглощающей страсти проповедника. Первый:
1) Посвящение Господу: “…Я решил не знать ничего среди вас, кроме Иисуса Христа ... »(1 Кор. 2: 2). Павел использует слово здесь, чтобы описать его самоотверженную решимость. Он говорит: “... Я решил не знать ничего среди вас, кроме Иисуса Христа ...”. Это истинный секрет проповеди. Этот человек был настолько Христоцентричным и под контролем Христа, что ничего в мире для него не имело значения, кроме Иисуса Христа.
Павел мог сказать: “Для меня жизнь - Христос ...” (Фил. 1:21). “... Я почитаю все за сор ради превосходства познания Христа Иисуса, Господа моего ... чтобы познать Его ...” (Фил. 3: 8, 10). “... Братия, я не почитаю себя достигшим; а только, забывая заднее и простираясь вперед, стремлюсь к цели, к почести вышнего звания Божия во Христе Иисусе.” (Фил. 3: 13- 14). Как это верно, что “... от избытка сердца говорят уста» (Мф. 12:34). Когда человек полон Христа, он не может не говорить о Его Господе и Спасителе. Так что было посвящение Господу. Так же было:
2) Концентрация на сообщение: “Ибо я решил не знать ничего среди вас, кроме Иисуса Христа, и притом распятого» (1 Кор. 2: 2). Вместо того, чтобы искать философский подход и ораторское мастерство, которые были так характерны для общественных ораторов в Коринфе, Павел намеренно решил представить Христа во всей простоте существенных фактов Его смерти и воскресения. Его высшая страсть “Христос и притом распятый” - “не в Его славе, но в Его унижении, чтобы глупость проповеди могла быть вдвойне глупой, и слабость - вдвойне слабой. Воскрешение само по себе является камнем преткновения; распятие было гораздо больше, чем оно “(епископ Лайтфут).
Некоторые студенты Библии считают, что акцент Павла на крест в Коринфе был из-за чувства неудачи в его философском подходе, которому он обучался в Афинах. Но изучение Деяний 17 явно показывает, что его проповедь не была в основном философской. Его проповедь началась с библейского откровения сотворения и заканчивалась на мысли о его воскрешении (Деяния 17:24, 31). Другими словами, даже в Афинах его главное послание было о Христе и Его распятии. Павел слишком хорошо знал, что только послание креста может встретить нужды в языческом мире. Это может показаться глупостью для философов и соблазном для единоверцев, но для тех, кто были спасены, это было мудростью и силой Божьей.
Проповедь Мартина Лютера пробудила церковь от тысячелетней спячки, известного, как тысячелетия дьявола. Легко понять, почему, когда мы узнаем, как Лютер проповедовал. Он сказал: “Я проповедую так, как будто бы Христос был распят вчера, воскрес из мертвых сегодня, и возвращается на Землю завтра.” С высшей страстью проповедника в виду, мы теперь обратимся к тому, что Павел описывает как:
II. Духовная Сила Проповедника
“И я был с вами в немощи и в страхе и в великом трепете. И слово мое и проповедь моя не в убедительных словах человеческой мудрости, но в явлении духа и силы “(1 Кор. 2: 3-4). Апостол знал, что содержание его послания было настолько неприемлемо для плотского ума, что он не был уверен в своей способности передать его. На самом деле, он говорит, что он пришел в Коринф “... в слабости, и в страхе и в великом трепете” (ст. 3). J. Б. Филлипс ставит его еще более резко, цитируя Павла, как говорят: “Я чувствовал себя далеко от того, что я - сильный, я нервничал и сильно колебался.”
В то же время, к этому можно добавить, что его страх был больше Божий, чем человеческий. Это был страх в свете задачи, посвященной ему, или то, что Кей называет “трепетное желание выполнить свой долг.” Так что он говорит: «... моя речь и проповедь не в убедительных словах человеческой мудрости, но в явлении духа и силы “(ст. 4). Это означает, что Павел не зависит от “слов Коринфа”, которые отличались превосходной речью и поэтическим убеждением; его уверенность, скорее, была в:
1) Силе Божественного Откровения: “И я был с вами в .. явлении Духа.. »
(1 Кор. 2: 3-4). Слово переводится как “демонстрация” и означает “самое строгое доказательство». Как говорит д-р Леон Моррис, “Вполне возможно, чтобы аргумент был логически неопровержим, но совершенно неубедителен.” Проповедь Павла, однако, была убедительна из-за силы Духа. Это существенное различие между человеческим разумом и божественным откровением.
Если проповедники Евангелия доверяли своим силам общественного ораторства, чтобы убеждать мужчин и женщин о грехе, правде и суде, они с треском бы потерпели неудачу. Только Святой Дух может сделать это (см Иоанна 16: 8-11). В дополнение к этому, как видно из этого отрывка, что Павел поставил его доверие:
2) Cиле Божественного Применения: “И я был с вами ... в явлении духа и силы “(1 Кор. 2: 3-4). Фраза “силы” переносит нас обратно к тому, что Павел говорил относительно динамики Бога (1 Коринфянам 1:18). Существует что-то неотъемлемое в Евангелии Господа нашего Иисуса Христа, что имеет динамическую силу, и поэтому применимо в повседневной жизни. Благовествуйте любому человеку в любой стране, в любом возрасте, и вы обнаружите, что Евангелие, так же авторитетно и применимо как и во дни апостолов. Вот почему Павел восклицает: “Ибо я не стыжусь благовествования Христова, потому что оно есть сила Божия ко спасению всякому верующему, во-первых, Иудею, а потом и Еллину” (Римлянам 1:16).
Когда проповедник считает, что послание, которое он несет может сотворить чудо, тогда он узнал секрет духовной силы. Тем не менее, он может сильно бояться, но он также может быть уверен, что Бог оправдает и продемонстрирует силу креста в преобразованных жизнях. В заключение, Павел переходит к:
III. Единственной Цели Проповедника
“... Чтобы ваша вера утверждалась не на мудрости человеческой, но на силе Божией» (1 Кор. 2: 5). Это была единственная цель Павла, потому что это была божественная цель. Ни одна проповедь Евангелия не исполнит то, что Бог придумал, если люди не верят в силу Бога. Как мы наблюдали уже, сила проповедника это ничто иное как слова Евангелия, даже нашего Господа Иисуса Христа, распятого и воскресшего снова. Проблема в Коринфе в том, что члены церкви стремились верить в Павла, или Аполлоса, или Кифу. Поэтому апостол был полон решимости исправить такое их понимание. Для цели Евангелия, он понял, что мужчин и женщин нужно вести к тому, чтобы они упражнялись:
1) В здравой вере: “... Чтобы ваша вера утверждалась не на мудрости человеческой...” (1 Кор. 2: 5). Павел убеждает нас в предыдущих стихах о земной, чувственной и дьявольской природы мудрости людской. Чтобы вера была прочной, она должна быть в Самого Спасителя, не зависеть от человеческой мудрости. Павел усиливает свою точку зрения тем, что он пишет позже относительно смерти и воскресении Господа Иисуса: «... если Христос не воскрес, то вера ваша тщетна; вы еще во грехах ваших » (1 Кор. 15:17). Если бы Христос не воскрес из мертвых, то грех не был бы уничтожен, Евангелие не соответствует действительности, Коринфяне поверили в ложь, апостолы были лжесвидетелями, и близкие, что умерли, уже ушли навсегда в никуда. Таким образом, если у нас здравая вера, человек должен верить в Сына Божьего, который буквально и физически воскрес из мертвых. Все остальные аспекты евангельской веры включают и подразумевают один центральный и важный факт воскресения Христа.
Ваша вера здравая? Тот факт, что Господь Иисус Христос воскрес из мертвых, означает ли для вас больше, чем все остальное в мире?
2) В спасительной вере: “...Чтобы ваша вера утверждалась не на мудрости человеческой, но на силе Божией» (1 Кор. 2: 5). Павел истолковал нам смысл силы Божьей в предыдущем стихе. Вы помните, как он сказал: “... проповедь о кресте безумство - для погибающих; а для нас, спасаемых - это сила Божия “(1 Кор. 1:18). Спасительная вера Павла - это та вера, которая была и осуществляла могущественное преобразование в верующей душе. Это означало, знать Господа Иисуса как Спасителя во всех смыслах этого слова. Является ли Христос живым, пребывающим, и преобразующим Спасителем в вашей жизни? Но эта вера в интерпретации Павла также была и:
3) В непоколебимой вере: “... Чтобы ваша вера утверждалась не на мудрости человеческой, но на силе Божией» (1 Кор. 2: 5). Хорошо сказано, что зависит от умного спора всегда находится в милости умного спора. Вера же связана с неизменностью Сына Божьего. Вот почему Павел использует термин “стоять” ( - “не должен стоять”), который передает идею стойкости. Два раза в этом письме он призывает верующих быть “твердыми в вере». Первое упоминание следует за славным неизменным фактом смерти и воскресении Господа нашего Иисуса Христа в главе 15. Объявив Спасителя как Торжествующего, он говорит:« ... будьте тверды, непоколебимы, всегда преуспевая в служению Господу, милостиво, как вы знаете, что ваш труд не напрасно в Господе (1 Кор 15:58.). Вторая ссылка совпадает с заключением послания, где апостол увещевает: “Бодрствуйте, стойте в вере, будьте мужественны, тверды” (1-е Коринфянам 16:13).
Вывод: Итак, мы увидели, что Павел имел в виду, говоря о Евангелии. Он сделал это абсолютно ясно, что это уникальное откровение с неба которое не может быть передано или понято в отрыве от страсти, данной Богом, от Его силы и целей. Тот, кто утверждает, что проповедник должен быть свидетельствовать о том, что у него есть только одно определение, а именно знать Христа и притом распятого. Проповедник должен иметь только одну динамику, и это - демонстрация духа и силы. Проповедник Евангелия должен иметь только один дизайн, а именно, что его слушатели не должны основываться на мудрости людской, но на силе Божией. Как и Павел, проповедник должен признать, что Церковь Иисуса Христа никогда не сможет пережить бури жизни, если она построена не на камне божественного откровения, а на песке человеческой философии. Давайте тогда идти по всему миру со страстью проповедника, в силе Духа и с целью - пока каждое существо на земле не услышит послание Христа и притом распятого. Такая комиссия не оставит времени для разделения в наших церквях и Бог будет добавлять нам людей ежедневно, тех что нуждаются в спасении!
Часть IV. План Проповеди
Для прослушивания аудиоверсии этих проповедей на английском языке, нажмите на эти ссылки: Link 1 - Jn. 11:25; Link 2 - Jn. 11:26-27
Название: Иисус есть воскресение и жизнь (Ин. 11: 25-27)
1. Иисус утверждает власть, что дана Ему (25 а)
1. Иисус утверждает силу воскресения
2. Иисус утверждает силу жизни
2. Иисус обещает жизнь, которая в Нем (25 б-26)
1. Он обещает жизнь воскресения (25б)
2. Он обещает вечную жизнь (26)
(1) Обусловленная верой - “тем, кто верит”
(2) Обусловленная личной верой - “верите ли вы это?”
3. Иисус почитает веру, которая доверяет Ему (27)
1. Он чтит веру, которая реагирует на Его слово - “Да”
2. Он чтит веру, что подчиняется Его авторитету - “Господь”
3. Он чтит веру, что исповедует, что ОН - Личность - “Мессия”
- Он - Обещанный Мессия, Сын Божий
- Он - Тот, Кто должен прийти в мир
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Lição 8: O Perigo de Andar por Vista (Josué 9:1-27)
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Num contexto em que o apóstolo Paulo estivera a falar sobre o seu ministério enquanto embaixador de Cristo (veja Cor. 4:1-5:20), declarou “porque andamos por fé, e não por vista”. Andar por fé é caminhar num espírito de dependência piedosa do Senhor e Sua orientação. Assim, Tiago encoraja-nos: “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus” (Tiago 1:5). Uma vez que necessitamos da Sua orientação omnisciente e soberana, devemos procurar sempre a sabedoria de Deus, independentemente do assunto que enfrentamos. Mais tarde, na sua epístola, Tiago alertar-nos-ia contra o pecado de nos fiarmos no Senhor ou de perseguirmos os nossos próprios sonhos e objectivos independentemente de procurarmos a liderança e vontade de Deus (4:13-17).
Jeremias declarou: “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho, nem do homem que caminha o dirigir os seus passos” (Jer. 10:23). O homem não tem a sabedoria, a aptidão nem, com frequência, a vontade de dirigir o seu caminho, pois “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Prov. 14:12). A nossa necessidade é entregarmos o nosso caminho, objectivos, buscas e responsabilidades ao Senhor, não só pela Sua vontade e sabedoria, mas também para Sua permissão (veja Prov. 16:1-4, 9). O perigo é o de nos fiarmos na graça de Deus e lançarmo-nos na nossa própria sabedoria, sem realmente procurarmos e inquirirmos o Seu coração e bênção, sem nunca compreendermos a nossa total insuficiência e necessidade da Sua graça.
O perigo da presunção e de andar por vista é amplificado cem vezes quando consideramos o facto de nos encontrarmos num conflito antigo com forças sobrenaturais, extremamente astutas e, muitas vezes, mais poderosas do que nós. Vemos o mundo material, vemos a carne e o sangue e podemos observar a evidência física, pensando: "Consigo lidar com isto... não é assim tão difícil". Devemos ser sempre prudentes, uma vez que, com frequência, não estamos apenas a lidar com carne e sangue. Em vez disso, lidamos com um inimigo insidioso, que usa as pessoas para promover os seus esquemas. Ao considerarmos a nossa fraqueza e o poder, astúcia, ilusão e métodos de acção de Satanás, escutaremos certamente a admoestação de Paulo em Efésios 6:10-20:
6:10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. 6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. 6:12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. 6:13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes. 6:14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, 6:15 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz, 6:16 Tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. 6:17 Tomai, também, o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; 6:18 Orando, em todo o tempo, com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica, por todos os santos, 6:19 E por mim, para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, 6:20 Pelo qual sou embaixador em cadeias, para que possa falar dele, livremente, como me convém falar.
No capítulo nove, embora algo cauteloso, Josué foi mesmo assim incapaz de consultar o Senhor através da oração. Olhando para as evidências, supôs que poderia discernir sabiamente o que enfrentavam. Estava enganado e, em última análise, foi culpado de presumir do Senhor.
Nas profundezas do Inverno em Valley Forge, George Washington ajoelhou-se em oração, certo de que, a menos que Deus ajudasse o seu exército enlameado e desencorajado, qualquer esperança concernente aos Estados Unidos emergentes estaria perdida.
Durante a Guerra Civil, quando o destino da nação era mais uma vez incerto, Abraham Lincoln confessou a um amigo que se ajoelhava frequentemente em oração, por não ter nenhum outro sítio para onde ir. 1
Na passagem diante de nós (versículos 9-10), observamos o perigo da incapacidade de entregar o próprio caminho ao Senhor (Prov. 3:5-7; Salmo 37:4-6), a ameaça de não orar e o perigo de andar por vista – tomar decisões com base na aparência das coisas.
Como vimos, o fracasso de Israel em Ai foi, em larga escala, o resultado da incapacidade de consultar o Senhor. Agora, novamente, o facto de os líderes não entregarem o seu caminho ao Senhor estava prestes a originar outra crise. Tal recorda-nos uma vez mais quão susceptíveis somos a agir antes de rezar.
Existe aqui outra questão relacionada – o problema de confiarmos nas nossas vitórias e experiências religiosas. O contexto é bastante significante. O povo havia regressado de uma experiência religiosa no topo de uma montanha, depois de escutar a Palavra de Deus, que lhe fora lida a partir do Monte Ebal e do Monte Gerizím. Havia ouvido as promessas e bênçãos de Deus, afirmando o seu empenho em seguir o Senhor (veja Deut. 27:11-28:14). Fora um período de vitória espiritual, um ponto alto espiritual, mas tal também constituía um tempo importante para caminhar com circunspecção, sabendo tratar-se de um período em que Satanás ataca frequentemente, porque sabe que somos propícios em confiar nas nossas experiências em vez de no Senhor (veja 1 Cor. 10:12). No momento em que baixamos a guarda e pensamos ter êxito assegurado graças às nossas experiências espirituais, estamos mais vulneráveis aos ataques do demónio. O juízo da palavra de Deus sobre este assunto é o de que eles "…não pediram conselho à boca do Senhor" (9:14).
Ao estudarmos esta passagem, deveremos recordar quatro excertos da Escritura – 1 Samuel 12:23; Provérbios 3:5-6; 1 Coríntios 10:12; Efésios 6:10-18. Em conjunto com esta passagem em Josué, tais versículos lembram-nos quatro coisas:
(1) Enquanto cristãos, estamos envolvidos numa guerra espiritual mortal com um poder bastante superior à nossa própria força.
(2) A fim de sermos libertados do nosso oponente e dos seus esquemas iníquos, temos de nos revestir com a nossa armadura espiritual, conforme nos é dada em Cristo.
(3) As armas ofensivas que nos são dadas pelo Senhor são a Palavra de Deus e a oração. Sem elas, somos presas fáceis.
(4) Quando o povo de Deus sai vitorioso ou prospera, parece que Satanás duplica os seus esforços em atacá-lo.
As Alianças Contra Josué e Israel (9:1-2)
1 E souberam disso todos os reis que viviam a oeste do Jordão, nas montanhas, na Sefelá e em todo o litoral do mar Grande, até o Líbano. Eram os reis dos hititas, dos amorreus, dos cananeus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. 2 Eles se ajuntaram para guerrear contra Josué e contra Israel (Nova Versão Internacional).
O registo que aqui se encontra é típico das estratégias de Satanás. Imediatamente, começaram a formar-se alianças poderosas, tanto no Norte como no Sul de Canaã. Num local em que a guerra tribal havia desaparecido há anos, inimigos mortais reuniram-se repentinamente em alianças, unidos contra a invasão da terra pelo povo de Deus.
Quando a justiça se torna agressiva e se debruça sobre um objectivo, tem o potencial de unir as forças da justiça e os inimigos desta. Assim aconteceu quando Jesus Cristo lançou o seu ministério terreno. O seu ministério agressivo de curar, pregar e confrontar o pecado estimulava os seus próprios seguidores – mas também uniu três grupos anteriormente inimigos, os Fariseus, os Saduceus e os Herodianos. A Escritura prediz que a Sua vinda futura terá um efeito similar (veja Salmo 2:2; Rev. 19:19).
Quanto maior for a audácia com que a fé cristã avance, mais vocal e violenta se tornará a oposição. 2
Parece que todas as cidades-estado nas regiões montanhosas uniram forças contra Israel como forma de impedirem Josué e o seu exército de atacarem uma cidade de cada vez, como fora feito com Jericó e Ai.
Talvez estes reis tenham sido encorajados pela derrota inicial de Israel em Ai. Não mais os registos de vitórias prévias os levariam a supor que Israel fosse invencível. Ao resistirem a Israel, porém, resistiam a Deus. A sua teimosa rebelião contra Deus era um testemunho eloquente de que o pecado dos amorreus atingira a quantidade devida (confira Gén. 15:16).3
O Engano dos Gibeonitas (9:3-15)
9:3 E os moradores de Gibeon, ouvindo o que Josué fizera com Jericó e com Ai, 9:4 Usaram de astúcia, e foram e se fingiram embaixadores; e tomaram sacos velhos sobre os seus jumentos, e odres de vinho velhos, e rotos, e remendados; 9:5 E nos seus pés, sapatos velhos e remendados, e vestidos velhos sobre si, e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento. 9:6 E vieram a Josué, ao arraial, a Gilgal, e lhe disseram, a ele e aos homens de Israel: Vimos de uma terra distante; fazei, pois, agora, concerto connosco. 9:7 E os homens de Israel responderam aos heveus: Porventura habitais no meio de nós; como, pois, faremos concerto convosco? 9:8 Então disseram a Josué: Nós somos teus servos. E disse-lhes Josué: Quem sois vós, e de onde vindes? 9:9 E lhe responderam: Teus servos vieram de uma terra mui distante, por causa do nome do Senhor, teu Deus; porquanto ouvimos a sua fama, e tudo quanto fez no Egipto; 9:10 E tudo quanto fez aos dois reis dos amorreus, que estavam dalém do Jordão, a Seón, rei de Hesbon, e a Og, rei de Basan, que estava em Astaroth. 9:11 Pelo que os nossos anciãos, e todos os moradores da nossa terra, nos falaram, dizendo: Tomai convosco nas vossas mãos provisão para o caminho, e ide-lhes ao encontro; e dizei-lhes: Nós somos vossos servos; fazei, pois, agora, concerto connosco. 9:12 Este nosso pão tomámos quente das nossas casas, para nossa provisão, no dia em que saímos para vir a vós; e ei-lo aqui, agora, já seco e bolorento: 9:13 E estes odres, que enchemos de vinho, eram novos, e ei-los aqui já rotos: e estes nossos vestidos e nossos sapatos já se têm envelhecido, por causa do mui longo caminho. 9:14 Então aqueles homens tomaram da sua provisão; e não pediram conselho à boca do Senhor. 9:15 E Josué fez paz com eles, e fez um concerto com eles, que lhes daria a vida: e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento.
Em vista das vitórias de Israel, nem todos estavam dispostos a avançar tão abertamente contra a nação. Os gibeonitas, que incluíam uma aliança de cidades (veja vs. 17), engendraram um inteligente estratagema, desenhado para iludir os israelitas e esconder a sua verdadeira identidade – uma estratégia típica de Satanás, o enganador. O seu objectivo, que se revelou bem-sucedido, era convencer os israelitas de que eram oriundos de um país fora da terra (vs. 6). Evidentemente, de alguma forma sabiam que Deus ordenara aos israelitas que destruíssem totalmente os habitantes da terra. A sua afirmação era a de que haviam ficado impressionados com as coisas grandiosas que Josué tinha feito, e queriam assim um pacto que lhes permitisse viver, já que não eram da terra de Canaã.
É difícil não admirar os gibeonitas pelo seu esquema. Em vista do versículo 9, parece que realmente acreditavam no poder do Deus de Israel, tal como Raab. Os gibeonitas não eram covardes (confira 10:2). Sabiam que não conseguiriam opor-se ao poder de Deus, e optaram pela segunda melhor alternativa segundo o seu raciocínio; voltaram-se para a ilusão através do disfarce. Tal resultou em duas abordagens principais:
(1) Aproveitaram-se da sua compaixão, ao se apresentarem como viajantes fatigados após uma longa jornada. As suas roupas estavam sujas e com bastante uso, a comida que tinham estava seca e bolorenta (ou dura, quebradiça), os seus odres eram velhos e remendados e as suas sandálias gastas e finas.
(2) Aproveitaram-se do seu ego e sentido de orgulho. Insistiram que haviam vindo de muito longe, a fim de mostrarem o seu respeito pelo poder do Deus dos israelitas, e que desejavam ser autorizados a viver como servos de Israel. Apanhados desprevenidos, Josué e os líderes de Israel deram ouvidos ao ardil dos gibeonitas, tendo cometido dois erros:
(1) Cometeram o erro de permitirem que os gibeonitas se aproveitassem das suas emoções. Aceitaram as evidências, ainda que questionáveis, sem requererem provas em maior número e mais confiáveis. Constatamos aqui o perigo da vista contra a fé e os factos.
(2) Contudo, o principal erro foi a não procura de aconselhamento do Senhor. Deveriam ter procurado orientação da parte do Senhor através do Urim e do Tumim. Observamos aqui o perigo da presunção por falta de oração.
É sempre um erro da nossa parte apoiarmo-nos no nosso próprio juízo ou sabedoria, construindo os nossos próprios planos independentemente da orientação de Deus. Era um erro naquela altura… e continua a ser. A exortação da Palavra de Deus é a seguinte:
Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos: teme ao Senhor e aparta-te do mal (Provérbios 3:5-7).
Antes de entrar em qualquer aliança – escolher um parceiro na vida, começar um negócio com outro, consentir com qualquer proposta que envolva uma associação com outras pessoas –, assegure-se de pedir o conselho da boca de Deus. Indubitavelmente, Ele irá responder-lhe através de um impulso irresistível – mediante a voz de um amigo; por uma circunstância estranha e inesperada; através de uma passagem da Escritura. Ele escolherá o Seu próprio mensageiro; mas enviará uma mensagem. 4
Ainda que Satanás seguramente saiba que não pode realmente derrotar o Senhor e que constitui um adversário vencido, volta-se para os seus múltiplos truques e artifícios enganadores, de modo a derrotar os propósitos de Deus para com o Seu povo (confira Efésios 4:14; 2 Tim. 2:26).
A Descoberta do Engano (9:16-17)
9:16 E sucedeu que, ao fim de três dias, depois de fazerem concerto com eles, ouviram que eram seus vizinhos, e que moravam no meio deles. 9:17 Porque, partindo os filhos de Israel, chegaram às suas cidades ao terceiro dia: e suas cidades eram Gibeon, e Cefira, e Beeroth, e Quiriath-Jearim.
Em apenas três dias, o engano foi descoberto mas, como costuma acontecer com as consequências do pecado, viveriam com a sua decisão para o resto das suas vidas. Provérbios 12:19b é pertinente neste contexto quando afirma: “O lábio de verdade ficará para sempre, mas a língua mentirosa dura só um momento”. As palavras da verdade são consistentes, resistindo a todos os testes, enquanto as mentiras cedo são descobertas e expostas.5
A Decisão dos Líderes (9:18-27)
9:18 E os filhos de Israel não os feriram; porquanto os príncipes da congregação lhes juraram pelo Senhor, Deus de Israel: pelo que, toda a congregação murmurava contra os príncipes. 9:19 Então todos os príncipes disseram a toda a congregação: Nós jurámos-lhes pelo Senhor, Deus de Israel; pelo que não podemos tocar-lhes. 9:20 Isto, porém, lhes faremos: dar-lhes-emos a vida; para que não haja grande ira sobre nós, por causa do juramento que já lhes temos jurado. 9:21 Disseram-lhes, pois, os príncipes: Vivam, e sejam rachadores de lenha e tiradores de água, para toda a congregação, como os príncipes lhes têm dito.
9:22 E Josué os chamou, e falou-lhes, dizendo: Por que nos enganastes, dizendo: Mui longe de vós habitamos, morando vós no meio de nós? 9:23 Agora, pois, sereis malditos; e de entre vós não deixará de haver servos, nem rachadores de lenha, nem tiradores de água, para a casa do meu Deus. 9:24 Então responderam a Josué, e disseram: Porquanto, com certeza, foi anunciado aos teus servos que o Senhor, teu Deus, ordenou a Moisés, seu servo, que vos desse toda esta terra, e destruisse todos os moradores da terra diante de vós, tememos muito pelas nossas vidas, por causa de vós; por isso fizemos assim. 9:25 E eis que, agora, estamos na tua mão: faze aquilo que te pareça bom e recto que se nos faça. 9:26 Assim, pois, lhes fez; e livrou-os das mãos dos filhos de Israel, e não os mataram. 9:27 E, naquele dia, Josué os deu como rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor, até ao dia de hoje, no lugar que escolhesse.
O texto diz-nos que, uma vez descoberto o ardil, o povo murmurava contra os seus líderes, pois julgava-os responsáveis pelo sucedido. Aparentemente, em vista dos versículos 19-21, o povo também desejava que ignorassem o seu pacto e destruíssem os gibeonitas. Porém, embora tenham errado ao se apoiarem na própria compreensão em vez de consultarem o Senhor, honraram o seu acordo com eles. Não fossem eles homens de honra e integridade, poderiam facilmente ter procurado ocultar o sucedido ao destruírem os gibeonitas, mas honraram o seu compromisso, pois este fora ratificado em nome de Yahweh, o Deus de Israel. Quebrar o pacto desonraria o nome de Deus e atrairia a Sua ira. “De facto, um juízo semelhante de Deus sobreviria mais tarde durante o reinado de David, por Saul ter ignorado este acordo (veja 2 Sam. 21:1-6).”6
Embora não pudessem recuar no seu compromisso, os gibeonitas haviam-nos enganado; portanto, tinha de ser prescrito um castigo adequado ao seu pecado. Primeiramente, Josué repreendeu-os pela sua desonestidade e condenou-os a servidão perpétua. No seu ardil, os gibeonitas tinham-se oferecido para serem súbditos dos israelitas (vss. 8, 11). Com isto, estavam meramente a oferecer-se para serem vassalos de Israel. Em troca, esperavam que Israel, o mais forte dos dois, os protegesse dos seus inimigos (veja 10:6). Tal desejo virou-se contra eles, e tiveram de se tornar servos de Israel. Tornar-se-iam rachadores de lenha e tiradores de água para os israelitas, especialmente em relação com o serviço do tabernáculo. Com a graça de Deus, tal acabou por ser uma grande bênção.
…de modo a impedir que a idolatria dos gibeonitas conspurcasse a fé verdadeira de Israel, o seu trabalho seria desempenhado no tabernáculo, onde estariam expostos à adoração do único Deus verdadeiro.
Em resultado, a coisa que os gibeonitas mais esperavam conservar – a sua liberdade – perdeu-se. Mas a maldição tornou-se eventualmente uma bênção. Foi a favor dos gibeonitas que Deus mais tarde realizou um grande milagre (veja Josué 10:10-14). Algum tempo depois, o tabernáculo do Senhor seria estabelecido em Gibeão (veja 2 Crónicas 1:30), e os gibeonitas (mais tarde conhecidos como netineus) substituiriam os levitas no serviço do templo (veja Esdras 2:43 e 8:20).
Esta é a forma maravilhosa como actua a graça de Deus. Ele É ainda capaz de transformar uma maldição numa bênção. Contanto seja verdade que as consequências naturais do nosso pecado tenham geralmente de seguir o seu curso, Deus, na Sua graça, não apenas perdoa mas, em muitos casos, anula efectivamente os nossos erros, retirando bênção do pecado.7
Lemos no versículo 27: “E, naquele dia, Josué os deu como rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor, até ao dia de hoje, no lugar que escolhesse”. Quão tremendo e gracioso da parte de Deus. Tiveram o privilégio de serem trazidos regularmente para perto do Senhor e das coisas espirituais. É interessante ver que, anos mais tarde, quando os israelitas participassem na idolatria, os gibeonitas manter-se-iam no altar onde o verdadeiro Deus ordenava que se fizessem sacrifícios pelos pecados. Como resultado do que haviam visto Deus fazer por Israel, ficaram convencidos, tal como Raab, de que o Deus de Israel era o Deus verdadeiro. À semelhança de Raab, tornaram-se evidentemente crentes leais.
Durante muitos anos após este incidente, houve guerra entre os cidadãos da terra e os israelitas invasores. Mesmo assim, no registo dessa longa conquista, nem uma só vez ouvimos falar de algum gibeonita ter desertado para a sua facção original.8
Texto original de J. Hampton Keathley, III.
Tradução de C. Oliveira.
1 Campbell/Denny, p. 133.
2 Campbell/Denny, p. 134.
3 Expositors Bible Commentary, Old Testament, Zondervan, Grand Rapids, 1997, versão electrónica.
4 F. B. Meyer, Joshua: And the Land of Promise, Revell, p. 108.
5 Robert Jamieson; A.R. Fausset, e David Brown, Commentary Critical and Explanatory on the Whole Bible (Oak Harbor, WA: Logos Research Systems, Inc.), 1998.
6 Campbell/Denny, p. 139.
7 Campbell/Denny, pp. 139-140.
8 James Montgomery Boice, Joshua, We Will Serve The Lord, Revell, Old Tappan, New Jersey, p. 105.
እንዴት ሀሰተኛ ነብያትን መለየት ይቻላል?
ማቴዎስ 7፡ 13-23
13 በጠበበው ደጅ ግቡ፤ ወደ ጥፋት የሚወስደው ደጅ ሰፊ፥ መንገዱም ትልቅ ነውና፥ ወደ እርሱም የሚገቡ ብዙዎች ናቸው፤ 14 ወደ ሕይወት የሚወስደው ደጅ የጠበበ፥ መንገዱም የቀጠነ ነውና፥ የሚያገኙትም ጥቂቶች ናቸው። 15 የበግ ለምድ ለብሰው ከሚመጡባችሁ በውሥጣቸው ግን ነጣቂዎች ተኵላዎች ከሆኑ ከሐሰተኞች ነቢያት ተጠንቀቁ።16 ከፍሬያቸው ታውቋቸዋላችሁ። ከእሾህ ወይን ከኩርንችትስ በለስ ይለቀማልን? 17 እንዲሁ መልካም ዛፍ ሁሉ መልካም ፍሬ ያደርጋል፥ ክፉም ዛፍ ክፉ ፍሬ ያደርጋል።18 መልካም ዛፍ ክፉ ፍሬ ማፍራት፥ ወይም ክፉ ዛፍ መልካም ፍሬ ማፍራት አይቻለውም። 19 መልካም ፍሬ የማያደርግ ዛፍ ሁሉ ይቆረጣል ወደ እሳትም ይጣላል። 20 ስለዚህም ከፍሬያቸው ታውቋቸዋላችሁ። 21 በሰማያት ያለውን የአባቴን ፈቃድ የሚያደርግ እንጂ፥ ጌታ ሆይ፥ ጌታ ሆይ፥ የሚለኝ ሁሉ መንግሥተ ሰማያት የሚገባ አይደለም። 22 በዚያ ቀን ብዙዎች፦ ጌታ ሆይ፥ ጌታ ሆይ፥ በስምህ ትንቢት አልተናገርንምን፥ በስምህስ አጋንንትን አላወጣንምን፥ በስምህስ ብዙ ተአምራትን አላደረግንምን? ይሉኛል። 23 የዚያን ጊዜም፦ ከቶ አላወቅኋችሁም፤ እናንተ ዓመፀኞች፥ ከእኔ ራቁ ብዬ እመሰክርባቸዋለሁ።
ሀሰተኛ ነብያት እውነተኛ መስለው ስለሚቀርቡ በጣም አደገኛ ናቸው። የትክክለኛ የነብይነት ስጦታ እና ስልጣን እንዳላቸው አድርገው ራሳቸውን ያቀርባሉ። ይህ የሚመስሉበት ስልጣን ምንድ ነው? ኢየሱስ እንዳለው ራሳቸውን የበግ ለምድ አልብሰው ያቀርባሉ። ማቴ 7 ፡15 ይመለከቱ።
ሀሰተኛ ነቢያት የበግ ለምድ ለብሰው የሚመጡ በውሥጣቸው ግን ነጣቂዎች ተኵላዎች ናቸው ይላቸዋል። እረኛ በኮረብታማ ስፍራ መንጋውን ሲጠብቅ የበግ ለምድ ለብሶ ነው። እረኛም ያልሆነ ሰው ደግሞ የበግ ለምድ ሊለብስ እና እንደ እረኛ ሊያስመስል ይችላል። ነብያቶችም የተለመደ የአለባበስ አውድ ነበራቸው። ነብዩ ኤልያስ መጎናፀፊያ ያደርግ ነበር በዚህም ከሌሎች ይለይ ነበር። 1ኛ ነግስት 19፡13፥19 የግሪክ ፈላስፎች የራሳቸው የአለባበስ ስርዐት እንደነበራቸው ነብያትም የቆዳ መጎናፀፊያ በመልበስ ይታወቁ ነበር። ነገር ግን ይህን መለያ ልብስ ያልተገባቸው ነብያት ያልሆኑ ለብሰውት ሊገኙ ይችላሉ።ለዚህም ነው በነብዩ ዘካሪያስ 13፡4 ላይ እንዲህ የተፃፈው። “በዚያም ቀን ነቢያቱ ሁሉ ትንቢትን ሲናገሩ እያንዳንዱ ስለ ራእዩ ያፍራል ያታልሉም ዘንድ የማቅ ልብስ አይለብሱም።” ዘካሪያስ 13፡4 የነብያትን መጎናፀፊያ እየለበሱ ነብያትን የሚመስሉ ነገር ግን ፈፅመው ያሆኑ ይኖራሉ። ዊሊያም ባርስሌይ፥ የማቲዎስ ወንጌል መፅሀፍ The Gospel of Matthew (Edinburgh: The Saint Andrew Press, 1963), 1, p. 286.]
ሀሰተኛ ነብያቶች በዉጫዊው አቀራረባቸው አንዳንዶችን ያስታሉ እንደታማኝ መሪዎችም ይቆጠራሉ። ይህንንም በልዩ ልዩ አለባበስ ራሳቸውን ለየት ለማድረግ ሊሞክሩ ይችላሉ። እንዲሁም የስም ማዕረጎችን በስማቸው ላይ ይደረድራሉ። በሃይማኖት ስርዓት ዉስጥም ትልልቅ የመሪነትን ስፍራ ተቆናጠው ሊገኙ ይችላሉ። በትምህርትም የስነመለኮት ትምህርት ተምርውም ሊሆን ይችላል። አልፎም ተርፎም በስነመለኮት ትምህርት አስተማሪዎችም ሊሆኑ ይችላል። በነዚህ ሁሉ ሁነታዎች እንደ ታማኝ መሪዎች ቆጥረናቸው ከሆነ ትክክል አይደልም። በየዋህነትም በውጫዊ ማንንተቸው ድምዳሜ ላይ ልንደርስ አይገባም።
ሀሰተኛ ነብያቶች በፍሪያቸው ይታወቃሉ። በውጫዊ ማንነት ላይ ተመስርቶ መደምደም አያዋጣም፤ለዚህም ነው በፊሬያቸው መለየት እጅግ ጠቃሚ እና አስፈላጊ የሚሆነው። የዛፍ የስሩ ምንነት መታወቂያው በፍሬው ነው። መልካም ዛፍ መልካም ፍሬን ይሰጣል። መጥፎ ዛፍ እንድሁ መጥፎ ፍሬን ይሰጣል። ስለዚህም ታምኝ የሆኑ መሪዎችን የመመዘኛ መንገዱ በፍሬዎቻቸው መሆን አልበት። ማቴ 7፡20
ነገር ግን እንዚህ ፍሬዎች ታድያ ምንድን ናቸው? እዚህ ላይ ልብ ማለት ይገባል፤ሀሰተኛ ነብያቶች ሃይማኖታዊ ስርዓቶችን የማይፈፅሙ አይደሉም። ይልቁንም ሀሰተኛ ነብያቶች በሀሰተኛ ምልክቶች እና በሚመስሉ ታዓምራቶች የተሞሉ ናቸው። ይህንንም በማቴዎስ ወንጌል 7፡22 ተጠቅሰው እናገኛለን።
“በዚያ ቀን ብዙዎች፦ ጌታ ሆይ፥ ጌታ ሆይ፥ በስምህ ትንቢት አልተናገርንምን፥ በስምህስ አጋንንትን አላወጣንምን፥ በስምህስ ብዙ ተአምራትን አላደረግንምን? ይሉኛል።” ማቴዎስ ወንጌል 7፡22
ሀሰተኛ ነብያቶች በልዩ ልዩ የበጎ አድራጎት ስራ እና መሰል ተግባራትን ሊፈፅሙ ይችላሉ።
ታዓምራትን የማድረግ ሃይል አላቸው ላማስባል ልዩ ልዩ መሰል በጎ አድራጎትን ያደርጋሉ። የሚደረጉትን ታዓምራቶች በስመ እግዚአብሔር እና ለእርሱ ክብር ነው ሊባልም ይችላል።
“እንደ እነዚህ ያሉ ሰዎች የክርስቶስን ሐዋርያት እንዲመስሉ ራሳቸውን እየለወጡ፥ ውሸተኞች ሐዋርያትና ተንኮለኞች ሠራተኞች ናቸውና። 14 ይህም ድንቅ አይደለም፤ ሰይጣን ራሱ የብርሃንን መልአክ እንዲመስል ራሱን ይለውጣልና። 15 እንግዲህ አገልጋዮቹ ደግሞ የጽድቅን አገልጋዮች እንዲመስሉ ራሳቸውን ቢለውጡ ታላቅ ነገር አይደለም፤ ፍጻሜአቸውም እንደ ሥራቸው ይሆናል።” 2 ቆሮ 11፡ 13-15
ሌላው ልብ ሊባል የሚገባው ነገር ሀሰተኛ ነብያቶች በእግዚአብሔር ስም ለየት ባለ እና አግራሞት ባለበት የሃይማኖት ስርዓቶች ሲታጀቡ ማየት ነው። ሰይጣንም ብዙዎችን እስካሳተ እና ለእርሱ ፍቃድ ሰዎችን እስካአስገዛ ድረስ ክብርን ለእግዚአብሔር መስጠት ችግሩ አይደለም።
ታድያ ጌታ የተናገረው እነዚህ የሃይማኖት ስርዓቶች ናቸው? ከላሁኑ ታድያ ምንድን ናቸው? በምንመለከተው ነገር ምንም ጥርጥር እንዳይገባን መፅሐፍ ቅዱስ በተደጋጋሚ የሀሰተኛ ነብያትን ፍሬዎች ይገልፃል። ይንንም የሃሰተኛ ነብያት ፍሬዎች በሶስት ክፍል ልናስቀምጣቸው እንችላለን።
1. የመጀመሪያው የሀሰተኛ ነብያት ፍሬዎች ከአስተምሮ አንፃር
ሀሰተኛ ነብያት የሚናገሩት በመለኮታዊ ስልጣን ሳይሆን ከራሳቸው ከንቱ ስሜት ነው። ኤርሚያስ 23፡16፥21፡25 ህዝቄል 12፡2
- የእግዚአብሔርን ቃል አይሰብኩም ወይም አይጠብቁም ይልቁንም ይክዱታል። ኤርሚያስ 23፡17 በተልይም ሊከሰት ይሚችል ሁነታዎች ነገር ግን ደስ ያማያሰኙ ሲሆኑ እውነታውን ይክዳሉ። ኤርሚያስ 6፡14 ፤28፡17 ህዝቄል 13፡1
- ለልዩ አጣዳፊ እና ወቅታዊ ጉዳዩች ላይ ምላሽ በመስጠት ይታወቃሉ። ኤርሚያስ 8፡11።
- ሰዎች በጆሮቸው ሊሰሙ የሚወዱትን ይናገራሉ። 1 ነገስት 22፡8 2 ጢሞቲዎስ 4፡3-4
- በድነት ጉዳይ ላይ የኢየሱስ ማንነት እና ጌትነትም ይክዳሉ። በመስቀል ላይ የተከፈለውን ስራም እንዱሁ ይክዳሉ። 2 ጴጥሮስ 2፡1 1ዮሐንስ 4፡2-3
2. ሁለተኛው የሀሰተኛ ነብያት ፍሬዎች ክፍል ደግሞ ትምህርታቸው በሌሎች ላይ የሚፈጥረው ተፅዕኖ ነው።
- በተመሳሳይ ሁነታ ትምህርቶቻቸው የሚያመራው የእግዚአብሔርን ቃል መናቅ፥
- መፅሐፍቅዱስን ስልጣን አለመቀበል፥
- በቅዱሳን መካከል ልዩነትን መፍጠር፥ ኤርሚያስ 23፡2፤14 ብሎም የስጋዊነት ባህሪያት ናቸው። 2ጴጥሮስ 2፡2።
- በተቻላቸው ሁኔታ ሰዎችን ከእውነተኛ ወንጌል ለማራቅ ይጥራሉ። የሐዋሪያት 13፡8
- በተጨማሪም እወንተኛ ክርስቲያኖችንም ጭምር በትምህርታቸው ለማሳት ያላሰለሰ ጥራት ያደርጋሉ። ማርቆስ 13፡22። ይህም በጳውሎስ ለጢሞቲዮስ በፃፈው መልክቶች ትክክለኛ እና ጤናማ አስተምህሮ ጥቅሞችን ይገልፃል። 1 ጢሞ 4፡6 ፤2ጢሞ4፡6፥2 ፤2ጢሞ 4፡3 ቲቶ 1፡9፤2፡1
3. በመጨረሻም የሀሰተኛ ነብያት ፍሬዎች መታወቂያ በሚያሳዩት ገፀ ባህርያት እና ጠባይ ነው። በቀላሉ የሚለዩባቸው ገፀባህርያት
- ትዕብት 2ጴጥሮስ 2፡1
- ስስትነት ኤርሚያስ 8፡1 ቲቶ 1፡11 2ጵጥሮስ 2፡3፡14
- ያካሄድ ክፋት ወይም በሃጢአት ልምምዶቻቸው ኤርሚያስ 23፡11፥14፤2ጴጥሮስ 2፡14
- ስጋዊነት የተጠናወታቸው ናቸው 2 ጴጥሮስ 2፡1 ፥ 12 ፤3፡3
- በደካምና በጥፋት ውስጥ የሚነዱትን ያድናሉ። 2ጢሞቲዮስ 3፡6-7 ; 2 ጵጥሮስ 2፡14፤13
- እግዚአብሔር እናውቃለን ይላሉ ነገር ግን በስራቸው ይክዱታል። ማቴዎስ 7፡2-23; 2ጢሞቲዮስ 3፡5 ፥ቲቶ 1፡16
- ስልጣንን ለስጋቸው ፍቃድ ደስታ ያዉሉታል ደግሞም ለማንም አይታዘዙም 2ጴጥሮስ 2፡10
“ዕውር ዕውርን ሊመራ ይችላልን? ሁለቱ በጕድጓድ አይወድቁምን?” ሉቃስ 6፡39
በሰፊው ጎዳና የሚመሩ ብዙ አምላክ የለሽ መሪዎች አሉ ፍፃሜውም ጥፋት ነው። እነኚ መምህራን ማየት ይማይችሉ ዕውር ብቻ ሳሆኑ ሌሎችንንም ወደ ጥፋት ይመራሉ። የመጨረሻውን ፍርድ እና ቅጣት የሚሰጣቸው ጌታ እራሱ ነው።
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Lição 9: A Destruição da Coligação Amorita (Josué 10:1-43)
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A Coligação Amorita (10:1-5)
10:1 E sucedeu que, ouvindo Adonizedec, rei de Jerusalém, que Josué tomara a Ai, e a tinha destruído totalmente, e fizera a Ai e ao seu rei como tinha feito a Jericó e ao seu rei, e que os moradores de Gibeon fizeram paz com os israelitas e estavam no meio deles, 10:2 Temeram muito; porque Gibeon era uma cidade grande, como uma das cidades reais, e ainda maior do que Ai, e todos os seus homens valentes. 10:3 Pelo que Adonizedec, rei de Jerusalém, enviou a Oam, rei de Hebron, e a Piram, rei de Jarmuth, e a Jafia, rei de Laquis, e a Debir, rei de Eglon, dizendo: 10:4 Subi a mim, e ajudai-me, e firamos a Gibeon; porquanto fez paz com Josué e com os filhos de Israel. 10:5 Então se ajuntaram, e subiram cinco reis dos amorreus; o rei de Jerusalém, o rei de Hebron, o rei de Jarmuth, o rei de Laquis, o rei de Eglon; eles e todos os seus exércitos; e sitiaram a Gibeon e pelejaram contra ela.
Estando muito alarmado com as notícias sobre as vitórias de Israel, como em Jericó e Ai, e tendo ouvido falar do pacto dos gibeonitas com Israel, que era visto como traiçoeiro, um dos reis do sul, Adonizedec (Senhor da Justiça), rei de Jerusalém, reuniu outros reis da região para atacarem Gibeão. Haviam pertencido à coligação amorita, que provavelmente era uma coligação defensiva contra forças invasoras. Assim, em retaliação e também por causa do medo face à união do poder dos gibeonitas com Israel, os cinco reis, listados em Josué 10:5, avançaram contra a cidade de Gibeão.
A deserção dos gibeonitas foi causa de grande alarme por três razões: (1) era desencorajante ver uma cidade tão grandiosa, com um excelente exército, render-se ao inimigo; (2) sem Gibeão, a coligação do Sul ficaria gravemente enfraquecida e (3) os gibeonitas constituíam uma quinta-coluna que lutaria por Israel em tempos de guerra. Embora não tivesse rei (veja o comentário em 9:11), Gibeão era “como uma das cidades reais”; era tão forte e influente como qualquer cidade-estado (confira 11:12). Existe um jogo de palavras entre “Gibeão” e “bons guerreiros”, que é literalmente gibborim. Boling (p. 279) define gibborim como “homens treinados no combate e suficientemente prósperos para poderem ter armamento, escudeiros e tempo livre para tal actividade”. 1
Salvação Miraculosa (10:6-15)
10:6 Enviaram, pois, os homens de Gibeon a Josué, ao arraial de Gilgal, dizendo: Não retires as tuas mãos dos teus servos; sobe, apressadamente, a nós, e livra-nos, e ajuda-nos, porquanto todos os reis dos amorreus que habitam na montanha se ajuntaram contra nós. 10:7 Então subiu Josué de Gilgal, ele e toda a gente de guerra com ele, e todos os valentes e valorosos. 10:8 E o Senhor disse a Josué: Não os temas, porque os tenho dado na tua mão: nenhum deles parará diante de ti.
10:9 E Josué lhes sobreveio de repente, porque toda a noite veio subindo desde Gilgal. 10:10 E o Senhor os conturbou diante de Israel, e os feriu de grande ferida em Gibeon; e seguiu-os pelo caminho que sobe a Betoron, e os feriu até Azeca e a Maqueda. 10:11 E sucedeu que, fugindo eles diante de Israel, à descida de Betoron, o Senhor lançou sobre eles, do céu, grandes pedras até Azeca, e morreram: e foram muitos mais os que morreram das pedras da saraiva, do que os que os filhos de Israel mataram à espada.
10:12 Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse, aos olhos dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeon, e tu, lua, no vale de Ajalon. 10:13 E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou dos seus inimigos. Isto não está escrito no livro do Reto? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro: 10:14 E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor assim a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel. 10:15 E tornou-se Josué, e todo o Israel com ele, ao arraial, a Gilgal.
Clamando Por Ajuda (vs. 6)
Confrontados com os exércitos da coligação e uma destruição certa, os gibeonitas enviaram um mensageiro a Josué, pedindo auxílio com base no seu tratado com Israel.
A Resposta de Josué e Israel (vs. 7)
Humanamente falando, esta era a oportunidade perfeita para que Josué se livrasse dos gibeonitas. Por que não haveria Josué de simplesmente ignorar o próprio povo que os tinha enganado? Por que não deixar que a coligação os destruísse, livrando-o do embaraço? Existiam pelo menos duas razões pelas quais ele não podia fazer isso: primeiro, enquanto homem de integridade que honrava a sua palavra, Josué não considerava tal coisa uma opção. Tinham dado a sua palavra e estavam obrigados a honrá-la. Em segundo lugar, esta situação proporcionava uma oportunidade militar única. Em vez de uma campanha longa e arrastada contra uma cidade de cada vez, tal acontecimento deu-lhes a oportunidade de derrotarem e destruírem vários exércitos de uma vez só.
A Promessa do Senhor (vs. 8)
O facto de Deus dar agora esta promessa pode sugerir que Josué inquirira do Senhor e recebera tal resposta e promessa. Com todos estes reis a avançarem juntos, existira decerto alguma dose de preocupação no coração de Josué. A situação era urgente, e a palavra de encorajamento de Deus, assim como a Sua promessa de vitória, eram certamente necessárias.
A Batalha Descrita (vss. 9-15)
O nosso texto diz-nos que Josué e os seus homens marcharam durante toda a noite, percorrendo cerca de 25 milhas (40 quilómetros), sempre a subir (alguns 4,000 pés ou 1220 metros) sobre terreno íngreme e difícil. Tal significava que, sem qualquer oportunidade para descansar, os seus guerreiros estariam cansados. Precisariam certamente da força soberana do Senhor. Marchando na escuridão, Josué foi capaz de tomar o inimigo de surpresa, tendo isto gerado desordem no acampamento adversário. Para além disso, Deus enviou pedras de saraiva, responsáveis por matar ainda mais oponentes do que aqueles que Josué e o seu exército foram capazes de aniquilar.
Esta passagem proporciona um excelente exemplo da interacção entre a obra de Deus e do homem para o alcance da vitória. Como Campbell salienta: “existem certamente ocasiões nas quais nada mais poderemos fazer se não esperar que Deus actue; mas, usualmente, devemos fazer a nossa parte, dependendo de Deus para que faça a Sua”. 2 Assim, encontra-se aqui outro exemplo no qual os esforços do homem e a intervenção soberana de Deus cooperaram, mas a ênfase clara está no facto de ter sido o Senhor a providenciar a vitória. Deus dá-nos responsabilidades, coisas para fazer. Devemos rezar, testemunhar e servir outros de muitas maneiras mas, em última análise, temos de compreender que, se vier a existir vitória, quem a dará será Deus.
Devemos também lembrar que estes cananeus eram aqueles que adoravam deuses da natureza. Que choque quando perceberam que esses deuses, nos quais haviam colocado a sua fé, eram inúteis contra o Deus de Israel. Talvez tenham pensado que os seus próprios deuses estivessem a ajudar os israelitas.
Com o versículo 12, movemo-nos para um dos grandes milagres da Bíblia. É frequentemente denominado “o dia longo de Josué” ou “o dia em que o Sol parou”. Este é o mais grandioso dos quatro milagres encontrados no livro de Josué: (a) A divisão das águas do Rio Jordão (3:7-17); (b) A destruição de Jericó (6:1-27); (c) A saraiva e a espada destroem os inimigos dos gibeonitas (10:1-11); (d) O Sol e a Lua ficam parados (10:12-15). Qual era o propósito deste milagre?
…o dia da batalha em Betoron estava a terminar, e Josué sabia que a perseguição do inimigo seria longa e árdua. No máximo, o líder militar dispunha de 12 horas de luz solar. Precisava claramente de mais tempo para que pudesse observar o cumprimento da promessa de Deus (v. 8) e a aniquilação total dos seus adversários. Portanto, Josué fez um pedido invulgar ao Senhor: Sol, detém-te em Gibeon, e tu, lua, no vale de Ajalon.
10:13-15. Era meio-dia e o Sol quente encontrava-se no seu zénite quando Josué proferiu esta oração. A Lua estava no horizonte, a Oeste. O pedido foi rapidamente ouvido pelo Senhor. Josué orou com fé e, em resultado, deu-se um grande milagre. Porém, o registo deste milagre tem sido considerado um dos exemplos mais notáveis do conflito entre a Escritura e a ciência porque, como é bem sabido, o Sol não se move em torno da Terra para originar o dia e a noite. Em vez disso, a luz e a escuridão advêm de a Terra rodar no seu eixo à volta do Sol. Por que, então, se dirigiu Josué ao Sol em vez de à Terra? Simplesmente porque estava a usar a linguagem da observação; falava a partir da perspectiva e aparência das coisas na terra. As pessoas ainda fazem isso, mesmo na comunidade científica. Almanaques e jornais registam as horas do nascer e do pôr-do-sol e, apesar disso, ninguém os acusa de erro científico. 3
Mas como é suposto explicarmos este quarto milagre no livro de Josué? A este respeito, Ryrie escreve:
As perspectivas concernentes a este fenómeno agrupam-se em duas categorias. A primeira assume um abrandamento ou suspensão da rotação normal da Terra, de modo a ter havido horas extras nesse dia (12 ou 24). Deus fez isso a fim de que as forças de Josué pudessem completar a sua vitória antes que o inimigo tivesse uma noite para descansar e se reagrupar. O termo hebraico para “se deteve” (v. 13) é um verbo de movimento, indicando um abrandamento ou paragem da rotação da Terra sobre o seu eixo (que não afectaria o movimento da Terra em torno do Sol). O versículo 14 indica que aquele foi um dia único na história do mundo. A segunda categoria inclui perspectivas que assumem a ausência de irregularidades na rotação da Terra. Uma tal visão argumenta acerca do prolongamento da luz do dia graças a alguma forma incomum de refracção dos raios solares. Assim, existiram mais horas de luz, mas não mais horas no dia. Outra perspectiva supõe um prolongamento do período de semi-escuridão, dando alívio do sol ardente aos homens de Josué, sendo isto possível por Deus ter enviado uma incomum tempestade de saraiva de Verão. Esta visão interpreta o termo “deter-se” no versículo 13 como significando “ficar quieto” ou “cessar”, indicando que o Sol estava encoberto pela tempestade, não tendo sido acrescentadas horas extras ao dia. Os versículos 12-15 são citados do Livro do Justo (ou Recto), uma colecção de cânticos de louvor aos heróis de Israel (também em 2 Sam. 1:18).4
A respeito das dificuldades desta passagem, Boice afirma:
Confesso não ter grandes convicções quanto ao que terá acontecido e, à medida que leio os diversos artigos e livros disponíveis, sinto que também ninguém tem convicções muito fortes acerca deste tópico. Não acredito que as palavras sejam poesia, apesar de terem estado no Livro do Justo, um livro amplamente poético. Duvido que a Terra tenha efectivamente parado a sua rotação, e ainda mais que o Sol e a Lua parassem na sua passagem pelo Espaço. Tenho tendência a pensar que foram usados por Deus outros fenómenos para prolongar a luz do dia, mas não sei, e tudo o que posso dizer é que me contento com aguardar até que o próprio Deus revele precisamente o que aconteceu. O que é certo é que Deus fez algo para dar aos exércitos judeus uma vitória completa e decisiva.5
A Derrota da Restante Porção Sul de Canaã (10:16-43)
16 Aqueles cinco reis, porém, fugiram, e se esconderam numa cova em Maqueda. 17 E foi anunciado a Josué, dizendo: Acharam-se os cinco reis escondidos numa cova em Maqueda. 18 Disse, pois, Josué: Arrojai grandes pedras à boca da cova, e ponde sobre ela homens que os guardem: 19 Porém vós, não vos detenhais; segui os vossos inimigos, e feri os que ficaram atrás: não os deixeis entrar nas suas cidades, porque o Senhor, vosso Deus, já vo-los deu na vossa mão. 20 E sucedeu que, acabando Josué e os filhos de Israel de os ferir com grande ferida, até consumi-los, e que os que ficaram deles se retiraram às cidades fortes, 21 Todo o povo se tornou em paz a Josué, ao arraial em Maqueda, não havendo ninguém que movesse a sua língua contra os filhos de Israel.
22 Depois disse Josué: Abri a boca da cova, e trazei-me aqueles cinco reis, para fora da cova. 23 Fizeram, pois, assim, e trouxeram-lhe aqueles cinco reis para fora da cova: o rei de Jerusalém, o rei de Hebron, o rei de Jarmuth, o rei de Laquis, e o rei de Eglon. 24 E sucedeu que, trazendo aqueles reis a Josué, Josué chamou todos os homens de Israel, e disse aos capitães da gente de guerra, que com ele foram: Chegai, ponde os vossos pés sobre os pescoços destes reis. E chegaram, e puseram os seus pés sobre os seus pescoços. 25 Então Josué lhes disse: Não temais, nem vos espanteis: esforçai-vos e animai-vos; porque assim fará o Senhor a todos os vossos inimigos, contra os quais pelejardes. 26 E depois disto, Josué os feriu, e os matou, e os pendurou em cinco madeiros; e ficaram enforcados nos madeiros até à tarde. 27 E sucedeu que, ao tempo do pôr-do-sol, deu Josué ordem que os tirassem dos madeiros; e lançaram-nos na cova onde se esconderam; e puseram grandes pedras à boca da cova, que ainda ali estão, até ao mesmo dia de hoje.
28 E naquele mesmo dia, tomou Josué a Maqueda, e feriu-a a fio de espada, e destruiu o seu rei, a eles, e a toda a alma que nela havia; nada deixou de resto: e fez ao rei de Maqueda como fizera ao rei de Jericó.
29 Então Josué, e todo o Israel com ele, passou de Maqueda a Libna, e pelejou contra Libna; 30 E também o Senhor a deu na mão de Israel, a ela e a seu rei, e a feriu a fio de espada, a ela e a toda a alma que nela havia; nada deixou de resto; e fez ao seu rei como fizera ao rei de Jericó.
31 Então Josué, e todo o Israel com ele, passou de Libna a Laquis: e a sitiou, e pelejou contra ela; 32 E o Senhor deu a Laquis na mão de Israel, e tomou-a no dia seguinte, e a feriu a fio de espada, a ela, e a toda a alma que nela havia, conforme a tudo o que fizera a Libna.
33 Então Oran, rei de Gezer, subiu a ajudar a Laquis; porém Josué o feriu, a ele e ao seu povo, até que nenhum lhe deixou de resto. 34 E Josué, e todo o Israel com ele, passou de Laquis a Eglon; e a sitiaram, e pelejaram contra ela; 35 E no mesmo dia a tomaram, e a feriram a fio de espada; e a toda a alma que nela havia destruiu totalmente, no mesmo dia; conforme a tudo o que fizera a Laquis.
36 Depois, Josué, e todo o Israel com ele, subiu de Eglon a Hebron, e pelejaram contra ela; 37 E a tomaram, e a feriram ao fio de espada, assim ao seu rei como a todas as suas cidades, e a toda a alma que nelas havia; a ninguém deixou com vida, conforme a tudo o que fizeram a Eglon; e a destruiu totalmente, a ela e a toda a alma que nela havia.
38 Então Josué, e todo o Israel com ele, tornou a Debir, e pelejou contra ela; 39 E tomou-a, com o seu rei, e a todas as suas cidades, e as feriram a fio de espada, e a toda a alma que nelas havia destruíram totalmente; nada deixou de resto; como fizera a Hebron, assim fez a Debir e ao seu rei, e como fizera a Libna e ao seu rei.
40 Assim, feriu Josué toda aquela terra, as montanhas, o sul, e as campinas, e as descidas das águas, e a todos os seus reis; nada deixou de resto; mas tudo o que tinha fôlego destruiu, como ordenara o Senhor, Deus de Israel. 41 E Josué os feriu desde Cades-bárnea, e até Gaza; como também toda a terra de Gosen, e até Gibeon. 42 E de uma vez tomou Josué todos estes reis e as suas terras; porquanto o Senhor, Deus de Israel, pelejava por Israel. 43 Então Josué, e todo o Israel com ele, se tornou ao arraial em Gilgal. (Josué 10:16-43)
Os cinco reis e os seus exércitos haviam deixado a segurança das suas cidades fortificadas a fim de combaterem Josué e o seu exército em campo aberto, dando a Josué uma grande vantagem. Estava determinado a impedi-los de escaparem para a segurança das suas muralhas, o que prolongaria a campanha contra aquela porção da terra. O versículo 17 informa-nos que, assim que Josué recebeu o relato de que os reis estavam escondidos numa caverna, ordenou que a entrada da mesma fosse selada com grandes rochas, sendo nomeados homens para a guardarem. A captura dos cinco reis era um evento importante, mas existiam assuntos mais urgentes. Lidaria com eles mais tarde, pois a preocupação mais premente era a perseguição dos exércitos em fuga. Observamos aqui a sabedoria de um líder que põe em primeiro lugar as coisas mais importantes. Tal é visto na afirmação: “Mas não se atrasem! Persigam os vossos inimigos e apanhem-nos! Não permitais que se retirem para as suas cidades, pois o SENHOR vosso Deus está a entregá-los nas vossas mãos”. Repare na forma como, uma vez mais, vemos a combinação entre o raciocínio de responsabilidade humana e sabedoria táctica de Josué e a fé n’Aquele que realmente dá a vitória.
Somente depois de a batalha estar terminada e de o exército de Israel ter destruído totalmente o inimigo é que Josué voltou a sua atenção para os cinco reis. A este respeito, fez duas coisas principais. Primeiro, segundo um antigo costume oriental, por vezes retratado em monumentos egípcios e assírios, Josué fez os reis derrotados prostrarem-se no pó diante dele e dos seus comandantes. Em seguida, chamou os comandantes, para que viessem e colocassem os pés sobre os pescoços dos cinco reis, símbolo de vitória e completa submissão. Mas Josué, o sábio chefe, fez mais do que isso. Utilizou isto como uma oportunidade para focar os seus comandantes e o exército no Senhor. Estando os pés dos seus comandantes sobre os pescoços dos reis, Josué disse: “Não tenham medo nem entrem em pânico! Sejam fortes e corajosos, pois o Senhor fará a mesma coisa a todos os inimigos que combaterem”. Em seguida, executou os cinco reis, suspendendo-os em cinco árvores até à tarde (vs. 26). Assim, a derrota dos cinco reis e dos seus exércitos providenciou a vitória completa sobre o Sul de Canaã.
Os versículos 40-43 encerram o capítulo dizendo-nos que Josué subjugou totalmente a terra de acordo com as suas quatro regiões: as montanhas, o Negeb (a área desértica, mais distante, a Sul), as colinas ocidentais e as encostas montanhosas. Como é que ele fez isto? “…o Senhor, Deus de Israel, pelejava por Israel”. Assim, o capítulo termina com um tópico familiar na Escritura. A batalha é do Senhor e Ele lutará pelo Seu povo.
A nossa necessidade é mantermos n'Ele os nossos olhos, obedecer-Lhe e, acima de tudo, confiar na Sua força mais do que na nossa. Isto irá frequentemente significar empreender grandes esforços, tal como vimos Israel fazer, enquanto sabemos que o Senhor também está a trabalhar para nos capacitar e lutar por nós.
Sou recordado dos comentários de Paulo em Colossenses. Falando da sua vocação e do grande esforço envolvido na proclamação de Cristo erguido, ele escreveu: “A quem anunciamos, admoestando a todo o homem, e ensinando a todo o homem, em toda a sabedoria, para que apresentemos todo o homem perfeito em Jesus Cristo; E para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que obra em mim poderosamente” (Col. 1:28-29, ênfase minha).
Na sua conclusão a este capítulo, que intitulou People Who Know Their God (O Povo que Conhece o Seu Deus), Dr. Don Campbell realça um aspecto que providencia realmente uma conclusão adequada para este estudo sobre o livro de Josué. Ele escreve:
A maioria de nós aprende, bem cedo na nossa experiência cristã, que não enfrentamos apenas um inimigo. Enfrentamos uma coligação de forças malvadas que se juntaram na tentativa de nos destruir. Tais inimigos são comummente chamados "o mundo", "a carne" e "o diabo". O mundo pressiona-nos, martela-nos e tenta conformar-nos ao seu molde. A carne é a essência pecaminosa dentro de nós que nos trai, enfraquece e ludibria, ainda que queiramos servir a Deus com as nossas mentes e corpos. O diabo é o mestre estrategista neste ataque contra nós e, por vezes, ataca-nos abertamente, outras vezes astuciosamente, mas sempre com uma noção infalível de onde se encontram as nossas fraquezas.
Juntos, o mundo, a carne e o diabo formam uma combinação invencível – ou seriam invencíveis, se não fosse a intervenção salvadora de Deus. Sem Deus, a vitória contra uma tal aliança é impossível. Com Deus, a vitória está assegurada...
Josué era um homem que conhecia Deus acima de tudo o resto. Os resultados estão aqui registados de forma impressionante. Conforme Daniel mais tarde escreveu, "O povo que conhece ao seu Deus se esforçará e fará proezas" (Dan. 11:32). Para Josué, para Daniel e para você e eu, a chave da vitória é conhecer Deus pessoalmente e confiar completamente n'Ele. 6
Como vimos no material introdutório deste estudo, Josué é o livro da possessão no qual Israel, sob a liderança de Josué, toma posse do que lhe foi dado por Deus, mas não sem antes ter de avançar contra forças hostis. A vida cristã é precisamente assim. Em Cristo, fomos abençoados com toda a bênção espiritual (Efésios 1:3). N'Ele, estamos completos (Col. 2:10); mas, para nos apropriarmos dessas bênçãos, é necessária fé na obra realizada por Cristo, bem como esforço pessoal, não na carne, mas nas disciplinas da piedade – coisas como a oração, o estudo da Bíblia, a meditação na Palavra de Deus e o contacto regular com outros crentes para encorajamento.
7 Assim, como diz o Espírito Santo: “Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, 8 não endureçam o coração, como na rebelião, durante o tempo da provação no deserto, 9 onde os seus antepassados me tentaram, pondo-me à prova, apesar de, durante quarenta anos, terem visto o que eu fiz. 10 Por isso fiquei irado contra aquela geração e disse: O seu coração está sempre se desviando, e eles não reconheceram os meus caminhos. 11 Assim jurei na minha ira: Jamais entrarão no meu descanso”.
12 Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo. 13 Ao contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado, 14 pois passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de facto, nos apeguemos até o fim à confiança que tivemos no princípio. 15 Por isso é que se diz: “Se hoje vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como na rebelião”.
16 Quem foram os que ouviram e se rebelaram? Não foram todos os que Moisés tirou do Egipto? 17 Contra quem Deus esteve irado durante quarenta anos? Não foi contra aqueles que pecaram, cujos corpos caíram no deserto? 18 E a quem jurou que nunca haveriam de entrar no seu descanso? Não foi àqueles que foram desobedientes? 19 Vemos, assim, que por causa da incredulidade não puderam entrar. (Hebreus 3:7-19, Nova Versão Internacional)
7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade; 8 Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há-de vir. (1 Timóteo 4:7-8, Versão Almeida Revista e Corrigida)
Texto original de J. Hampton Keathley, III.
Tradução de C. Oliveira.
1 Expositors Bible Commentary, versão electrónica.
2 John F. Walvoord, Roy B. Zuck, Editors, The Bible Knowledge Commentary, Victor Books, Wheaton, 1983,1985, versão electrónica.
3 Walvoord e Zuck, versão electrónica.
4 Charles C. Ryrie, Ryrie Study Bible, p. 347-348.
5 Boice, pp. 113-114.
6 Campbell e Denny, pp. 148-149.
La Revue Internet Des Pasteurs, Fre Ed 23, Edition du printemps 2017
Edition Printemps 2017
Auteur: Dr Roger Pascoe, Président
The Institute for Biblical Preaching
Cambridge, Ontario, Canada
(http://tibp.ca/)
“Renforcer l’Église dans la prédication et le leadership bibliques “
Part I: Le Pouvoir De La Predication, Pt. 6
“Le Pouvoir de l’Écriture”
La Puissance De L’ecriture Dans La Predication
Dans la dernière édition de ce journal, nous avons discuté de la puissance de l’Écriture dans le prédicateur lui-même. Dans cette édition, nous allons discuter de la puissance de l’Écriture dans l’événement de prédication. Les Écritures sont puissantes dans la prédication parce que ...
1. La Prédication Biblique Permet À Dieu De Parler, Pas À L’homme.
Nous sommes la voix de Dieu qui parle la Parole de Dieu au peuple de Dieu par la puissance du Saint-Esprit. Par conséquent, nous pouvons déclarer: «Ainsi dit le Seigneur!» C’est ce que Dieu dit qui est important. C’est la seule chose qui a une pertinence et un pouvoir éternels. Les gens doivent entendre la voix de Dieu parler semaine après semaine, pendant que vous déclarez la Parole de Dieu. La prédication biblique emmène le prédicateur hors de la voie et donne la notoriété de Dieu. Ensuite, la Parole de Dieu oeuvre puissamment dans la vie des gens.
La prédication biblique est centrée sur Dieu et n’est pas centrée sur l’homme. La prédication biblique se concentre sur Dieu (sa volonté, ses desseins, ses plans, sa personne, son oeuvre, etc.), pas sur l’homme (ses problèmes, ses besoins, ses souhaits, etc.). Je ne déduis pas que la Bible ne traite pas les questions de la vie - elle le fait sûrement tout ce dont nous avons besoin pour la vie et la piété (2 Pierre 1: 3). Mais ce que je dis, c’est que l’intérêt de toute prédication biblique est d’exposer la vérité théologique - ce qu’elle nous parle de Dieu - et ensuite d’appliquer cette vérité à la vie. L’accent mis sur les soi-disant «ressentir les besoins» en tant de prédication aujourd’hui produit une génération de chrétiens bibliquement analphabètes et spirituellement immatures. Il se concentre sur “mes besoins et mes problèmes” et non sur Dieu. La prédication biblique, d’autre part, se concentre sur les «besoins réels», qu’ils soient ou non ressentis. Et ces besoins sont comblés dans les Écritures et en connaissant Dieu.
2. La Prédication Biblique Révèle La Pensée De L’esprit
L’Esprit de Dieu révèle le sens et l’application de l’Écriture au prédicateur alors qu’il étudie le texte et prépare son sermon. L’Esprit de Dieu révèle aussi la signification et l’application de l’Écriture à l’auditoire pendant que le prédicateur expose le texte. De cette façon, les gens deviennent instruits dans la vérité des Écritures et le Saint-Esprit les amène à l’obéissance à cette vérité.
3. La Prédication Biblique Couvre Le Conseil Entier De Dieu
Le predicateur expose la foi dans tous ses détails. Ce n’est pas la foi subjective d’un pécheur qui croit, mais la foi objective de l’église chrétienne évangélique - la vérité doctrinale. L’église est construite sur l’enseignement des apôtres, dont les épîtres nous donnent l’instruction pratique et la vérité théologique. Le prédicateur exposant prêchera systématiquement à travers les Écritures et il prêchera la théologie biblique. De cette façon, il «prêchera la foi» - c’est-à-dire les grandes doctrines de l’Église chrétienne. Une telle prédication renonce à l’erreur doctrinale, maintient l’hérésie à distance en «divisant à juste titre la Parole de vérité» (2 Timothée 2:15) et forme les chrétiens dans leur très-sainte foi.
Ainsi, la prédication biblique encourage un ministère de prédication équilibré alors que vous prêchez systématiquement par la Parole de Dieu. Ce faisant, vous prêchez un équilibre de la vérité éthique et doctrinale. Vous prêchez tout le conseil de Dieu. Cela empêche le prédicateur des tentatives de prêcher sur des thèmes ou des questions personnels.
4. La Prédication Biblique Aide À Créer L’unité Dans L’église.
Lorsque l’attente du type et de la substance de la prédication est établie et convenue, cela aide à unifier l’église et à établir une atmosphère d’harmonie et de coopération entre le prédicateur et la congrégation. Puisque la prédication biblique se concentre sur la centralité de la Parole et de la seigneurie du Christ, lorsque la prédication exposée est l’attente de la congrégation et la pratique du prédicateur, alors le prédicateur et la congrégation partagent un dénominateur commun, unificateur, c’est-à-dire que Dieu La parole est le fondement de la foi et de la pratique et donc la base de la prédication.
5. La Prédication Biblique Augmente Le Pouvoir Spirituel Et Moral De l’Église.
Le péché est toléré aujourd’hui dans de nombreuses églises. La norme du monde s’installe insidieusement dans l’église. La prédication biblique contribue à purifier la vie spirituelle de l’église parce qu’elle met les personnes en contact avec la Parole de Dieu et ses exigences pour la sainteté. Il apporte toute la Parole de Dieu sur toutes les questions morales et pratiques auxquelles l’église est confrontée. Ces problèmes ne sont donc pas décidés par l’opinion populaire dans l’église ou par les dirigeants de l’église mais par la Parole de Dieu.
En outre, la prédication biblique est puissante parce qu’elle génère une faim pour la Parole de Dieu dans la vie des gens. Lorsque la Bible est prêchée, les gens vont commencer à amener leurs Bibles à l’église et à commencer à l’étudier pour eux-mêmes. Ainsi, cela aide à la croissance spirituelle des gens en engendrant l’éducation spirituelle, l’édification et la maturité.
La prédication biblique maintient l’église sur la voie spirituelle et morale parce que l’obéissance personnelle et corporative est requise par Dieu dans sa Parole. Lorsque la Parole de Dieu est prêchée de manière expositive, elle expose le peuple aux exigences justes d’un Dieu saint et appelle à la soumission obéissante à ces exigences sainte. La prédication biblique maintient l’église sur la bonne voie, spirituellement, pratiquement, de manière éthique et doctrinale.
6. Biblical Preaching Requires Diligent Study Of The Word By The Preacher.
La quantité de temps que le prédicateur passe à étudier la Parole et la prière a une relation directe avec le pouvoir de la prédication. Si nous donnons l’étude de la Parole et la priorité de la prière pendant la semaine, alors nous aurons le pouvoir dans la chaire. R. G. Lee a dit une fois: “Vous ne pouvez pas vivre avec du lait écrémé pendant la semaine et prêcher de la crème le dimanche.” L’étude diligente, la prière et l’intimité avec Dieu est la clé de la prédication efficace et puissante. W. E. Criswell a déclaré: “Aucun homme ne peut répondre aux exigences d’une chaire qui ne travaille pas constamment et avec sérieux”.
L’étude est un lieu privé et tranquille où le prédicateur passe le temps avec Dieu et où le Saint-Esprit illumine sa compréhension de la Parole. Cela ne peut se faire dans un environnement de bruit et d’agitation. Ce n’est que lorsque le prédicateur est entièrement préparé à partir de son temps dans l’étude qu’il peut entrer dans la chaire avec confiance qu’il a quelque chose à livrer aux gens de Dieu. HC Brown Jr. a déclaré: “Il n’y a pas de substitut à la connaissance intime des mots et des pensées du texte”. John Calvin a dit une fois: “Aucun ne sera jamais un bon ministre de la Parole de Dieu, à moins qu’il ne soit d’abord un Érudit.” Et C.H. Spurgeon a déclaré: “Celui qui ne sème plus dans l’étude ne pourra plus récolter sur la chaire(pupitre) “.
Comme vous étudiez, attendez Dieu jusqu’à ce qu’il entre et vous donne un message du texte de l’Écriture. Il s’agit d’attendre devant Dieu pour la direction de Dieu sur le message pour le peuple. En effet, cela devrait être le principal groupe d’étude. Le message doit avoir le feu que seul Dieu peut lui donner. Tout autre message n’a pas de feu de Dieu.
7. La Prédication Biblique Permet À La Parole D’accomplir Sa Tâche.
Le prédicateur exposant peut réclamer Isaiah 55: 8-11. Les pensées et les voies de Dieu sont bien supérieures à la nôtre et sa Parole ne sera pas nulle. La Parole de Dieu est descendue à nous alors que la pluie descend du ciel et qu’elle accomplit sa tâche telle qu’elle est prêchée avec précision et pleinement aux gens.
La Parole de Dieu accomplira la tâche à laquelle Dieu l’envoie parce que «la parole de Dieu est vivante, puissante et plus nette que toute épée à deux tranchants, perçant jusqu’à la division de l’âme et de l’esprit, des articulations et de la moelle et Est un discernant des pensées et des intentions du cœur “(Hébreux 4:12). Cette assurance donne au prédicateur un grand confort et encouragement que ses efforts ne sont pas en vain et que sa faiblesse sera utilisée pour magnifier la force de Dieu par sa puissante Parole. La tâche principale de la Parole proclamée est de transformer les vies. L’exposition des Écritures transforme les saints (y compris le prédicateur) et les pécheurs.
8. La Prédication Biblique Rétablit La Priorité Perdue De La Prédication.
Pourquoi la prédication a-t-elle perdu sa priorité? La prédication a perdu sa priorité parce que certaines personnes ont un faible avis de prédicateurs et de prédications. Certaines personnes ont une faible opinion de la prédication parce qu’elles ont changé d’orientation de la chaire au conseil. Les églises modernes semblent penser que les stratégies laïques sont la réponse aux problèmes du peuple plutôt que des approches spirituelles.
Certaines personnes ont une opinion faible de la prédication parce qu’elles ne comprennent pas ce que Dieu fait. Ils ne prient pas pour les âmes ou pour la victoire spirituelle. Ils ne comprennent pas les attaques de Satan contre les serviteurs de Dieu. Pour eux, tant que les services et les programmes de l’église continuent, alors tout va bien.
Le discrédit de la prédication est l’une des marques de notre époque. Les gens discréditent la prédication en disant au prédicateur de ne pas les prêcher ou de l’accuser de prêcher trop longtemps. Au lieu de cela, les gens devraient être plus préoccupés par le contenu et le pouvoir du message que Dieu livre et non pas la longueur du message. En outre, certains prédicateurs eux-mêmes discréditent la prédication en racontant des histoires et des blagues, et par une mauvaise attitude à l’égard de la tâche de prédication. Souvent, les prédicateurs pensent que leur prédication n’a aucun impact et qu’il est redondant.
Quelle est l’importance la prédication? La prédication est la tâche principale du pasteur et l’aspect le plus important de son ministère. Le plus grand péril du pasteur est de s’occuper des choses moins importantes pour la négligence de la prédication. Le prédicateur détient une position de privilège et de responsabilité suprême, car il est le porte-parole de Dieu. C’est le plus grand honneur de parler la Parole de Dieu pour Dieu. Il n’y a rien d’autre qu’un prédicateur soit plus important que lorsqu’il prêche, car quand il prêche, il accomplit sa commission divine.
La chaire est le centre de l’oeuvre du royaume de Dieu. C’est la ligne de front de la bataille spirituelle qui se déroule chaque génération. La prédication et la chaire sont les armes les plus puissantes de Dieu contre la froideur spirituelle et la léthargie dans l’église. Par la prédication, les perdus seront sauvés, les besoins des gens seront comblés, et leur vie spirituelle sera changée pour la gloire de Dieu.
Le maintien de la concentration et de l’énergie dans la tâche de prédication est la préoccupation la plus importante du pasteur. D’autres fonctions clament l’attention, mais le pasteur doit toujours se concentrer sur sa tâche principale, la prédication. En gardant cela à l’avant-garde, le prédicateur doit se rappeler qu’il appartient et sert le Seigneur Jésus-Christ - pas la congrégation, la dénomination ou l’une des multiples questions urgentes qui traversent son chemin. En effet, c’est l’absence et l’inattention de la prédication biblique qui, du moins en mesure, explique les maladies de notre société moderne. La dépravation morale qui afflige nos nations ne s’arrêtera pas jusqu’à ce que des changements soient apportés sur nos chaires.
9. La Prédication Biblique Rétablit Le Pouvoir Perdu De L’autorité Biblique.
Le fondement de la prédication biblique (exposant) est l’autorité biblique - que la Bible est le standard ultime pour toutes les questions de foi et de pratique. Le défi à l’autorité biblique est principalement venu au cours des Lumières (l’âge de la raison). Comme le souligne David Allen, “L’autorité de la méfiance ne l’est pas. La postmodernité démantelera l’autorité.”
Les disputes sur l’autorité biblique dégénèrent rapidement en disputes sur l’interprétation biblique. Et commence ainsi la pente glissante sur ce qu’il dit, ce que cela signifie, et comment cela s’applique à nous aujourd’hui.
La puissance de la prédication se tient ou sucombe sur cette question de l’autorité biblique. Si vous niez l’autorité biblique, votre prédication n’aura pas de la puissance spirituelle. Si vous reconnaissez et faites preuve de respect, votre prédication aura une puissance spirituelle. L’autorité biblique signifie non seulement que l’Écriture est vraie dans tout ce qu’elle affirme, mais cette Écriture est contraignante dans tout ce qu’elle prescrit.
10. La Prédication Biblique Rend La Bible Un Point Focal Du Culte.
La Parole de Dieu est au cœur du culte ou de l’adoration à Dieu. La Bible ne devient le point focal de notre culte que lorsqu’elle s’agit du point focal de l’étude du prédicateur. La Bible ne sera le point central de nos cultes d’adoration que si le prédicateur l’a travaillé dans sa préparation à la prédication et seulement lorsque le prédicateur présente sa prédication comme une offrande à Dieu.
La prédication n’est pas une obligation du prédicateur de plaire aux gens ou aux responsables de l’église, mais de faire plaisir à Dieu. Quand un sermon est prêché comme une offrande à Dieu par le prédicateur, le prédicateur ne regarde que Dieu pour l’approbation de ce sermon.
Le prédicateur est le serviteur de Dieu, transmettant le message de Dieu, basé sur la Parole de Dieu dans et par la puissance de l’Esprit de Dieu. Lorsque le prédicateur prêche la Parole en conséquence, c’est une offrande à Dieu. Ensuite, il offre le sermon à Dieu et seul Dieu peut vraiment évaluer son acceptabilité. Par conséquent, nous devons préparer et prêcher comme Dieu, parce que Dieu est le public qui compte et son approbation est tout ce qui compte. Pour qu’un sermon soit une offrande à Dieu, cela doit nous coûter quelque chose - à savoir, travail acharné et prière dans l’étude. “La prédication qui ne coûte rien n’a aucun effet” (Jowett).
II: Se Préparer Pour Précher
« Identifier la Structure du Texte », Pt. 3 (suite): Test sur vos points forts
Dans la dernière édition de ce journal, j’ai parlé de votre sermon - en particulier, comment tester vos points principaux. J’ai dit que les points forts du sermon doivent être distinctement homélisés et harmonieux.
Je pensais que cela pourrait vous être utile si je vous ai donné quelques exemples à partir de mes propres schémas de sermon qui peuvent vous aider à voir que les points forts sont distincts les uns des autres et qui sont également liés les uns aux autres en étant liés au sujet.
1 Corinthiens 2:1-5
Suject: Prêcher l’Évangile
1. Lorsque vous prêchez l’évangile, votre message doit être convaincant (1-2)
(1a) ... pas à cause de votre discours ou de votre sagesse (1)
(1b) ... mais à cause de la personne et du travail du Christ (2)
2. Lorsque vous prêchez l’évangile, votre message devrait être puissant (3-4)
(2a) ... pas à cause de votre personne et de vos mots (3-4a)
(2b) ... mais à cause de l’action et de l’oeuvre de l’Esprit (4b )
3. Lorsque vous prêchez l’évangile, votre message devrait être rentable (5)
(3a) ... pas à cause de la foi dans la sagesse humaine (5a)
(3b) ... mais à cause de la foi dans la puissance de Dieu (5b)
Galates 3:10-14
Sujet : La justification devant Dieu
1. SI vous comptez sur vos propres oeuvres, vous êtes condamnés (10-12).
(1a) …Par ce que vous ne pouvez pas garder la loi dans son entierté (10).
(1b) …par ce la justice s’obtient seulement par la foi. (11-12)
2. SI vous comptez sur l’oeuvre de Christ, vous êtes bénis (13-14).
(2a) …Parce que la condamnation de la loi a été transferée en Christ (13).
(2b) …Par ce que la bénédiction de la foi nous a été transférée en Christ (14).
Galates 5:16-25
Suject: Vivre dans la liberté spirituelle
1. Vivre par l’esprit est une vie de conflit (16-18)
2. Vivre par l’Esprit est une vie de contraste (19-23)
3. Vivre par l’esprit est une vie de crucifixion (24)
4. Vivre par l’Esprit est une vie de conformité (25).
Philippiens 3:1-14
Sujet: Se confiant au Christ plutôt qu’au moi.
1. Lorsque nous croyons au Christ, notre perspective change (4-8c)
(1a) Ce qui a autrefois signifié tout (4-6), ne signifie rien (7)
(1b) Ce qui ne signifiait plus rien, cela signifie tout (8a-c)
2. Lorsque nous croyons au Christ, notre but change (8d-11)
(2a) Notre but à vie est de devenir comme Christ (8d-10)
(2b) Notre but à vie est d’être avec le Christ (11).
3. Lorsque nous faisons confiance au Christ, notre poursuite change (12-14)
(3a) Nous mettons de côté ce qui est passé (12-13a)
(3b) Nous poursuivons ce qui est futur (13b-14).
Colossians 1:24-2: 5
Sujet: La tâche du ministère.
1. Dans le ministère pastoral ... nous souffrons pour l’amour de l’église (24).
2. Dans le ministère pastoral ... nous servons comme intendants de l’église (25-29).
3. Dans le ministère pastoral ... nous luttons pour la spiritualité de l’Église (2: 1-5).
Colossiens 2:13-15
Sujet: Transformation de la mort spirituelle à la vie.
1. Dieu nous a conféré deux grands avantages (13)
(1a) Il a conféré la vie spirituelle
(1b) Il a conféré le pardon des péchés.
2. Dieu a conquis deux grands ennemis
(2a) Il a conquis les exigences de la loi (14)
(2b) Il a conquis les forces de Satan (15).
1 Thessaloniciens 1:1-10
Suject: Un portrait d’une église modèle.
1. Les gens centrés sur Dieu sont connus pour ce qu’ils font (3)
(1a) Nous démontrons notre foi par le biais des œuvres (3a)
(1b) Nous démontrons notre amour en servant (3b)
(1c) Nous démontrons notre espoir par la persévérance (3c)
2. Les personnes centrées sur Dieu sont connues pour qui elles sont (4-10)
(2a) Nous sommes des témoignages vivants de la puissance salvatrice de l’Évangile (4-5)
(2b) Nous sommes des témoignages vivants du pouvoir transformateur de l’Évangile (6 -10).
1 Timothée 3:14-16
Sujet: Le caractère de la maison de Dieu.
1. Notre conduite est régie par la nature de l’église (14-15)
(1a) C’est l’église du Dieu vivant
(1b) C’est le pilier de la vérité
(1c) C’est le fondement de la vérité.
2. Notre confession est gouvernée par le message de l’église (16)
(2a) L’église avoue l’incarnation du Christ
- il a été «manifesté dans la chair»
- il a été «justifié par l’Esprit»
(2b) L’église confesse le témoignage du Christ
- le témoignage des anges (“vu par les anges”)
- le témoignage parmi les gens (“prêchés parmi les Gentils”)
(2c) L’église avoue la réponse au Christ
- la réponse sur terre (“croyue dans le monde”)
- la réponse du ciel (“reçu en gloire”).
Hébreux 12:18-24
Suject: S'approcher Dieu en adoration.
1. Si vous vous approchez de Dieu sur la base de vos propres œuvres, vous recevrez le jugement juste de Dieu (18-21)
(1a). Pour approcher Dieu sur la base de sa loi est une expérience effrayante - le pouvoir, la peur, la mort, la distance (18- 19)
(1b) Pour approcher Dieu sur la base de sa loi est une expérience de condamnation - vous ne pouvez pas mesurer (20-21)
2. Si vous vous approchez de Dieu sur la base de l’œuvre du Christ, vous recevrez la grâce chéissante de Dieu (22-24).
Lorsque nous nous approchons de Dieu sur la base de l’œuvre du Christ ...
(2a) Nous entrons dans la ville sainte sans barrière (22)
- “au Mt. Sion et à la ville du Dieu vivant “
(2b) Nous venons à la grande célébration sans déception (23a)
-” à l’assemblée joyeuse et à l’église du premier-né “
(2c) Nous venons en présence du juge sans crainte ( 23b)
- “au Juge de tous”
(2e) Nous venons à la compagnie des justes sans imperfection (23c)
- “aux esprits des hommes justes, rendus parfaits”
(2e) Nous venons au Médiateur sans conscience
- “à Jésus le Médiateur de la nouvelle alliance “
(2f) Nous venons par le sang du Christ sans péché
- “au sang d’aspersion qui parle mieux que celui d’Abel “.
Genesis 21:8-21
Suject: La source et les solutions à notre problème.
1. Les difficultés trouvent souvent leur source dans nos mauvaises attitudes (9-10)
- La mauvaise attitude de Sarah entraîne le ressentiment.
2. Le problème trouve souvent sa source dans nos mauvaises décisions (11-14a)
- La mauvaise décision d’Abraham mène à une situation difficile.
3. Le problème trouve souvent Sa source dans nos mauvaises circonstances (14b-16)
- Les mauvaises circonstances d’Agar conduisent à des bannissements.
4. Trouble trouve toujours sa solution dans la bonté de Dieu (17-21)
- Le bannissement mène à l’intervention de Dieu.
Genèse 32:22-32
Sujet: Fuir la présence de Dieu.
1. Exécuter par le passé ne résout pas vos problèmes (22-24a)
(1a) Il peut vous séparer de votre famille (22-23)
(1b) Il peut vous laisser isolé et seul (24a).
2. La rencontre avec Dieu vous amène à vos sens (24b-29)
(2a) Une rencontre avec Dieu vous arrête dans vos sentiers (24b-25)
(2b) Une rencontre avec Dieu vous fait pleurer pour une bénédiction (26-29).
3. Faire face au futur vous donne un espoir renouvelé (30-31)
(3a) Vous pouvez faire face à l’avenir avec espoir, quand vous avez “vu le visage de Dieu” (30)
(3b) Vous pouvez faire face à l’avenir avec espoir, lorsque “Le soleil se lève finalement” (31).
Exode 3:1-10
Sujet: Rencontrer Dieu dans les événements quotidiens de la vie.
1. Dans une rencontre avec Dieu, il vous rencontre où vous êtes (1)
(1a) ... dans une activité ordinaire (1a)
(1b) ... dans un lieu ordinaire (1b)
2. Dans une rencontre avec Dieu, il Vous attire (2-4)
(2a) ... en apparaissant dans un “buisson en feu” (2-3)
(2b) ... en vous appelant par votre nom (4).
3. Dans une rencontre avec Dieu, Il révèle qui il est (5-10)
(3a) Il révèle qu’il est un Dieu saint (5)
(3b) Il révèle qu’il est un Dieu fidèle (6)
(3c). Il révèle que Il est un Dieu rédempteur (7-10)
- un Dieu qui a racheté qui a pris connaissance de son peuple (7)
- un Dieu qui a racheté son Dieu (8)
- un Dieu qui a envoyé un Sauveur pour son peuple (8-10).
Part III: Exposition Devotionnelle
«La compréhension de l’Evangile» (1 Corinthiens 2: 6-16)
Par: Dr. Stephen F. Olford
Introduction.
Après avoir traité le caractère, la communion et la communication de l’évangile, Paul conclut cette section avec un paragraphe sur la compréhension de l’évangile. Il anticipe ceux qui pourraient déduire de son argument jusqu’à présent qu’il n’y a pas de place dans l’économie de Dieu pour la sagesse, et que la vérité chrétienne soit entièrement hors du domaine de l’intellect. L’apôtre répond à cette objection en soulignant que l’évangile contient une sagesse, mais cette sagesse est spirituelle et donc seulement comprise par des moyens spirituels. Le fait de ne pas comprendre ces faits importants était une autre cause de division parmi les croyants de Corinthe. Donc, Paul corrige la situation existante en insistant pour que la compréhension de l’évangile soit rendue possible par:
I. L’initiation Spirituelle
«Cependant, nous parlons de la sagesse parmi ceux qui sont mûrs, mais pas la sagesse de cet âge, ni les dirigeants de cet âge, qui ne parviennent à rien. Mais nous parlons la sagesse de Dieu dans un mystère, même la sagesse cachée que Dieu a ordonné avant les siècles pour notre gloire» (1 Corinthiens 2: 6-7). En effet, Paul dit ici: «N’imaginez pas que le christianisme soit dépourvu de philosophie, de sagesse, qu’il soit quelque chose en dehors du domaine de l’intelligence renouvelée. Il n’en est pas ainsi. Il a sa propre sagesse, sa propre philosophie» En effet, ce que Paul montre ici, c’est que la philosophie chrétienne est la philosophie ultime. Il ne doit pas être testé par d’autres philosophies. Ils doivent être essayés par elle.
Il est donc évident que Paul établit une fois de plus la distinction entre la sagesse du monde et la sagesse de Dieu. La sagesse du monde est limitée par son «âge». C’est littéralement le mot que Paul utilise. La caractéristique suprême de la philosophie humaine est qu’elle est toujours limitée par l’âge dans lequel elle est évoluée. Donc, dans un sens très réel, les hommes sont circonscrits dans leur raisonnement par la période dans laquelle ils vivent. Mais pas avec la philosophie divine. La sagesse de Dieu est intemporelle et donc immuable. Paul décrit cette sagesse comme un mystère, “même la sagesse cachée, que Dieu a ordonné devant le monde à notre gloire” (1 Corinthiens 2: 7). C’est une sagesse qui sort de l’éternité, envahit le temps et vit à travers les âges. Pour connaître cette sagesse, les hommes et les femmes doivent être spirituellement initiés. C’est pourquoi Paul utilise ce terme «mystère». Le mot grec signifie «quelque chose dont le sens est caché à ceux qui n’ont pas été initiés, mais qui est clair pour ceux qui ont été initié» (William Barclay).
Maintenant, la question se pose de savoir comment les hommes et les femmes peuvent être initiés dans cette sagesse de Dieu, ce qui n’est rien de moins que la révélation de Dieu en Christ et de lui crucifié. La réponse est implicite dans le petit mot “maturité” que Paul oppose à ceux qui sont spirituels (voir verset 15). Cela signifie que pour qu’une initiation spirituelle ait lieu, il doit y avoir:
1) Une naissance spirituelle. «Cependant, nous parlons de la sagesse parmi ceux qui sont mûrs ... » (1 Corinthiens 2: 6). Le mot traduit «maturité» signifie «pleine croissance» contrairement à «bébé». Avant qu’il ne puisse y avoir de développement et de maturité, il doit y avoir une naissance spirituelle. C’était la poussée entière de l’approche de notre Sauveur à l’un des hommes les plus intellectuels de son temps nommés Nicodème. Bien que versé dans la philosophie et imprégné de théologie, il n’est pas né de nouveau, et à lui, le Sauveur a dit: «Certes, je vous le dis, à moins qu’il ne soit né de nouveau, il ne peut pas voir le royaume de Dieu» (Jean 3: 3 , Voir aussi 3: 5). Il n’y a qu’un seul domaine dans lequel la révélation de Dieu peut être comprise, et c’est le royaume de Dieu. Ce royaume ne peut jamais être entré que par une initiation spirituelle - une nouvelle naissance. Mais avec cette naissance spirituelle il faut aussi:
2) Une croissance spirituelle. «Cependant, nous parlons de la sagesse parmi ceux qui sont mûrs ... » (1 Corinthiens 2: 6). William Barclay soutient que le mot «mature» décrit «un animal ou une personne pleine de croissance et qui a atteint le sommet de son développement physique». Il continue en disant que «Paul utilise ce mot pour indiquer une Croissance spirituelle et mentale de ceux qui peuvent apprécier les choses profondes de Dieu “. Barclay déclare également:” ... à ceux qui viennent tout juste d’entrer dans l’église, nous parlons des éléments fondamentaux du christianisme; Mais quand les gens sont un peu plus mûrs, nous leur donnons un enseignement plus approfondi sur ce que ces faits fondamentaux signifient. C’est à cet égard que Paul limite la compréhension de la sagesse de Dieu aux «initiés». La sagesse de ce monde disparaît , Ou “vient à rien” (verset 6), mais la sagesse éternelle de Dieu, ordonnée devant le monde, est conçue pour amener les hommes et les femmes dans le plein but de la gloire de Dieu, par une crise et un processus d’initiation que nous appelons La naissance spirituelle et la croissance spirituelle. Avez-vous connu cette initiation par l’Esprit Saint? Sans cette expérience, vous ne pouvez jamais comprendre la sagesse de Dieu telle qu’elle est révélée dans notre Seigneur Jésus-Christ. Mais la compréhension de l’évangile implique, en second lieu:
II. Illumination Spirituelle
«Mais comme il est écrit:” L’œil n’a pas vu, ni l’oreille a entendu, ni entré dans le coeur de l’homme les choses que Dieu a préparées pour ceux qui l’aiment. “Mais Dieu nous les a révélés Par Son Esprit . Car l’Esprit cherche toutes choses, oui, les choses profondes de Dieu» (1 Corinthiens 2: 9-10). Après l’initiation spirituelle, il doit y avoir l’illumination de l’Esprit. L’une des leçons les plus difficiles que les hommes et les femmes doivent apprendre est que l’observation humaine, l’inculcation humaine et la contemplation humaine ne peuvent jamais pénétrer ou découvrir les choses profondes de Dieu. En d’autres termes, l’approche philosophique et la méthode scientifique sont limitées par le temps et le sens, et ne peuvent que nous amener à la fin du raisonnement humain. Mais là où l’investigation humaine échoue, l’illumination spirituelle prévaut. Ainsi, Paul progresse pour montrer que si une personne est qualifiée par la naissance et la croissance spirituelles, il peut savoir:
1) La revélation de l’Esprit. «Mais Dieu nous a révélé (les choses spirituelles) par son Esprit» (1 Corinthiens 2:10). Pour illustrer son point de vue, l’apôtre dit: «Pour ce que l’homme connaît les choses d’un homme, sauf l’esprit de l’homme qui est en lui? Même personne ne connaît les choses de Dieu, sauf l’Esprit de Dieu» (1 Corinthiens 2:11). Ce qu’il dit, c’est simplement qu’il y a certaines choses que seul l’esprit d’un homme peut connaître. Tout le monde en est conscient. Personne ne peut vraiment voir dans nos cœurs et savoir ce qu’il y a là, sauf nos propres esprits. Maintenant, Paul continue en disant que la même chose est vraie pour Dieu. Il y a des choses profondes et intimes à propos de Dieu que seul l’Esprit de Dieu connaît, et c’est donc seulement l’Esprit Saint qui peut nous amener à comprendre la pensée de Dieu. Pour le dire sous une autre forme, il y a des domaines de vérité que le pouvoir de pensée sans aide ne peut jamais découvrir. Le Saint-Esprit seul doit nous le révéler. C’est pourquoi, lorsque le Seigneur Jésus quittait ses disciples, il leur a promis le Saint-Esprit qui leur enseignerait toutes choses et les rappellerait (Jean 14:26). Avec la révélation de l’Esprit vient aussi:
2) L’exploration de l’Esprit. «Car l’Esprit cherche toutes choses, oui, les choses profondes de Dieu» (1 Corinthiens 2:10). La fonction du Saint-Esprit n’est pas seulement de révéler la vérité telle qu’elle est en Christ, mais aussi d’explorer la vérité. Le mot “recherches” dans notre texte est très intéressant. Le terme se trouve dans les manuscrits anciens pour le rapport d’un chercheur professionnel et pour la recherche de fonctionnaires personnalisés. Tout comme un fonctionnaire spécialisé expérimenté met en lumière les articles cachés de la valise d’un voyageur, le Saint-Esprit, dans un sens plus merveilleux, explore les choses profondes et cachées de Dieu et les rend compréhensibles et disponibles pour le chrétien le plus humble qui soit prêt de lui faire confiance (voir aussi 1 Jean 2:20). Ce phénomène étonnant est ce qui déconcerte les intellectuels de tous les âges. Les philosophes et les scientifiques n’ont jamais été en mesure de comprendre comment même si l’esprit ignoré peut apprécier et discuter des vérités qui sont totalement cachées dans le monde entier. La réponse, bien sûr, c’est qu’il existe une illumination spirituelle. Le Seigneur Jésus se réjouit de ce fait (Luc 10:21; Matthieu 16:17).
Connaissez-vous quelque chose sur cette illumination spirituelle dans votre vie? Il n’y a rien de plus merveilleux que de partager la révélation et l’exploration de l’Esprit de Dieu. Quiconque a atteint ce point peut dire avec l’apôtre Paul: “Maintenant, nous n’avons pas reçu l’esprit du monde, mais l’Esprit qui est de Dieu, afin que nous connaissions bien ce qui nous a été donné par Dieu” ( 1 Corinthiens 2:12). Mais pour la compréhension complète de l’évangile, il doit y avoir non seulement l’initiation spirituelle et l’illumination, mais aussi:
III. L’interprétation Spirituelle
«Ces choses aussi dont nous parlons, non par des mots que la sagesse de l’homme enseigne, mais que l’Esprit Saint enseigne, en comparant les choses spirituelles avec le spirituel» (1 Corinthiens 2:13). Maintenant, nous abordons l’argument de Paul dans lequel nous devons le suivre de très près. Ces mots que nous venons de citer sont souvent utilisés comme preuve par les partisans de l’inspiration verbale - une doctrine à la fois biblique et vraie. Mais Paul dit ici «nous parlons», non pas «nous écrivons». Il se réfère donc tant à l’inspiration que à l’interprétation. Il nous enseigne que la connaissance de la vérité peut être obtenue en comprenant deux éléments essentiels:
1) L’utilisation de la langue par l’esprit. «Ce sont aussi ces choses que nous parlons, non par des mots que la sagesse de l’homme enseigne, mais que le Saint-Esprit enseigne, en comparant les choses spirituelles avec le spirituel» (1 Corinthiens 2:13). On ne peut pas insister assez sur le fait que celui qui connaît l’esprit de Dieu choisit aussi les paroles de Dieu pour interpréter la vérité divine. C’est essentiellement le ministère du Saint-Esprit. Quelle importance cela place sur les Écritures tout au long de l’âge de cette église. Son travail consiste à interpréter la Bible chez les hommes et les femmes qui connaissent l’expérience de l’initiation spirituelle et de l’illumination. Qu’on souligne, cependant, que le Saint-Esprit ne parle jamais en dehors du contexte de la révélation divine que nous appelons la Sainte Bible. C’est pourquoi nous devons accorder une attention particulière à l’utilisation de la langue par l’Esprit. Pas un jot ou tittle n’est pas significatif. C’est pourquoi Jésus a dit: “Le ciel et la terre passeront, mais mes paroles ne passeront pas” (Matthieu 24:35). Il a également dit: “... quand Lui, l’Esprit de vérité sera venu, il vous guidera dans toute la vérité ...” (Jean 16:13). C’est le secret de l’interprétation: l’Esprit utilisant ses propres mots pour faire connaître l’esprit de Dieu. Mais avec l’utilisation du langage par l’Esprit, il y a aussi:
2) Les termes de référence de l’esprit. «Ce sont aussi ces choses dont nous parlons, non par des mots que la sagesse de l’homme enseigne, mais que le Saint-Esprit enseigne, en comparant les choses spirituelles avec le spirituel» (1 Corinthiens 2:13). Les commentateurs ont trouvé extrêmement difficile d’exposer cette phrase. Certains disent que cela signifie «faire correspondre les choses spirituelles avec des mots spirituels». D’autres soutiennent qu’il se lit «interprétant les choses spirituelles envers les hommes spirituels». Je suis personnellement convaincu que les deux positions ont raison. Le point que l’apôtre Paul fait est qu’aucune Écriture n’est d’interprétation privée (2 Pierre 1:20). Le Saint-Esprit a ses termes de référence, et à travers le corps de la vérité, comme nous le connaissons dans la Bible, il existe un précédent suffisant et un soutien pour toute doctrine cardinale que nous croyons chère. De plus, nous avons ce qu’on appelle une tradition chrétienne qui est composée des contributions des hommes doctrinaux au cours des siècles. Nous ne devons donc pas deviner la révélation divine. Il n’y a pas de vérité qui soit vitale pour la vie et la pratique chrétiennes qui n’ont pas le soutien à la fois de la révélation divine et de la tradition chrétienne. Quand Paul écrit à Timothée au sujet de la compréhension et de la communication de la vérité divine, il dit: «Et ce que tu as entendu de moi parmi de nombreux témoins, confie-le à des hommes fidèles qui soient aussi capables d’enseigner aux autres» (1 Timothée 2: 2).
Ainsi, Paul conclut ce paragraphe étonnant en soulignant: «... l’homme naturel ne reçoit pas les choses de l’Esprit de Dieu, car elles sont une folie pour lui; Et il ne peut pas les connaître, parce qu’ils sont spirituellement discernés» (1 Corinthiens 2:14). En d’autres termes, sans l’initiation spirituelle, l’illumination et l’interprétation, la vérité n’est rien de plus qu’une folie envers le non régénéré - l’homme du monde. Il considère la révélation comme une absurdité. Une fois que nous avons compris cela, nous avons une explication complète de l’attitude adoptée par les choses non chrétiennes à spirituelles. Il faut donc être patient avec lui et prier pour qu’il se soumette aux termes de la révélation divine. D’autre part, l’apôtre dit: «... celui qui est spirituel juge tout, mais lui-même n’est jugé à juste titre par personne» (1 Corinthiens 2:15). En d’autres termes, l’homme qui connaît l’initiation spirituelle, l’illumination et l’interprétation possède une faculté qui lui permet de tamiser et d’examiner les choses divinement révélées, ainsi que les choses humaines et naturelles. En même temps, il ne peut être soumis à l’examen et au jugement par celui qui est dépourvu de l’Esprit. Aucune personne non régénérée n’a le droit de critiquer ou de juger un homme chrétien en ce qui concerne sa foi personnelle en Christ. Il est sans faculté de discernement spirituel et ne peut donc pas comprendre la nature du miracle qui a eu lieu. Tout comme il ne peut pas juger le chrétien, il ne peut pas instruire le Seigneur (voir le verset 16). Ce n’est que l’extrême impertinence humaine pour l’homme naturel d’élever la voix contre le Dieu qu’il ne veut pas accepter.
En revanche, le chrétien a «l’esprit du Christ». Le passage se termine par cette énorme déclaration. La sagesse de Dieu n’est rien de moins. que l’esprit du Christ. Le mot «esprit» ici signifie «intellect» ou «conscience». Nous avons la conscience du Christ, l’esprit du Christ, la perspective du Christ. Ce n’est pas le même mot que Paul utilise dans le chapitre deux de Philippiens. Là, c’est la disposition du Christ; Ici c’est la compréhension intelligente ou la sagesse du Christ.
Conclusion:
Combien il est merveilleux que vous et moi puissions connaître l’esprit même de Dieu. L’émerveillement est que, pendant toute l’éternité, nous allons continuer à explorer l’esprit du Christ, de plus en plus comme Jésus. Quel vaste univers de bénédictions s’étend devant nous! Cela nous fait ressentir Isaac Newton, quand il a dit: «Je suis comme un petit enfant qui se tenait près du bord de la mer, ramassant un caillou ici et un caillou là-bas, et les admirait, alors que la grande mer s’étend devant moi.
Paul culmine un sujet puissant avec les plus hauts concepts. Ce qu’il dit à ces Corinthiens, c’est que s’ils connaissent l’initiation, l’illumination et l’interprétation, ils connaîtront l’esprit du Christ. Et connaître l’esprit du Christ est de connaître l’unité de la pensée, de la vie et de la pratique. Il n’y a pas de division dans l’esprit du Christ et aucune division dans l’église locale qui connaisse l’esprit du Christ. O que notre prière pourrait être: “Que l’esprit du Christ, mon Sauveur, vive en moi de jour en jour, par son amour et son pouvoir contrôlant tout ce que je fais et dis”.
Part IV. Plans De Messages
Pour écouter la version audio de ces sermons en anglais, cliquez sur ces liens: Link 1 - Jn. 11:38-44; Link 2 - Jn. 13:1-3, Pt. 1; Link 3 - Jn. 13:1-3, Pt. 2; Link 4 - Jn. 13:1-3, Pt. 3
Titre: Laver les pieds des disciples.
Point #1: Nous devons comprendre la base du vrai service (1-3)
1. La base du vrai esprit de service est la confiance qui vient de la connaissance
(1a) La connaissance de où nous allons et comment nous y rendons (1a)
- «Jesus savait que son heure était venue.… »
(1b) La connaissance de qui nous sommes et comme il nous convient. (3a)
- «Jésus savait… que le Père avait remit toutes choses entre ses mains»
(1c) La connaissance d’où nous sommes venus et pourquoi nous sommes là. (3b)
- «Jésus savait… qu’Il était venu de Dieu et qu’Il allait vers Dieu»
2. La Base de l’esprit de service est la Motivation qui vient de l’amour (1c).
(2a) La motivation qui vient de l’amour est demontré à Travers l’objet de cet amour (1c)
- «Ayant aimé ceux qui Lui appartiennent»
(2b) La motivation qui vient de l’amour est démontrée à travers l’extension de cet amour (1d).
- «Ayant aimé les siens qui sont dans le monde, Il les a aimés jusqu’à la fin»
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Jurnalul Electronic Al Păstorilor, Rom Ed 23, Editia de primăvară 2017
Ediția de Primăvară 2017
Autor: Dr. Roger Pascoe, Președinte,
Institutul de Predicare Biblică
Cambridge, Ontario, Canada
(http://tibp.ca/)
“Întărind Biserica în Predicare biblică și conducere”
Partea I: Putere Pentru Predicare, Pt. 6
“Puterea Scripturii”
Puterea Scripturii În Perdicare
În ultima ediție a acestui jurnal am discutat despre puterea Scripturii în ce îl privește pe predicator însuși. În această ediție vom discuta despre puterea Scripturii în actul predicării. Biblia are putere în predicare deoarece….
1. Predicarea Biblică Îl Lasă Pe Dumnezeu Să Vorbească, Nu Omul
Noi suntem vocea lui Dumnezeu și rostim cuvintele lui Dumnezeu către poporul lui Dumnezeu, în puterea Duhului Sfânt. Deci, noi proclamăm „Așa vorbește Domnul!” Important este ce spune Dumnezeu. Doar acest lucru are o putere și o relevanță eterne. Oamenii au nevoie să audă vocea lui Dumnezeu săptămână după săptămână pe măsură ce proclamăm Cuvântul lui Dumnezeu. Predicarea biblică îl dă pe predicator din cale și lasă întâietate Cuvântului lui Dumnezeu. Apoi, Cuvântul lui Dumnezeu lucrează în oameni cu putere.
Predicarea biblică este centrată asupra lui Dumnezeu, nu a omului. Se orientează asupra Lui Dumnezeu (voia Lui, scopurile Lui, planurile Lui, Persoana Lui, lucrarea lui etc), nu asupra omului (problemele lui, nevoile lui, dorințele lui etc.). Nu vreau să spun că Biblia nu se ocupă și de problemele vieții – cu siguranță face asta, deoarece conține tot ce avem nevoie pentru viață și evlavie (2 Pet. 1:3). Ce vreau să spun este că accentul predicării biblice este acela de a expune adevărul teologic – ce ne spune despre Dumnezeu – iar apoi să aplice acel adevăr la viață. Accentul pe nevoile „imediate” ale oamenilor regăsit în multe predici, astăzi, produce o generație de oameni necunoscători ai Scripturilor și creștini imaturi din punct de vedere spiritual. Se focalizează pe „nevoile și probleme mele” și nu pe Dumnezeu. Pe de altă parte, predicarea biblică se focalizează pe „nevoile adevărate”, fie că sunt ele „resimțite” sau nu. Acele nevoi sunt regăsite în Biblie și prin cunoașterea lui Dumnezeu.
2. Predicarea Biblică Descoperă Voia Duhului Sfânt
Duhul lui Dumnezeu îi descoperă predicatorului semnificația și aplicația Scripurii pe măsură ce el studiază textul și se pregătește. De asemenea, Duhul le descoperă și ascultătorilor aceleași lucruri atunci când predicatorul prezintă textul. În acest mod oamenii se educă în adevărul Scripturilor, iar Duhul Sfânt îi aduce la ascultarea de acel adevăr.
3. Predicarea Biblică Acoperă Sfatul Lui Dumnezeu În Întregime
Predicarea biblică expune credința în toate detaliile sale. Nu este vorba aici despre credința subiectivă a unui păcătos care crede, ci despre credința obiectivă a bisericii creștine evanghelice – adevărul doctrinal. Biserica este zidită pe învățătura apostolilor, ale căror epistole ne oferă învățătură practică și adevăr teologic.
Predicatorul expozitiv predică Scriptura în mod sistematic și predică teologie biblică. Astfel, el „predică credința”, adică marile doctrine ale bisericii creștine. O astfel de predicare reduce riscul apariției erorilor doctrinare și a ereziilor, „împărțind drept Cuvântul adevărului” (2 Tim. 2:15) și îi zidește pe creștini în credința lor cea sfântă.
Astfel, predicarea biblică încurajează o lucrare de predicare echilibrată ce are la bază predicarea sistematică a Cuvântului lui Dumnezeu. Procedând astfel veți predica atât adevăruri doctrinare, cât și etice. Veți predica întreg sfatul lui Dumnezeu, iar acest lucru îl păzește pe predicator de ispita de a vesti teme sau subiecte după propriul plac.
4. Predicarea Biblică Ajută La Crearea Unității În Biserică
Când se ajunge la un acord privitor la tipul și esența predicării se obține un ajutor important pentru păstrarea unității în biserică, a unei atmosfere de pace și pentru cooperarea dintre predicator și auditoriu. De vreme ce predicarea biblică se centralizează asupra Cuvântului și a domniei lui Hristos (predicarea expozitivă este agreată de auditoriu și practicată de către vestitor) atunci atât predicatorul cât și ascultătorii împărtășesc un punct comun, unificator – anume, Cuvântul lui Dumnezeu este fundamentul pentru credință și practică de unde rezultă că este bază și pentru predicare.
5. Predicarea Biblică Crește Puterea Spirituală Și Morală A Bisericii
Păcatul este tolerat în multe biserici astăzi. Standardul lumii se strecoară în biserică. Predicarea biblică ajută la purificarea vieții spirituale a bisericii, pentru că îi aduce pe oameni în contact cu Cuvântul lui Dumnezeu și cu standardul acestuia de sfințenie. De asemenea, predicarea biblică aduce Cuvântul lui Dumnezeu ca răspuns la toate întrebările morale și practice cu care se confruntă biserica. În felul acesta, problemele bisericii nu sunt rezolvate conform părerilor oamenilor sau ale liderilor, ci conform Cuvântului lui Dumnezeu.
Mai mult, predicarea biblică este plină de putere, deoarece produce o foame după Cuvântul lui Dumnezeu în viețile oamenilor. Când se predică Biblia, oamenii vor începe să-și aducă bibliile la biserică și vor începe să le studieze și acasă. Astfel, predicarea biblică ajută la creșterea spirituală a oamenilor, producând educare spirituală, edificare și maturizare.
Predicarea biblică păstrează biserica pe calea cea bună din punct de vedere spiritual și moral, deoarece, în Cuvântul Său, Dumnezeu pretinde ascultare personală și colectivă. Când Cuvântul lui Dumnezeu este predicat în mod expozitiv, acesta îi expune pe oameni la cerințele drepte ale unui Dumnezeu sfânt și cere supunere față de acestea. Predicarea biblică păstrează biserica pe calea cea bună din punct de vedere spiritual, practic, etic, doctrinar.
6. Predicarea Biblică Presupune Studiu Atent Al Cuvântului Din Partea Predicatorului
Perioada de timp petrecută de predicator în studierea Cuvântului și în rugăciune determină în mod direct puterea predicării. Dacă vom acorda prioritate studierii Cuvântului și rugăciunii în timpul săptămânii, atunci și numai atunci vom avea putere la amvon. R. G. Lee a spus cândva: „Nu poți să te hrănești cu lapte degresat în timpul săptămânii și să predici smântână duminica.” Studiul atent, rugăciunea și intimitatea cu Dumnezeu reprezintă cheia pentru o predicare puternică și eficientă. W. E. Criswell a spus: „Nimeni nu poate sta la amvom dacă nu studiază în mod constant și cu toată seriozitatea.”
Studiul este un loc intim și liniștit, unde predicatorul petrece timp cu Dumnezeu și unde Duhul Sfânt îl iluminează pentru a înțelege Cuvântul lui Dumnezeu. Lucrul acesta nu poate să aibă loc într-un mediu în care există zgomot și mișcare. Când predicatorul este pe deplin pregătit după timpul petrecut în studiu, numai atunci poate merge la amvon cu încrederea că are ceva de spus poporului lui Dumnezeu. H. C. Brown Jr. a spus: „Nu există înlocuitor pentru cunoașterea aprofundată a cuvintelor și ideilor din text.” Jean Calvin a spus cândva: „Nimeni nu poate fi un bun slujitor al Cuvântului lui Dumnezeu dacă nu este mai întâi un învățat.” Iar C. H. Spurgeon a spus: „Cel care nu seamănă în studiu, nu va culege roade la amvon.”
Când studiezi, așteaptă până când Dumnezeu vine și îți dă un mesaj din textul Scripturii. Trebuie să aștepți înaintea lui Dumnezeu călăuzire din partea Sa cu privire la mesajul pe care trebuie să îl transmiți oamenilor. Aceasta trebuie să fie, într-adevăr, principala parte a studiului. Mesajul trebuie să conțină acel foc pe care numai Dumnezeu îl poate da. Orice alt mesaj nu conține foc de la Dumnezeu.
7. Predicarea Biblică Permite Cuvîntului Să-Și Îndeplinească Sarcina
Predicatorul expozitiv poate pretinde că împlinește pasajul din Isaia 55:8-11. Gândurile și căile lui Dumnezeu sunt cu mult mai presus decât ale noastre și Cuvântul Său nu se va întoarce fără rod. Cuvântul lui Dumnezeu a venit jos la noi, la fel cum ploaia vine din cer, și își îndeplinește sarcina atunci când este predicat corect și în întregime înaintea oamenilor.
Cuvântul lui Dumnezeu își va îndeplini sarcina pentru care Dumnezeu l-a trimis, pentru că „Cuvântul lui Dumnezeu este viu şi lucrător, mai tăietor decât orice sabie cu două tăişuri: pătrunde până acolo că desparte sufletul şi duhul, încheieturile şi măduva, judecă simţirile şi gândurile inimii” (Evr. 4:12). Această promisiune reprezintă o mare încurajare pentru predicator, care știe astfel că eforturile sale nu sunt zadarnice și că slăbiciunea lui va fi folosită pentru a spori puterea lui Dumnezeu ce lucrează prin Cuvântul Său. Îndatorirea primordială a Cuvântului proclamat este să transforme vieți. Expunerea Scripturilor îi transformă pe sfinți (inclusiv pe predicator) și pe păcătoși.
8. Predicarea Biblică Restabilește Prioritatea Pierdută A Predicării
De ce predicarea și-a pierdut prioritatea? Predicarea și-a pierdut prioritatea pentru că unii oameni îi desconsideră pe predicatori și predicarea. Unii desconsideră predicarea pentru că au mutat accentul de pe amvon pe consiliere. Se pare că bisericile moderne consideră că strategiile seculare sunt răspunsul la problemele oamenilor mai degrabă decât abordarea spirituală.
Unii desconsideră predicarea pentru că nu înțeleg ce face Dumnezeu. Ei nu se roagă pentru sufletele pierdute sau pentru victorie spirituală. Ei nu înțeleg atacul lui Satan împotriva slujitorilor lui Dumnezeu. Pentru ei, atât timp cât serviciile și programele bisericii se desfășoară în mod normal, totul este în regulă.
Discreditarea predicării este unul din semnele vremurilor noastre. Oamenii discreditează predicarea, spunând predicatorului să nu le mai predice sau acuzându-l că predică prea lung. Oamenii ar trebui să fie mai preocupați de conținutul și de puterea mesajului pe care Dumnezeu îl transmite mai degrabă decât de lungimea mesajului. Pe lângă toate acestea, există și predicatori care discreditează predicarea, spunând povești și glume sau având o atitudine greșită față de predicare. Adesea predicatorii cred că predicile lor nu au niciun impact și că sunt inutile.
Cât de importantă este predicarea? Predicarea este sarcina primordială a pastorului și cel mai important aspect al slujirii sale. Cel mai mare pericol în care poate cădea pastorul este să se ocupe de lucrurile mai puțin importante și să neglijeze predicarea. Poziția predicatorului reprezintă cel mai mare privilegiu și responsabilitate, pentru că el este purtătorul de cuvânt al lui Dumnezeu. Este cea mai mare onoare să transmiți Cuvântul lui Dumnezeu din partea Lui. Nimic din ceea ce face predicatorul nu este mai important decât predicarea, pentru că atunci când predică, el își îndeplinește această însărcinare divină.
Amvonul este centrul lucrării împărăției lui Dumnezeu. Este linia frontului bătăliei spirituale care se duce în fiecare generație. Predicarea și amvonul reprezintă cele mai puternice arme ale lui Dumnezeu împotriva răcelii spirituale și a letargiei din biserică. Prin predicare, cei pierduți vor fi salvați, nevoile oamenilor vor fi împlinite și viețile lor spirituale for foi schimbate pentru gloria lui Dumnezeu.
Cea mai importantă preocupare a pastorului este să se concentreze pe predicare și să-și pună energia în slujba îndeplinirii acestei sarcini. Celelalte îndatoriri strigă după atenție din partea pastorului, însă el trebuie să se concentreze întotdeauna pe îndatorirea sa primordială, care este predicarea. Pentru a putea păstra predicarea în topul priorităților sale, predicatorul trebuie să țină minte că el aparține și slujește Domnului Isus Hristos – nu bisericii, denominației sau oricărei alte probleme urgente ce îi apare în cale. Într-adevăr, lipsa predicării biblice sau lipsa atenției ce trebuie acordată acesteia este responsabilă, cel puțin într-o anumită măsură, de bolile societății noastre moderne. Derapajul moral care asaltează națiunile noastre nu se va opri până când nu vor avea loc schimbări la amvoanele noastre.
9. Predicarea Biblică Restabilește Puterea Pierdută A Autorității Biblice
Fundamentul predicării biblice (expozitive) este autoritatea biblică – adică Biblia este cel mai de seamă standard pentru tot ce ține de credință și practică. Provocarea adusă față de autoritatea biblică a venit mai întâi în timpul Iluminismului (era rațiunii). După cum afirmă David Allen „modernitatea a distrus autoritatea. Postmodernitatea înlătură autoritatea.”
Disputele privitoare la autoritatea biblică degenerează repede în dezbateri legate de interpretarea Scripturii. Astfel se ajunge la discuții despre ce spune, ce înseamnă și cum se aplică acel lucru azi.
Puterea pentru predicare rămâne în picioare sau cade odată cu această chestiune a autorității biblice. Dacă negi autoritatea biblică, predicarea ta nu va avea putere spirituală. Dacă o recunoști și i te supui, predicarea ta va avea putere spirituală. Autoritatea biblică înseamnă nu numai că Biblia spune adevărul în tot ceea ce afirmă ea, mai înseamnă și că Scriptura ne obligă la tot ce prescrie ea.
10. Predicarea Biblică Face Ca Scriptura Să Fie Punctul Central Al Închinării
Cuvântul lui Dumnezeu este central în închinare. Biblia devine centrul închinării numai dacă este și prioritatea numărul unul în studiile predicatorului. Biblia va fi un punct central în închinare numai dacă predicatorul a studiat-o cu sârguință în pregătirea predicii, și numai atunci când mesagerul își aduce predica sa ca pe o jertfă înaintea lui Dumnezeu.
Predicarea nu înseamnă o obligație a predicatorului de a-i mulțumi pe oameni sau pe liderii bisericii, ci de a-L mulțumim pe Dumnezeu. Când o predică este vestită precum o jertfă adusă lui Dumnezeu de către predicator, atunci mesagerul va căuta doar favorul lui Dumnezeu față de predica sa.
Predicatorul este robul lui Dumnezeu, care transmite mesajul lui Dumnezeu, bazat pe Cuvântul lui Dumnezeu și prin puterea Duhului Sfânt. Când predicatorul transmite Cuvântul în acest mod este o jertfă adusă lui Dumnezeu. El aduce mesajul înapoi la Dumnezeu și doar El poate să o evalueze cu adevărat. Deci, trebuie să ne pregătim și să predicăm ca pentru Dumnezeu, fiindcă El este auditoriul care contează și aprobarea din partea Lui este importantă. Ca o predică să fie o jertfă adusă Domnului trebuie să ne coste ceva – adică, muncă din greu și rugăciune în timpul studiului. „Predicarea ce nu costă nimic va realiza nimic.” (Jowett).
Partea A II-A: Pregătire Pentru Predicare
Schița de Predică, Pt. 3 (continuare): Testarea punctelor principale
În ultima ediție a acestui jurnal am discutat despre schița de predică – în mod specific, despre modul în care testăm punctele principale. Am spus că punctele principale ale predicii trebuie să fie distincte din punct de vedere homiletic și armonizate între ele.
Am considerat că va fi de ajutor pentru voi să vă ofer câteva exemple din cadrul propriilor schițe de predică astfel încât să vedeți că punctele principale sunt diferite unele de altele și, totuși, se leagă între ele prin relația lor cu subiectul.
1 Corinteni 2:1-5
Subiect: Predicare Evangheliei
1. Când predici Evanghelia, mesajul ar trebui să fie convingător (1-2)
(1a)… nu datorită vorbirii tale și înțelepciunii (1)
(1b)… ci, datorită Persoanei și lucrării lui Hristos (2).
2. Când predici Evanghelia, mesajul ar trebui să fie puternic (3-4)
(2a) …nu datorită persoanei tale și a cuvintelor tale (3-4a)
(2b)…. Ci datorită acțiunii și lucrării Duhului (4b)
3. Când predici Evanghelia, mesajul ar trebui să fie folositor (5)
(3a)… nu datorită credinței în înțelepciunea umană (5a)
(3b)….ci datorită credinței în puterea lui Dumnezeu (5b).
Galateni 3:10-14
Subiect: Justificarea înaintea lui Dumnezeu
1. Dacă te bazezi pe faptele tale, vei fi condamnat (10-12)
(1a)… fiindcă nu poți păzi întreaga lege (10)
(1b)…fiindcă neprihănirea se primește doar prin credință (11-12)
2. Dacă te bazezi pe lucrarea lui Hristos, vei fi binecuvântat (13-14)
(2a)… fiindcă blestemul legii cade asupra lui Hristos (13)
(2b)… fiindcă binecuvântarea credinței ne este transferată nouă (14)
Galateni 5:16-25
Subiect: Trăirea în libertate spirituală
1. Trăirea prin Duhul este o viață de conflict (16-18)
2. Trăirea prin Duhul este o viață de contrast (19-23)
3. Trăirea prin Duhul este o viață de crucificare (24)
4. Trăirea prin Duhul este o viață de conformare (25)
Filipeni 3:1-14
Subiect: Încrederea în Hristos, nu în sine
1. Când ne încredem în Hristos ni se schimbă perspectiva (4-8c)
(1a) ceea ce odată însemna totul (4-6), acum nu mai înseamnă nimic (7)
(1b) ceea ce odată nu însemna nimic, înseamnă acum totul (8a-c)
2. Când ne încredem în Hristos ni se schimbă scopurile (8d-11)
(2a) scopul vieții noastre este să devenim ca Hristos (8d-10)
(2b) scopul vieții noastre este să fim cu Hristos (11)
3. Când ne încredem în Hristos, căutările noastre se schimbă (12-14)
(3a) lăsăm în urmă ceea ce ține de trecut (12-13a)
(3b) urmărim ceea ce ține de viitor (13b-14).
Coloseni 1:24-2:5
Subiect: Îndatoririle slujirii pastorale
1. În lucrarea pastorală… suferim de dragul bisericii (24)
2. În lucrarea pastorală… slujim ca administratori ai bisericii (25-29)
3. În lucrarea pastorală… luptăm pentru spiritualitatea bisericii (2:1-5).
Coloseni 2:13-15
Subiect: Transformare de la moarte la viață spirituală
1. Dumnezeu ne-a oferit două mari beneficii (13)
(1a) Ne-a oferit viață spirituală
(1b) Ne-a oferit iertare de păcate
2. Dumnezeu a cucerit pentru noi doi mari vrăjmași
(2a) A cucerit cerințele Legii (14)
(2b) A cucerit puterile celui rău (15).
1 Tesaloniceni 1:1-10
Subiect: Un portret al Bisericii model
1. Oamenii centrați pe Dumnezeu se cunosc prin ceea ce fac (3)
(1a) Ne arătăm credința prin fapte (3a)
(1b) ne arătăm iubirea prin slujire (3b)
(1c) ne arătăm speranța prin perseverență (3c)
2. Oamenii centrați pe Dumnezeu se cunosc prin ceea ce sunt ei (4-10)
(2a) suntem mărturii vii ale puterii salvatoare a Evangheliei (4-5)
(2b) suntem mărturii vii ale puterii transformatoare a Evangheliei (6-10)
1 Timotei 3:14-16
Subiect: Caracterul casei lui Dumnezeu
1. Conduita noastră este guvernată de natura bisericii (14-15)
(1a) este biserica Dumnezeului celui viu
(1b) este stâlpul adevărului
(1c) este fundația adevărului
2. Mărturisirea noastră este guvernată de mesajul bisericii (16)
(2a) biserica mărturisește întruparea lui Hristos
- El s-a „arătat în carne”
- El a fost „dovedit prin Duhul”
(2b) biserica mărturisește despre Hristos
- Mărturia îngerilor („văzut de îngeri”)
- Mărturia între oameni („predicat între neamuri”)
(2c) biserica mărturisește răspunsul față de Hristos
- Răspunsul pământului („crezut în lume”)
- Răspunsul cerului („primit în glorie”)
Evrei 12:18-24
Subiect: Apropierea de Dumnezeu în închinare
1. Dacă te apropii de Dumnezeu pe baza propriilor fapte, vei avea parte de judecata dreaptă a lui Dumnezeu (18-21)
(1a) a te apropia de Dumnezeu pe baza legii Sale este o experiență înfricoșătoare – putere, frică, moarte, distanță (18-19)
(1b) a te apropia de Dumnezeu pe baza legii Sale este o experiență ce duce la condamnare – nu poți să-i faci față (20-21)
2. Dacă te apropii de Dumnezeu pe baza lucrării lui Hristos, vei primi harul răscumpărător al lui Dumnezeu (22-24)
Când ne apropiem de Dumnezeu pe baza lucrării lui Hristos…
(2a) Intrăm în locul sfânt fără bariere (22) „la muntele Sionului și orașul Dumnezeului celui viu”
(2b) Intrăm într-o mare bucurie fără dezamăgire (23a) „în adunarea plină de bucurie și în biserica Celui întâi născut”)
(2c) Intrăm în prezența Judecătorului fără teamă (23b) „judecătorul tuturor”
(2d) intrăm în compania celor sfinți fără de prihană (23c) „duhurile celor drepți făcute desăvârșite”.
(2e) Venim la Mijlocitor fără mustrări de conștiință –„la Mijlocitorul unui nou legământ”
(2f) Intrăm prin sângele lui Hristos, fără păcat – „sângele stropirii care vorbește mai bine decât cel al lui Abel”
Geneza 21:8-21
Subiect: Sursa și soluțiile pentru problema noastră
1. Adeseori sursa problemei noastre constă în atitudini nepotrivite (9-10)
Atitudinea rea a Sarei duce la resentiment
2. Adeseori sursa problemei noastre constă în decizii greșite (11-14a)
Decizia rea a lui Avram duce la un necaz
3. Adeseori sursa problemei noastre constă în circumstanțe rele (14b-16)
Circumstanțele nepotrivite în care s-a aflat Agar au dus la izgonire
4. Problemele își găsesc întotdeauna soluția în bunătatea lui Dumnezeu (17-21)
Izgonirea duce la intervenția lui Dumnezeu
Geneza 32:22-32
Subiect: Fuga dinaintea lui Dumnezeu
1. Fuga de trecut nu îți rezolvă problemele (22-24a)
(1a) Te poate separa de familia ta (22-23)
(1b) Te poate face să fii izolat și singur (24a)
2. Întâlnirea cu Dumnezeu te trezește la realitate (24b-29)
(2a) O întâlnire cu Dumnezeu te oprește din căile tale (24b-25)
(2b) O întâlnire cu Dumnezeu te face să strigi după o binecuvântare (26-29)
3. Înfruntarea viitorului îți dă o nouă speranță (30-31)
(3a) poți înfrunta viitorul cu speranță, atunci când vei fi văzut „fața lui Dumnezeu” (30)
(3b) poți înfrunta viitorul cu speranță, atunci când „răsare soarele” (31).
Exodul 3:1-10
Subiect: Întâlnirea cu Dumnezeu în evenimentele zilnice ale vieții
1. Întâlnirea cu Dumnezeu – are loc acolo unde ești (1)
(1a)… în activitățile obișnuite (1a)
(1b)… în locuri obișnuite (1b)
2. Întâlnirea cu Dumnezeu - ne atrage la Sine (2-4)
(2a)… apărând într-un „rug aprins” (2-3)
(2b) … chemându-te pe nume (4)
3. Întâlnirea cu Dumnezeu – ne descoperă cine este El (5-10)
(3a) ne descoperă că este un Dumnezeu sfânt (5)
(3b) ne descoperă că este un Dumnezeu credincios (6)
(3c) ne descoperă că este un Dumnezeu răscumpărător (7-10)
Un Dumnezeu răscumpărător care ia seama la copiii Săi (7)
Un Dumnezeu răscumpărător care își eliberează poporul Său (8)
Un Dumnezeu răscumpărător care trimite un Salvator pentru poporul Său (8-10)
Partea A III-A: Expunere Devoțională
“Înțelegerea Evangheliei (1 Cor. 2:6-16)
de: Dr. Stephen F. Olford
Introducere
După ce a vorbit despre caracterul, părtășia și comunicarea evangheliei, Pavel încheie acum această secțiune cu un paragraf despre Înțelegerea evangheliei. El anticipează că vor fi unii care vor deduce din pledoaria sa de până aici că în economia lui Dumnezeu nu este loc pentru înțelepciune și că adevărul creștin este cu totul în afara sferei rațiunii. Apostolul vine în întâmpinarea acestei obiecții, arătând că evanghelia conține înțelepciune, însă această înțelepciune este spirituală și de aceea poate fi înțeleasă numai prin mijloace spirituale. Neînțelegerea acestor lucruri importante a fost de asemenea o cauză a divizării apărute între credincioșii din Corint. Așadar, Pavel corectează situația existentă, insistând asupra faptului că înțelegerea evangheliei este făcută posibilă prin:
I. Inițiere Spirituală
„Totuşi ceea ce propovăduim noi printre cei desăvârşiţi este o înţelepciune; dar nu a veacului acestuia, nici a fruntaşilor veacului acestuia, care vor fi nimiciţi. Noi propovăduim înţelepciunea lui Dumnezeu, cea tainică şi ţinută ascunsă, pe care o rânduise Dumnezeu, spre slava noastră, mai înainte de veci” (1 Corinteni 2:6-7). Pavel spune, de fapt, aici: „Să nu vă imaginați că în creștinism nu există filosofie, înțelepciune și nici că acesta se află în afara sferei rațiunii reînnoite, pentru că nu este așa! Creștinismul își are propria sa înțelepciune și propria filosofie.” Într-adevăr, ceea ce arată Pavel aici este că filosofia creștină este filosofia fundamentală și aceasta nu trebuie testată de alte filosofii. Dimpotrivă, celelalte filosofii trebuie să fie încercate de creștinism.
Este limpede, așadar, că Pavel face o distincție clară între înțelepciunea lumii și înțelepciunea lui Dumnezeu. Înțelepciunea lumii este limitată de „veacul” său. Acesta este termenul folosit de Pavel. Caracteristica supremă a filosofiei umane este faptul că aceasta este mărginită întotdeauna de veacul în care s-a dezvoltat. Prin urmare, într-un sens foarte real, oamenii sunt limitați în raționamentul lor de perioada în care trăiesc. Nu la fel este însă cu filosofia divină. Înțelepciunea divină este eternă și, prin urmare, neschimbătoare. Pavel descrie această înțelepciune ca pe un mister: „înţelepciunea lui Dumnezeu, cea tainică şi ţinută ascunsă, pe care o rânduise Dumnezeu, spre slava noastră” (1 Corinteni 2:7).Aceasta este o înțelepciune care vine din veșnicie, invadează timpul și dăinuie de-a lungul veacurilor. Pentru a cunoaște o astfel de înțelepciune, oamenii trebuie să fie inițiați din punct de vedere spiritual. De aceea Pavel folosește termenul „taină”. Termenul din greacă înseamnă „ceva al cărui înțeles este ascuns de cei care nu sunt inițiați, dar care este foarte clar pentru cei inițiați” (William Barclay).
Acum se ridică însă întrebarea cum pot fi inițiați oamenii în înțelepciunea lui Dumnezeu, care nu este altceva decât revelația lui Dumnezeu în Hristos și El răstignit. Răspunsul este implicit în cuvântul „desăvârșit”, pe care Pavel îl pune la același nivel cu cei care sunt duhovnicești (vezi v. 15). Aceasta înseamnă că, pentru a avea loc inițierea spirituală, trebuie să existe:
1) O naștere spirituală. „Totuşi ceea ce propovăduim noi printre cei desăvârşiţi este o înţelepciune…” (1 Corinteni 2:6). Termenul tradus aici prin „desăvârșiți” înseamnă “crescuți, adulți” în contrast cu „prunci”. Înainte să existe dezvoltare și maturitate, trebuie să aibă loc o naștere spirituală. Aceasta a fost ideea principală din discuția Mântuitorului cu unul din cei mai inteligenți oameni din vremea Lui, pe nume Nicodim. Deși versat în filosofie și impregnat de teologie, el nu era născut din nou și lui i-a spus Mântuitorul: „Adevărat, adevărat îţi spun că, dacă un om nu se naşte din nou, nu poate vedea Împărăţia lui Dumnezeu” (Ioan 3:3, vezi și 3:5). Există un singur loc în care revelația lui Dumnezeu poate fi înțeleasă, și acela este împărăția lui Dumnezeu.Și în acel loc nu se poate intra decât printr-o inițiere spirituală – o nouă naștere. Însă această naștere spirituală trebuie să fie însoțită și de:
2) O creștere spirituală. „Totuşi ceea ce propovăduim noi printre cei desăvârşiţi este o înţelepciune…” (1 Corinteni 2:6). William Barclay susține că termenul tradus aici prin „desăvârșiți” descrie „un animal sau o persoană ajunsă la maturitate, care a ajuns la înălțimea maximă a dezvoltării sale fizice.” El continuă și spune că „Pavel folosește acest termen pentru a indica creșterea spirituală și intelectuală a celor care pot înțelege lucrurile adânci ale lui Dumnezeu.” Barclay mai spune: „… celor care tocmai au intrat în biserică, le vorbim despre elementele de bază ale creștinismului; însă când oamenii devin mai maturi, le oferim învățătură mai profundă despre ce înseamnă aceste elemente de bază.” Din acest punct de vedere Pavel limitează înțelegerea înțelepciunii lui Dumnezeu la cei „inițiați”. Înțelepciunea acestei lumi trece sau va fi nimicită (v. 6), însă înțelepciunea veșnică a lui Dumnezeu, hotărâtă înainte de întemeierea lumii, este destinată să-i aducă pe oameni în planul deplin al gloriei lui Dumnezeu, printr-o criză și un proces de inițiere, pe care îl numim naștere spirituală și creștere spirituală. Ai experimentat această inițiere prin Duhul Sfânt? Fără această experiență, nu vei putea înțelege niciodată înțelepciunea lui Dumnezeu, așa cum este ea revelată în Domnul nostru Isus Hristos. Însă înțelegerea evangheliei implică, în al doilea rând:
II. Iluminare Spirituală
„Dar, după cum este scris: «Lucruri pe care ochiul nu le-a văzut, urechea nu le-a auzit, şi la inima omului nu s-au suit, aşa sunt lucrurile pe care le-a pregătit Dumnezeu pentru cei ce-L iubesc.» Nouă însă Dumnezeu ni le-a descoperit prin Duhul Său. Căci Duhul cercetează totul, chiar şi lucrurile adânci ale lui Dumnezeu” (1 Corinteni 2:9-10). După inițierea spirituală, trebuie să aibă loc o iluminare a Duhului. Una din cele mai grele lecții pe care oamenii le au de învățat este aceea că observarea umană, inculcarea umană și meditația umană nu pot penetra sau descoperi vreodată lucrurile profunde ale lui Dumnezeu. Cu alte cuvinte, abordarea filosofică și sistemul științific sunt limitate de timp și rațiune și nu ne pot duce decât până la capătul rațiunii umane. Însă în punctul în care cercetările umane nu mai pot ajunge, acolo intervine iluminarea spirituală. Astfel, Pavel merge mai departe și arată că, dacă cineva este caracterizat de naștere spirituală și de creștere, el poate cunoaște:
1) Revelația Duhului. „Nouă însă Dumnezeu ni le-a descoperit (lucrurile spirituale) prin Duhul Său” (1 Corinteni 2:10). Pentru a-și ilustra ideea, apostolul spune: „În adevăr, cine dintre oameni cunoaşte lucrurile omului, afară de duhul omului care este în el? Tot aşa, nimeni nu cunoaşte lucrurile lui Dumnezeu, afară de Duhul lui Dumnezeu” (1 Corinteni 2:11). Ceea ce spune Pavel aici este că există anumite lucruri pe care numai numai duhul omului e poate cunoaște. Cu toții știm lucrul acesta. Nimeni nu poate privi cu adevărat în inimile noastre și să vadă ce este acolo decât duhurile noastre. Pavel merge apoi mai departe și spune că tot așa este și la Dumnezeu. Există lucruri profunde și intime în legătură cu Dumnezeu, pe care numai Duhul lui Dumnezeu le cunoaște și, prin urmare, numai Duhul Sfânt ne poate face să înțelegem gândurile lui Dumnezeu. Cu alte cuvinte, există anumite părți ale adevărului pe care puterea gândirii nu le poate găsi fără ajutor. Duhul Sfânt este Cel care trebuie să ni le descopere. De aceea, atunci când Domnul Isus urma să-Și părăsească ucenicii, El le-a promis că-L va trimite pe Duhul Sfânt, care să-i învețe toate lucrurile și să le amintească toate lucrurile (Ioan 14:26). Odată cu revelația Duhului mai vine și:
2) Cercetarea Duhului. „Nouă însă Dumnezeu ni le-a descoperit prin Duhul Său. Căci Duhul cercetează totul, chiar şi lucrurile adânci ale lui Dumnezeu” (1 Corinteni 2:10). Rolul Duhului Sfânt nu este doar acela de a revela adevărul care se află în Hristos, ci și de a cerceta adevărul. Termenul „cercetează” din textul nostru este foarte interesant. Acesta poate fi găsit în manuscrise vechi, unde este folosit cu referire la raportul unui cercetător profesionist și la căutarea funcționarilor de la vamă. Așa cum un funcționar vamal experimentat scoate la lumină diferite lucruri din bagajul unui călător, tot așa și Duhul Sfânt, în cel mai minunat sens, cercetează lucrurile profunde și ascunse ale lui Dumnezeu, făcându-le ușor de înțeles și punându-le la dispoziția celui mai umil creștin, care este gata să se încreadă în El (vezi și 1 Ioan 2:20). Acest fenomen extraordinar îi încurcă pe intelectualii din orice epocă. Filosofii și oamenii de știință nu au putut înțelege niciodată cum până și un om needucat poate înțelege și vorbi despre adevăruri care sunt cu totul ascunse oamenilor, în general. Răspunsul se află, bineînțeles, în iluminarea spirituală. Domnul Isus s-a bucurat de lucrul acesta (Luca 10:21; Matei 16:17).
A avut loc o astfel de iluminare spirituală în viața ta? Nu există nimic mai minunat decât să ai parte de revelația și cercetarea Duhului lui Dumnezeu. Oricine a cunoscut aceste lucruri poate spune împreună cu apostolul Pavel: „Şi noi n-am primit duhul lumii, ci Duhul care vine de la Dumnezeu, ca să putem cunoaşte lucrurile pe care ni le-a dat Dumnezeu prin harul Său” (1 Corinteni 2:12). Însă, pentru o înțelegere deplină a evangheliei, pe lângă inițierea și iluminarea spirituală, trebuie să mai existe și:
III. Interpretare Spirituală
„Şi vorbim despre ele nu cu vorbiri învăţate de la înţelepciunea omenească, ci cu vorbiri învăţate de la Duhul Sfânt, întrebuinţând o vorbire duhovnicească pentru lucrurile duhovniceşti” (1 Corinteni 2:13). Ajungem acum la un punct din argumentarea lui Pavel în care trebuie să fim foarte atenți. Versetul citat aici este folosit adesea ca argument de către susținătorii teoriei inspirației verbale – o doctrină biblică și adevărată. Însă Pavel spune aici că „vorbim”, nu „scriem”. Așadar, el se referă la interpretare mai degrabă decât la inspirație. El ne învață că se poate ajunge la cunoașterea adevărului prin înțelegerea a două lucruri fundamentale:
1) Folosirea limbajului de către Duhul Sfânt. „Şi vorbim despre ele nu cu vorbiri învăţate de la înţelepciunea omenească, ci cu vorbiri învăţate de la Duhul Sfânt, întrebuinţând o vorbire duhovnicească pentru lucrurile duhovniceşti” (1 Corinteni 2:13). Este limpede că cel care cunoaște gândurile lui Dumnezeu alege și cuvintele lui Dumnezeu pentru a interpreta adevărul divin. Aceasta este lucrarea primordială a Duhului Sfânt. Ce importanță primesc astfel Scripturile în această epocă a bisericii! Lucrarea Duhului Sfânt este aceea de a interpreta Biblia acelor oameni care au cunoscut inițierea spirituală și iluminarea spirituală. Totuși, trebuie să mai subliniem și faptul că Duhul Sfânt nu vorbește niciodată în afara contextului revelației divine pe care o numim Sfânta Biblie. De aceea trebuie să acordăm o atenție specială limbajului folosit de Duhul. Nici măcar o iotă nu este lipsită de importanță. De aceea Isus a spus: „Cerul şi pământul vor trece, dar cuvintele Mele nu vor trece” (Matei 24:35). De asemenea, El a mai spus: „Când va veni Mângâietorul, Duhul adevărului, are să vă călăuzească în tot adevărul...” (Ioan 16:13). Acesta este secretul interpretării: Duhul folosește cuvintele Sale pentru a ne descoperi gândurile lui Dumnezeu. Dar, alături de folosirea limbajului de către Duhul Sfânt, mai este și:
2) Învățăturile și așteptările Duhului. „Şi vorbim despre ele nu cu vorbiri învăţate de la înţelepciunea omenească, ci cu vorbiri învăţate de la Duhul Sfânt, întrebuinţând o vorbire duhovnicească pentru lucrurile duhovniceşti” (1 Corinteni 2:13). Este foarte dificil pentru comentatori să expice această frază. Unii spun că înseamnă: „folosind cuvinte spirituale pentru lucruri spirituale”. Alții susțin că înseamnă: „interpretând lucruri spirituale pentru oameni spirituali”. Personal, eu sunt convins că ambele poziții sunt corecte. Ceea ce vrea apostolul Pavel să spună este că Scriptura nu trebuie interpretată în mod personal (2 Petru 1:20). Duhul Sfânt are propriul său limbaj și învățături și, prin limbajul Scripturii, avem suficient precedent și suport pentru orice doctrină importantă. Mai mult, avem și ceea ce se numește tradiția creștină, formată din contribuțiile teologilor de-a lungul secolelor. Așadar, nu trebuie să ne dăm cu părerea cu privire la revelația divină. Nu există adevăr vital pentru viața și practica creștină care să nu fie sprijinită atât de revelația divină, cât și de tradiția creștină. Atunci când Pavel îi scrie lui Timotei despre înțelegerea și comunicarea adevărului divin, spune: „Şi, ce-ai auzit de la mine în faţa multor martori, încredinţează la oameni de încredere, care să fie în stare să înveţe şi pe alţii” (2 Timotei 2:2).
Așadar, Pavel încheie acest paragraf remarcabil, subliniind că „...omul firesc nu primeşte lucrurile Duhului lui Dumnezeu, căci pentru el sunt o nebunie; şi nici nu le poate înţelege, pentru că trebuie judecate duhovniceşte” (1 Corinteni 2:14). Cu alte cuvinte, fără inițiere spirituală, iluminare spirituală și interpretare, adevărul nu este decât o nebunie pentru cel neregenerat spiritual – omul lumesc. El vede revelația ca pe o absurditate. Odată ce am înțeles lucrul acesta, avem explicația completă a atitudinii necreștinului față de lucrurile spirituale. De aceea, trebuie să avem răbdare cu el și să ne rugăm ca el să se supună condițiilor revelației divine. Pe de altă parte, apostolul spune: „...Omul duhovnicesc, dimpotrivă, poate să judece totul, şi el însuşi nu poate fi judecat de nimeni” (1 Corinteni 2:15). Cu alte cuvinte, omul care a cunoscut inițierea spirituală, iluminarea spirituală și interpretarea, are capacitatea de a analiza și examina lucrurile descoperite prin revelație divină, precum și pe cele omenești și naturale. În același timp însă, el nu poate fi supus cercetării și judecății de către cineva care nu are Duhul. Nicio persoană neregenerată spiritual nu are dreptul să critice sau să judece un creștin cu privire a credința sa personală în Hristos. Necreștinul nu are discernământ spiritual și, prin urmare, nu poate înelege natura miracolului care a avut loc. Așa cum necreștinul nu-l poate judeca pe creștin, tot așa el nu poate să-I dea învățătură Domnului (vezi v. 16). Nu este decât o mare nerușinare din partea omului firesc să-și ridice glasul împotriva Dumnezeului pe care nu-L recunoaște.
Spre deosebire de acesta, creștinul are „gândul lui Hristos”. Pasajul se încheie cu această afirmație extraordinară. Înțelepciunea lui Dumnezeu nu este decât gândul lui Hristos. Termenul „gând” din textul de față înseamnă „minte” sau „conștiință”. Noi avem conștiința lui Hristos, gândul lui Hristos, concepția lui Hristos. Nu este același termen cu cel folosit de Pavel in Filipeni 2. Acolo este vorba despre caracterul lui Hristos, pe când aici se vorbește despre înțelegerea sau înțelepciunea lui Hristos.
Concluzie:
Ce minunat că noi putem cunoaște gândul lui Dumnezeu! Minunea acestei realități este că toată veșnicia noi vom continua să explorăm gândul lui Hristos, devenind tot mai mult ca El. Ce vast univers de binecuvântări ni se întinde în față! Gândul acesta ne face să ne simțim precum Isaac Newton când a spus: „Sunt ca un copilaș pe malul mării, culegând pietricele și admirându-le, când marea cea măreață mi se întinde în față”.
Așadar, Pavel culminează un subiect important cu o idee măreață. Ceea ce le spune corintenilor este că, dacă ei experimentează inițierea spirituală, iluminarea spirituală și interpretarea, vor cunoaște gândul lui Hristos. Și a cunoaște gândul lui Hristos înseamnă a avea unitate în gândire, în viață, în trăire. În gândul lui Hristos nu există divizare și nici în biserica locală care cunoaște gândul lui Hristos. Fie ca rugăciunea noastră să sune astfel: „Fie ca gândul lui Hristos, Salvatorul meu, să fie în mine zi de zi, prin dragostea și puterea Sa, controlând tot ceea ce fac și spun!”
Partea A IV-A. Schițe De Predică
Pentru a asculta versiunea audio ale acestor predici în limba engleză vă rugăm să dați click pe următoarele link-uri: Link 1 - In. 11:38-44; Link 2 - In. 13:1-3, Pt. 1; Link 3 - In. 13:1-3, Pt. 2; Link 4 - In. 13:1-3, Pt. 3
Titlu: Spălarea picioarelor ucenicilor
Punctul #1: Trebuie să înțelegem bazele adevăratei slujiri (1-3)
1. Bazele adevăratei slujiri constă în încrederea care vine din cunoaștere
(1a) Cunoașterea destinației noastre și cum ajungem acolo (1a)
- “Isus a știut că a venit ceasul …”
(1b) Cunoașterea identității și a rolurilor noastre (3a)
- Isus știa… că Tatăl îi dăduse toate lucrurile în mâini”
(1c) Cunoașterea originii noastre și a scopului nostru (3b)
- Isus știa…că a venit de la Dumnezeu și că merge la El
2. Bazele adevăratei slujiri constă în motivația care vine din dragoste (1c)
(2a) Motivația care vine din dragoste este arătată în obiectul acelei dragoste (1c)
- “iubindu-i pe ai Săi”
(2b) Motivația care vine din dragoste este arătată în amploarea acelei dragoste (1d)
- “iubindu-i pe ai Săi care erau în lume i-a iubit până la capăt”
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The Net Pastors Journal, Rus Ed 23, Весеннее издание 2017
Весеннее издание 2017
Автор:
Др. Роджер Паскоу, президент
Институт Библейской Проповеди
Кембридж, Онтарио, Канада
(http://tibp.ca/)
“Укреплять Церковь через Проповедование Библии и Руководство”
ЧАСТЬ I: СИЛА Проповеди, Ч. 6
Сила Писания Через Проповедь
В последнем издании этого журнала, мы обсуждали силу Писания через самого проповедника. В этом выпуске мы будем обсуждать силу Писания через проповедь. Писание сильно в проповеди, потому что
1. Библейская Проповедь Позволяет Богу Говорить, Не Человеку
Мы - голос Бога, что говорит Слово Божье к Божьему народу посредством силы Святого Духа. Следовательно, мы можем объявить: "Так говорит Господь!" Это то, что Бог считает важным. Это единственное, что имеет вечную актуальность и силу. Люди должны слышать голос Бога неделя за неделей по мере того, как вы декларируете Слово Божье. Библейская проповедь “убирает” проповедника и дает место Слову Бога. Тогда, Слово Божье работает с властью в сердцах людей.
Библейская проповедь фокусируется на Боге, а не человеке. Библейская проповедь ориентирована на Бога (Его волю, Его цели, Его планы, Его личность, Его работы и т. д.), а не на человеке (его проблемах, его потребностях, его желаниях и т. д.). Я не говорю, что Библия не говорит о проблемах в жизни - это, безусловно, так как в ней есть все, что нам нужно для жизни и благочестия (2 Петра 1: 3.). Но то, что я говорю, то смысл всей библейской проповеди - раскрыть богословскую истину - то, что она говорит нам о Боге - и затем применить ее к нашей жизни. Упор на так называемые "ощутимые потребности" во стольких многих проповедях сегодня производит поколение библейски неграмотных и духовно незрелых христиан. Он акцентирует внимание на "моих потребностях и моих проблемах", а не на Боге. Библейская проповедь, наоборот, ориентирована на "реальные нужды", независимо от того ощутимые ли они или нет. И эти нужды удовлетворяются в Писании и через познание Бога.
2. Библейская Проповедь Раскрывает Разум Духа
Дух Божий раскрывает значение и применение Писания к проповеднику, по мере того, как он изучает текст и готовит свою проповедь. Дух Божий также раскрывает смысл и применение Писания относительно аудитории по мере того, как проповедник излагает текст. Таким образом, люди становятся образованными в истине Писания, и Святой Дух приводит их к послушанию истине.
3. Библейская Проповедь Охватывает Всю Волю Бога
Она раскрывает веру во всех ее деталях. Это не субъективная вера грешника, который верит, но объективная вера евангельской христианской церкви - богословская истина. Церковь построена на учении апостолов, чьи послания дают нам практические наставления и богословскую истину.
Проповедник, который изъясняет проповедь, будет проповедовать систематически через Писание, и он будет проповедовать библейское богословие. Таким образом, он будет "проповедовать веру" — т. е. великие доктрины христианской церкви. Такая проповедь удержит от богословских ошибок, ереси, через "верно преподающего слово истины» (2 Тим. 2:15), и будет созидать христиан в их самой святой вере.
Таким образом, библейская проповедь ободряет сбалансированное служение проповеди, по мере того, как вы проповедуете систематически через Слово Божье. Поступая таким образом вы проповедуете баланс этической и доктринальной истины. Вы проповедуете всю волю Божию. Это удерживает проповедника от соблазна проповедовать на тему домашних животных и подобное.
4. Библейская Проповедь Помогает Создавать Единство В Церкви
Когда ожидание типа и содержания проповеди устанавливается и согласовывается, это помогает объединить церковь и установить атмосферу гармонии и сотрудничества между проповедником и собранием. Поскольку библейская проповедь ориентирована на центральность Слова и господство Христа, а экспозиционная проповедь основана на ожидании от собрания и практики проповедника, тогда и проповедник, и аудитория, которой он проповедует, имеют что-то общее между ними, а именно - Божье Слово - основа для веры и практики, и, следовательно, основа для проповеди.
5. Библейская Проповедь Увеличивает Духовную И Нравственную Власть Церкви
Грех имеет место во многих церквях сегодня. Стандарты мира вползают в церковь. Библейская проповедь помогает очистить духовную жизнь церкви, потому что она приводит людей в контакт со Словом Божьим и его требованиями к святости. Она приносит все Слово Божье, чтобы ответить на всех моральные и практические вопросы, с которыми сталкивается церковь. Эти вопросы не решаются общественным мнением в церкви или лидерами церкви, но решаются по Слову Божьему.
Кроме того, библейская проповедь - сильная, поскольку она пробуждает жажду и голод по Божьему Слову у людей. Когда Библия проповедуется, люди начинают приносить свои библии в церковь и начинаю изучать ее самостоятельно. Таким образом, она способствует духовному росту людей, порождая духовное образование, назидание, и зрелость.
Библейская проповедь держит церковь на пути духовном и нравственном, потому что личное и общее послушание всех требуются в Его Слове. Когда Слово Божье проповедуется и толкуется, оно подводит людей к праведным требованиям Святого Бога, и Оно призывает их быть послушными тем святым требованиям. Библейская проповедь держит церковь на верном пути - духовно, практически, этически и доктринально.
6. Библейская Проповедь Требует Тщательного Изучения Слова Проповедником
Количество времени, что проповедник проводит за изучением Слова и в молитве, имеет прямое отношение к силе проповеди. Если мы даем приоритет изучению Слова и молитве в течение недели, только тогда у нас есть власть у алтаря. Р. Г. Ли однажды сказал: "Вы не можете жить на обезжиренном молоке в течение недели и проповедовать сливки в воскресенье." Прилежное изучение Слова, молитва, и близость с Богом является ключом к эффективной и сильной проповеди. У. А. Крисвелл сказал: "Ни один человек не может удовлетворить требований алтаря, постоянно и усердно не изучая материал."
Кабинет для изучения - это уединенное и спокойное место, где проповедник проводит время с Богом, и где Святой Дух озаряет его понимание Слова. Это невозможно делать в среде шума и суеты. Только тогда, когда проповедник полностью готов из того времени изучения Слова в этом месте, он может выйти к кафедре с уверенностью, что он имеет что-то от Бога. Г. Ч. Браун Младший сказал: " Нет никакой замены глубокому знанию слов и мыслей текста" Джон Кальвин однажды сказал: "Никто никогда не будет хорошим служителем Слова Божьего, если он не изучает его усердно и Чарльз Сперджен сказал:" Тот, кто больше не сеет в исследование, не будет иметь успеха у алтаря".
По мере вашего изучения ждите Бога, пока Он не придет и не даст вам послание из текста Писания. Это вопрос ожидания перед Богом в том, чтобы Он вел к посланию для людей. На самом деле, это самое главное, что должно сопровождать изучение. Послание должно быть огненным, и этот огонь только Бог может дать. Любое другое послание не будет иметь огня от Бога.
7. Библейская Проповедь Позволяет Слову Завершить Задачу
Пояснительный проповедник может цитировать Исаия 55: 8-11. Божьи мысли и пути гораздо выше, чем наши, и Его Слово не возвращается тщетным. Слово Божие пришло к нам так же, как дождь сходит с небес, и Оно выполняет свою задачу по мере того, как оно проповедуется точно и полностью для людей.
Слово Божье будет выполнять задачу, которую Бог посылает, потому что "Слово Божие живо и действенно и острее всякого меча обоюдоострого: оно проникает до разделения души и духа, суставов и мозгов, и судит помышления и намерения сердечные "(Евр. 4:12). Эта уверенность дает проповеднику комфорт и ободрение, что его усилия не напрасны, и его слабость будет явлена в силе Бога через Его могущественное Слово. Первая задача провозглашенного Слова заключается в преобразовании жизней. Экспозиция Писания преобразует святых (в том числе и проповедника) и грешников.
8. Библейская Проповедь Вновь Возрождает Потерянный Приоритет Проповеди
Почему проповедь потеряла свой приоритет? Проповедь потеряла свой приоритет, поскольку некоторые люди имеют плохое мнение о проповедниках и проповедях. Некоторые люди имеют низкое мнение о проповеди, поскольку они сместили фокус с алтаря на консультирование. Современные церкви, кажется, думают что светские стратегии - ответ на проблемы народа больше, чем духовные подходы.
Некоторые люди имеют низкое мнение о проповеди, потому что они не понимают того, что делает Бог. Они не молятся за души или за духовную победу. Они не понимают атак сатаны против слуг Божьих. Для них, до тех пор, пока служение и программы церкви продолжаются, все в порядке.
Дискредитация проповеди актуальна для нашего времени. Люди дискредитируют проповеди, говоря проповеднику, чтобы он не проповедовал о них, либо обвиняя его в проповеди слишком долго. Вместо этого, люди более должны думать по поводу содержания и силы послания, чем долготы послания. Вдобавок, некоторые проповедники сами по себе дискредитируют проповеди, рассказывая в ней истории и шутки, и выказывая плохое отношение к задаче проповедника. Часто проповедники думают, что их проповедь не оказывает никакого влияния, и это излишне.
Насколько важно проповедовать? Проповедь является первоочередной задачей пастора, и тоже самый важный аспект его служения. Величайшей опасностью пастора является участие в вещах менее важных и пренебрежение проповедью. Проповедник занимает должность высшей привилегии и ответственности, потому что он является Божьим рупором. Это - самая большая честь говорить Божье Слово для Бога. Не существует ничего более важного, чем то, о чем проповедует проповедник, потому что когда он проповедует, он выполняет свое божественное поручение.
Алтарь является центром работы Божьего Царства. Это линия фронта духовной битвы, что ведется в каждом поколении. Проповедь и алтарь являются могущественными орудиями Бога против духовной холодности и апатии в церкви. Через проповедь будут спасены неспасенные, будут удовлетворены потребности людей, и их духовная жизнь будет изменена для славы Божьей.
Поддержание фокуса и энергии в задаче проповедника - наиболее важная задача пастора. Другие обязанности требуют внимания, но пастор должен быть всегда сосредоточен на своей главной задаче - проповеди. Соответственно этому в первую очередь, проповедник должен помнить, что он принадлежит и служит Господу Иисусу Христу - не собранию, не деноминации, или любому из многочисленных неотложных дел, встречающихся на пути. В самом деле, это отсутствие, и невнимательность к библейской проповеди, что, по крайней мере, в меру, приходится на беду нашему современному обществу. Мораль не станет важной среди нашего народа, пока не будут изменены наши проповеди у алтаря.
9. Библейская Проповедь Восстанавливает Потерянную Силу Авторитета Библии
Основа библейской (экспозиционной) проповеди - авторитет Библии - то, что Библия является основным стандартом для всех вопросов веры и практики. Задача, стоящая перед библейской властью пришла в первую очередь в эпоху Просвещения (возраст причины). Как Дэвид Аллен указывает, "Современность не доверяла власти. Постмодернизм демонтирует власть ".
Споры по поводу библейской власти быстро перерастают в споры о библейском толковании. И таким образом, начинаются трения в отношении того, что он говорит, что это значит, и как это относится к нам сегодня.
Сила для проповеди строится или рушится на этом вопросе библейской власти. Если вы отрицаете авторитет Библии, ваша проповедь не будет иметь духовной силы. Если вы признаете и поклоняетесь ему, ваша проповедь будет иметь духовную силу. Библейская власть означает не только Писание, которое истинно во всем, что оно подтверждает, но и что Писание является обязательным во всем, что оно предписывает.
10. Библейская Проповедь Делает Библию Средоточием Поклонения
Слово Божие занимает центральное место для поклонения Богу. Библия становится центром нашего поклонения только тогда, когда является главным центром изучения проповедником. Библия будет центральным пунктом наших богослужений, только в том случае, если проповедник трудился, изучая ее и готовясь к проповеди, и только тогда, когда проповедник представляет свою проповедь в жертву Богу.
Проповедь - не обязанность проповедника угодить людям или руководителям церкви, но угодить Богу. Когда проповедь проповедуется проповедником, как приношение Богу, тогда проповедник смотрит только на Бога в плане ободрения его проповеди.
Проповедник - Божий слуга, доставляющий послание Бога, полагается на Слово Божье и силу Духа Божьего. Когда проповедник проповедует Слово, соответственно, тогда это - жертва Богу. Затем он предлагает проповедь обратно Богу, и только Бог может по-настоящему оценить ее и принять. Поэтому мы должны готовиться и проповедовать, как для Бога, потому что Бог - наша аудитория прежде всего, и его разрешение на нее - это все, что имеет значение. Чтобы проповедь была приношением для Бога, она должна нам чего-то стоить, а именно - серьезного труда и молитвы в изучении Слова. "Проповедь, которая нам ничего не стоила, ничего не совершит" (Jowett).
Часть II: Подготовка К Проповеди
План проповеди, Ч. 3 (продолжение): Проверка основных пунктов проповеди
В прошлом издании этого журнала, я говорил о том, как сделать план вашей проповеди - в частности, как проверить ее основные пунктики. Я сказал, что основные пункты проповеди должны отличаться гомелитически и быть гармонично связанными между собой.
Я думал, что это могло бы быть полезно для вас, если я дам вам несколько примеров из моих собственных набросков проповедей, и могло бы помочь вам увидеть, как основные пункты отличаются друг от друга, и также гармонично сочетаются друг с другом, будучи привязанными к общей теме.
1-Е Коринфянам 2: 1-5
Тема: Проповедь Евангелия
1. Когда вы проповедуете Евангелие, ваше послание должно быть убедительным (1-2)
(1а) ... не из-за вашей речи или мудрости (1)
(1б) ... но из-за Христа и его дел (2).
2. Когда вы проповедуете Евангелие, ваше послание быть сильным (3-4)
(2а) ... не из-за вашего лица и слова (3-4a)
(2б) ... но из-за действия и работы Духа (4б)
3. Когда вы проповедуете Евангелие, ваше послание должно быть полезным (5)
(3а) ... не из-за веры в человеческую мудрость (5а)
(3б) ... но из-за веры в Божью силу (5б)
Галатам 3: 10-14
Тема: Оправдание перед Богом
1. Если вы полагаетесь на свои силы, то вы - осуждены (10-12)
(1а) ... потому что вы не можете соблюсти весь закон (10)
(1б) ... потому что праведность только по вере (11-12)
2. Если вы полагаетесь на работу Христа, то вы - блаженны (13-14)
(2а) ... потому что осуждение закона переходит ко Христу (13)
(2б) ... потому что благословение веры дается нам (14)
Галатам 5: 16-25
Тема: Жизнь в духовной свободе
1. Жизнь по Духу - жизнь конфликта (16-18)
2. Жизнь по Духу - это жизнь контраста (19-23)
3. Жизнь по Духу - жизнь распятия (24)
4. Жить Духом - жизнь уподобления (25)
Филиппийцам 3: 1-14
Тема: Доверять Христу больше, чем себе
1. Когда мы верим Христу, наши перспективы меняются (4-8в)
(1a) Что когда-то значило для меня все (4-6), теперь - ничего (7)
(1б) То, что раньше ничего не значило, теперь значит все (8а-в)
2. Когда мы доверяем Христу, наша ель меняется (8г-11)
(2) Наша пожизненная цель состоит в том, чтобы стать похожим на Христа (8d-10)
(2б) Наша жизненная цель состоит в том, чтобы быть со Христом (11)
3. Когда мы доверяем Христу, наша цель меняется (12-14)
(3) Мы откладываем то, что было в прошлом (12-13a)
(3б) Мы следуем за тем, что есть будущее (13б-14)
Колоссянам 1: 24 - 2: 1-5
Тема: Задача пасторского служения
1. В пасторском служении ... мы страдаем ради церкви (24)
2. В пасторском служении ... мы служим в качестве управителей церкви (25-29)
3. В пасторском служении ... мы стремимся к духовности церкви (2: 1-5)
Колоссянам 2: 13-15
Тема: Переход от духовной смерти к жизни
1. Бог присвоил нам два больших преимущества (13)
(1a) Он присвоил нам духовную жизнь
(1б) Он присвоил нам прощение грехов
2. Бог победил для нас двух великих врагов
(2) Он завоевал требования этого закона (14)
(2б) Он победил силы сатаны (15)
1 Фессалоникийцам 1: 1-10
Тема: Портрет модели церкви
1. Люди, для кого Бог в центре всего, известны тем, что они делают (3)
(1a) Мы демонстрируем нашу веру через дела (3а)
(1б) Мы демонстрируем нашу любовь через служение (3б)
(1в) Мы демонстрируем нашу надежду через настойчивость (3в)
2. Люди, для кого Бог в центре всего, известны тем, что они знают, кто они (4-10)
(2) Мы - живые свидетельства спасительной силы Евангелия (4-5)
(2б) Мы - живые свидетельства преображающей силы Евангелия (6-10)
1 Тимофею 3: 14-16
Тема: Характер Божьего дома
1. Наше поведение определяется характером церкви (14-15)
(1а) Это - Церковь живого Бога
(1б) Это - столп истины
(1в) Это - основание истины
2. Наше исповедание направлено посланием церкви (16)
(2а) Церковь исповедует воскрешение Христа
- Он “воскрес во плоти"
- Он, был “доказан Духом"
(2б) Церковь исповедует свидетельство Христа
- Свидетельство ангелов ( "Его видели ангелы")
- Показания среди людей ( «Он был проповедован среди язычников")
(2в) Церковь исповедует ответ Христу
- Ответ на земле ( "уверовали в мире»)
- Ответ неба ( "принят в славе")
(2c) The church confesses the response to Christ
- the response on earth (“believed in in the world”)
- the response of heaven (“received up in glory”)
Евреям 12: 18-24
Тема: Приближаясь к Богу в поклонении
1. Если вы приблизитесь к Богу на основании своих собственных дел, вы обретете праведный суд Божий (18-21)
(1a) Приблизиться к Богу на основании Его закона - пугающий опыт - власть, страх, смерть, расстояние (18-19)
(1б) Приблизиться к Богу на основании Его закона - осуждающий опыт - вы не сможете с Ним сравниться (20-21)
2. Приблизиться к Богу на основании сделанного Христом, вы получите искупительную Божью благодать (22-24)
Когда мы приходим к Богу на основании дел Христа ...
(2) Мы приходим в святой город без ограничений (22) - "на гору Сион и в город живого Бога"
(2б) Приходим на большой праздник без разочарования (23а) - "в радостном сборе и в церковь первенцев"
(2в) Заходим в присутствие Судьи без страха (23б) - "к Судье всех"
(2г) Мы приходим к праведным без изъянов (23в) - "к духам праведников, достигши совершенства"
(2д) Мы приходим к Посреднику без совести - "к Иисусу, Ходатаю Нового Завета"
(2е) Мы приходим через кровь Христа без греха - "к крови кропления, что говорит более, чем Авелева"
Genesis 21: 8-21
Тема: Источником и решения нашей проблемы
1. Проблема часто исходит из наших плохих отношениях (9-10)
- Плохое отношение Сары приводит к недовольству
2. Проблема часто часто исходит из наших плохих решений (11-14a)
- Плохое решение Авраама приводит к трудностям
3. Проблема часто часто исходит из наших плохих условий (14б-16)
- Плохие обстоятельства Агари привели к изгнанию
4. Проблема всегда находит решение в Божьей благости (17-21)
- Изгнание приводит к Божьему вмешательству
Genesis 32: 22-32
Тема: Убегая от Бога
1. Побег из прошлого не решает вашу проблему (22-24a)
(1a) может отделить вас от вашей семьи (22-23)
(1б) может оставить вас изолированным и одиноким (24а)
2. Встреча с Богом приводит вас в чувства (24б-29)
(2а) Встреча с Богом останавливает вас на ваших путях (24б-25)
(2б) Встреча с Богом заставляет вас взывать о благословении (26-29)
3. Встреча с будущим дает новую надежду (30-31)
(3) Вы можете смотреть в будущее с надеждой, когда вы "увидели лицо Бога" (30)
(3б) Вы можете смотреть в будущее с надеждой, когда «солнце, наконец, встает” (31)
Исход 3: 1-10
Тема: Встречая Бога в повседневных событиях жизни
1. Он встречает вас там, где вы находитесь (1)
(1а) ... в обычной деятельности (1a)
(1б) ... в обычном месте (1б)
2. Встречая вас, Он привлекает вас к себе (2-4)
(2а) ... появившись из "горящего куста" (2-3)
(2б) ... обращаясь к вам по имени (4)
3. Встречая вас, Он показывает, Кто Он есть (5-10)
(3) Он показывает, что Он является Святым Богом (5)
(3б) Он показывает, что Он является Верным Богом (6)
(3в) Он показывает, что Он - Бог искупления (7-10)
Бог искупления, который обращает внимание на свой народ (7)
Бог искупления, который освобождает свой народ (8)
Бог искупления, который посылает Спасителя для своего народа (8-10)
ЧАСТЬ III: Выражение Через Отрывок Писания
“Понимание евангелия”
Стивен Ф. Олфорд
Введение
Разобравшись с характером, общением и коммуникацией Евангелия, Павел завершает теперь этот раздел пунктом по пониманию Евангелия. Он ждет тех, кто мог бы сделать вывод из его рассуждений, что до сих пор нет места мудрости в экономике Бога, и что христианская истина находится полностью вне сферы интеллекта. Апостол отвечает на это возражение, указывая на то, что Евангелие действительно содержит мудрость, но эта мудрость является духовной и, следовательно, постигается только духовными средствами. Неспособность понять эти важные факты, стала еще одной причиной разделения среди верующих в Коринфе. Таким образом, Павел исправляет существующее положение, настаивая на том, что понимание Евангелия возможно, если есть:
I. Духовная Инициатива
“Мудрость же мы проповедуем между совершенными, но мудрость не века сего и не властей века сего преходящих. Но мы проповедуем премудрость Божию, тайную, сокровенную, которую Бог предназначил прежде веков к славе нашей»
(1 Коринфянам 2: 6-7). По сути, Павел говорит здесь: «Не думайте, что христианство лишено философии, мудрости, что оно - вне царства обновленного разума. Нет. У него своя мудрость, своя философия. Действительно, то, что Павел показывает здесь, что христианская философия - это окончательная философия. Она не должна проверяться другими философиями. Они должны быть судимы ею.
Поэтому ясно, что Павел рисует четкое различие еще раз между мудростью мира и мудростью Бога. Мудрость мира ограничена "временем". Это в буквальном смысле слово Павел использует. Высшей характеристикой человеческой философии является то, что она всегда ограничена временем, в котором она эволюционировала. Таким образом, в самом прямом смысле, люди ограничены периодом, в котором они живут. Но не так с божественной философией. Мудрость Бога вечна, и, следовательно, неизменна. Павел описывает эту мудрость как тайну, "даже сокровенную, которую предназначил Бог прежде веков к славе нашей» (1 Коринфянам 2: 7). Это мудрость, которая приходит из вечности, вторгается во время, и живет на протяжении веков. Чтобы узнать такую мудрость, мужчины и женщины должны быть духовно инициированы. Именно поэтому Павел использует это слово «тайна». Греческое слово означает "нечто, смысл которого скрыт от тех, кто не был “инициирован”, но ясно, как день для тех, кто был" (William Barclay).
Теперь возникает вопрос о том, как мужчины и женщины могут быть инициированы в мудрости Бога, которая есть не что иное, как откровение Бога о Христе и Его распятии. Ответ на этот вопрос заключается в слове "зрелый", который Павел приравнивает к тем, кто является духовным (стих 15). Это означает, что для того чтобы началось духовное посвящение нужно, чтобы появилось:
1) Духовное рождение «Однако мы говорим, что мудрость среди зрелых ...» (1 Коринфянам 2: 6). Слово «зрелый» означает «взрослый» и отличается от «младенца». Прежде чем может возникнуть развитие и зрелость, должно произойти духовное рождение. В этом весь смысл подхода нашего Спасителя к одному из самых интеллектуальных людей Его дней по имени Никодим. Хотя он был сведущ в философии и знал богословие, он не был рожден свыше, и Спаситель сказал ему: «Истинно, истинно говорю вам: если кто не родится свыше, не может увидеть Царствия Божия» (Иоанна 3: 3). Также 3: 5). Существует только одно царство, в котором можно понять откровение Бога, и это Царство Божье. В это царство невозможно войти иначе, чем как только благодаря духовному посвящению - новому рождению. Но с этим духовным рождением должен также быть:
2) Духовный рост “Однако мы говорим, что мудрость среди зрелых…” (1 Коринфянам 2:6). Уильям Барклай утверждает, что слово, переведенное как «зрелый», описывает «животное или взрослого человека, достигшего высшей точки своего физического развития». Далее он говорит, что «Павел использует это слово для обозначения духовного и умственного прогресса тех, кто может оценить глубины Бога ». Барклай также заявляет:«... тем, кто только недавно пришел в церковь, мы говорим об основных элементах христианства; но когда люди становятся более зрелыми, мы даем им более глубокое учение о том, что означают основные факты». Именно в этом отношении Павел ограничивает понимание мудрости Божьей «инициативой». Мудрость этого мира проходит , или "ни к чему не приводит" (стих 6), но вечная мудрость Бога, представленная миру, предназначена для того, чтобы привести мужчин и женщин к предназначению Божьей славы, в кризисе и процессе посвящения, которое мы называем духовным рождением и духовным ростом. Испытывали ли вы это посвящение от Святого Духа? Без этого опыта вы никогда не сможете понять мудрость Бога, как она проявляется в нашем Господе Иисусе Христе. Но понимание Евангелия включает также:
II. Духовное Просвещение
«Но как написано:« Не видел того глаз и не слышало того ухо, и не приходило то на сердце человека, что Бог приготовил любящим Его ». Но Бог открыл это нам Духом Своим; ибо Дух все проницает, и глубины Божии » (1 Коринфянам 2: 9-10). После духовного просвещения должно быть озарение Духом. Один из самых трудных уроков, которые должны усвоить мужчины и женщины, - это то, что наблюдения людей, их внушение и созерцание никогда не смогут проникнуть или обнаружить глубины Бога. Другими словами, философский подход и научный метод ограничены временем и смыслом и могут привести нас к концу человеческого рассуждения. Но там, где человеческое исследование терпит неудачу, преобладает духовное озарение. Таким образом, Павел продолжает доказывать, что если человек обладает духовным рождением и ростом, он может знать:
1) Откровение Духа “«Но Бог открыл их (духовные вещи) нам Своим Духом» (1 Коринфянам 2:10). Чтобы проиллюстрировать свою точку зрения, апостол говорит: «Ибо кто из человеков знает что в человеке, кроме духа человеческого, живущего в нем? Так и Божьего никто не знает, кроме Духа Божия »(1 Коринфянам 2:11). Он говорит просто, что есть определенные вещи, о которых может знать только дух человека. Все знают об этом. Никто не может действительно видеть, что в наших сердцах и знать, что там кроме нашего собственного духа. Теперь Павел продолжает утверждать, что то же самое относится и к Богу. Есть глубокие и сокровенные вещи о Боге, которые знает только Божий Дух, и поэтому только Святой Дух может привести нас к пониманию разума Божьего. Чтобы выразить это иначе, есть области истины, которые нельзя найти без помощи людей. Только Святой Дух должен открыть их нам. Вот почему, когда Господь Иисус оставил Своих учеников, Он пообещал им Святого Духа, который научил бы их всему и напомнил бы им все (Иоанна 14:26). С откровением Духа также приходит:
2) Исследование Духа "Ибо Дух проникает все и глубины Божии» (1 Коринфянам 2:10). Функция Святого Духа не только выявить истину, как она есть во Христе, но и исследовать истину. Слово "поиск" в нашем тексте является наиболее интересным. Термин встречается в древних рукописях в отчетах профессиональных исследователей, а также при поиске таможенниками. Подобно тому, как опытный таможенник вытаскивает на свет скрытые вещи из чемодана путешественника, так и Святой Дух, более удивительным образом, исследует глубокие и скрытые вещи от Бога, и делает их понятными и доступными для смиренного христианина, который готов довериться Ему (см. также 1 Иоанна 2:20). Это удивительное явление сбивает с толку интеллектуалов всех возрастов. Философы и ученые никогда не были в состоянии понять, как так, что даже неграмотный ум может оценить и обсудить истины, которые совершенно сокрыты от мира в целом. Ответ, конечно, в том, что есть духовное просветление. Господь Иисус радовался этому факту (Луки 10:21; Матфея 16:17).
Знаете ли вы что-нибудь об этом духовном просветлении в вашей жизни? Нет ничего прекраснее, чем поделиться откровением и исследованием Духа Божьего. Любой, кто достиг этого понимания, может сказать вместе с Апостолом Павлом: «Мы приняли не духа мира сего, но Духа, Который от Бога, дабы знать дарованное нам от Бога» ( 1 Коринфянам 2:12). Но для полного понимания Евангелия должно быть не только духовное посвящение и просвещение, но также:
III. Духовное Толкование
"Что возвещаем не от человеческой мудрости изученными словами, но изученными от Духа Святого, сообразуя духовное с духовным" (1 Кор 2:13). Теперь мы достигли момента в речи Павла, где нам нужно очень внимательно следить за тем, что он говорит. Эти слова, которые мы только что цитировали, часто используются в качестве доказательства текста сторонниками словесного вдохновения - доктрины, которая является одновременно библейской и истинной. Но здесь Павел говорит: "мы говорим," не "мы пишем". Таким образом, он имеет в виду не столько вдохновение, сколько толкование. Он учит нас, что знание истины может быть достигнуто путем понимания двух необходимых предметов первой необходимости:
1) Духовное использование языка. «Сие же мы говорим не о том, чему учит человеческая мудрость, но о том, чему учит Святой Дух, сообразуя духовное с духовным» (1 Коринфянам 2:13). Невозможно не подчеркнуть, что тот факт, что тот кто знает разум Божий, также выбирает и слова Божьи, чтобы толковать божественную истину. Это по сути и есть служение Святого Духа. Какое важное значение имеет этот факт для Писания в этот век церкви! Его работа заключается в том, чтобы толковать Библию для мужчин и женщин, которые знают опыт духовного принятия и просвещения. Однако следует подчеркнуть, что Святой Дух никогда не говорит вне контекста божественного откровения, которое мы называем Святой Библией. Вот почему нам нужно уделять особое внимание использованию духовных языков. Ничто не является несущественным. Вот почему Иисус сказал: «Небо и земля пройдут, но слова Мои не пройдут» (от Матфея 24:35). Он также сказал: «... когда придет Он, Дух истины, Он наставит вас на всякую истину ...» (Иоанна 16:13). В этом секрет истолкования: Дух использует Свои собственные слова, чтобы явить нам разум Божий. Но при использовании Духовного языка, есть также:
2) Духовный круг полномочий. «Сие же мы говорим не о том, чему учит человеческая мудрость, но о том, чему учит Святой Дух, сообразуя духовное с духовным» (1 Коринфянам 2:13). Комментаторам было очень сложно изложить это предложение. Некоторые говорят, что это означает «совпадение духовных вещей с духовными словами». Другие утверждают, что он гласит: «истолкование духовных вещей духовным людям». Я лично убежден, что обе позиции верны. Апостол Павел утверждает, что никакое Писание не является личным истолкованием (2 Петра 1:20). У Святого Духа есть круг его полномочий, и через истину, как мы знаем из Библии, есть необходимая поддержка для каждой кардинальной доктрины, которую мы ценим. Более того, у нас есть так называемая христианская традиция, состоящая из вкладов доктринальных людей на протяжении веков. Таким образом, нам не остается гадать о божественном откровении. Нет истины, которая жизненно важна как для христианской духовной жизни так и для практической ее стороны, которая бы не имела поддержку, как божественного откровения, так и христианской традиции. Когда Павел пишет Тимофею о понимании и сообщении божественной истины, он говорит: «И то, что вы слышали от меня среди многих свидетелей, передайте их верным людям, которые также могли бы научить других» (1 Тимофею 2: 2).
Итак, Павел завершает этот удивительный абзац, указывая: «... Душевный человек не принимает того, что от Духа Божьего, потому что он почитает это безумием; И он не может разуметь, потому что о сем надобно судить духовно» (1 Коринфянам 2:14). Другими словами, без духовного принятия, просвещения и толкования истина есть не что иное, как глупость для не возрожденного человека в мире. Он рассматривает откровение, как абсурд. Как только мы это понимаем, у нас есть полное объяснение отношения к духовным вещам, принятого среди не христиан. Поэтому мы должны быть с ним терпеливы и молиться, чтобы они подчинились условиям божественного откровения. С другой стороны, апостол говорит: “... тот, кто духовный судит о всем, а о нем судить никто не может” (1 Коринфянам 2:15). Другими словами, человек, который знает духовное принятие, просвещение и толкование, он обладает способностью, которая позволяет ему просеивать и исследовать божественные откровения, а также человеческое и душевное. В то же время он не может подвергаться экспертизе и суду тем, кто лишен Духа. Ни один не возрожденный человек не имеет права критиковать или судить христианина относительно его личной веры во Христа. Он не обладает способностью духовного распознавания и поэтому не может понять природу произошедшего чуда. Так же, как он не может судить христианина, также он не может указывать Господу, что делать (см. стих 16). Это есть ничто иное, как вопиющая человеческая дерзость, чтобы возвысить голос против Бога, которого он не хочет принять.
В отличие от этого, христианин имеет «разум Христа». Этот отрывок заканчивается потрясающим утверждением. Мудрость Бога есть не что иное, как разум Христов. Слово «разум» здесь означает «интеллект» или «сознание». У нас есть осознание Христа, разум Христа, мировоззрение Христа. Это не то слово, которое Павел использует в Филиппийцам 2. Там имеется в виду расположение Христа; здесь - это понимание умом или мудрость Христа.
Заключение:
Как замечательно, что вы и я можем узнать разум Бога. Удивительно, что на протяжении веков мы будем продолжать исследовать разум Христа, становясь все более похожим на Иисуса. Какая огромная вселенная благословений простирается перед нами! Это заставляет нас чувствовать себя подобно Исааку Ньютону, когда он сказал: «Я, как маленький ребенок, стоящий на берегу моря, подбираю камушек здесь и там, и любуюсь ими, пока великое море бушует передо мной».
Итак, Павел достигает могущественного послания самыми возвышенными понятиями. То, что он говорит коринфянам, состоит в том, что, если они имеют принятие, просвещение и толкование, они будут знать разум Христов. И знать разум Христов - означает знать единство мысли, жизни и практики. В сознании Христа нет разделения и нет разделения в поместной церкви, которая знает разум Христов. О, чтобы наша молитва могла быть: «Пусть разум Христов, мой Спаситель, живет со мной изо дня в день, Своей любовью и властью, контролируя все, что я делаю и говорю».
Часть IV. План Проповеди
Чтобы прослушать аудио версию этих проповедей на английском языке, нажмите на эти ссылки: Link 1 - Jn. 11:38-44; Link 2 - Jn. 13:1-3, Pt. 1; Link 3 - Jn. 13:1-3, Pt. 2; Link 4 - Jn. 13:1-3, Pt. 3
Название: Омовение ног учеников
1: Мы должны понимать основы истинного служения (1-3)
1. Основой истинного служения является уверенность, которая приходит от знания
а) того, куда мы идем, и каким путем приходим (1a)
- «Иисус знал, что пришел его час »
б) того, кто мы и как мы вписываемся (3a)
- Иисус знал ... что Отец отдал все в Его руки »
в) того, откуда мы пришли и почему мы здесь (3б)
- Иисус знал ... что Он пришел от Бога и идет к Богу
2: Основа истинного служения - это мотивация, которая приходит из любви (1в)
a) Мотивация, исходящая от любви, показана в объекте этой любви (1в)
- «полюбив своих»
б) Мотивация, исходящая от любви, показана в степени этой любви (1г)
- «полюбив своих, которые были в мире, он возлюбил их до конца»
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